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quinta-feira, 3 de julho de 2025

Máquinas da corrupção

 

Há tantas formas de escravizar um povo,

Os senhores de engenhos dando ordens,

Para os seus capatazes. 

Fomentando leis,

Movendo as máquinas da corrupção. 

Enquanto,  a população de bem,

Sem saber recorrer a quem –

Sobrevive a base do terrorismo.

Mudaram as ferramentas, 

Forjaram outro tronco, porém, mais letal.

Unem-se para se tornarem mais cruéis, 

Impondo o medo e o desespero. 

Incrementam leis,

Demasiado fanatismo.

Mexendo os pauzinhos,

Para se darem bem.

Usando o poder paralelo, 

Empurram goela à baixo o caos. 

Expandindo territórios, 

Forçando uma fuga indesejada. 

Quem na verdade  quer deixar os seus,

No meio dessa empreitada?


Envolvidos pela tormenta, 

A corda arrebenta no lado mais fraco.

No entremeio da favela,

A transmutação da senzala.

Um corpo procurando abrigo,

Tentando se proteger no frágil barraco.

É o que possuímos no século XXI, 

Todos os conflitos, mais um.

Não importa qual seja a guerra,

A humanidade em queda livre, involução. 

Colaborando com a baixa densidade,

Esta é a triste realidade na Terra.

Quem consegue ser feliz de verdade, 

Beirando a perfeição?

Nada é cem por cento garantido, 

Cada um tem o seu pecado. 

Movimentado essa velha engrenagem, 

O sangue escorrendo na sarjeta,

Infelizmente,  não é nenhuma miragem. 

Onde tentamos fazer das tripas coração, 

E não é uma escolha e, sim, afirmação  -

Em uma infinita, dolorida alucinação. 


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