Há tantas formas de escravizar um povo,
Os senhores de engenhos dando ordens,
Para os seus capatazes.
Fomentando leis,
Movendo as máquinas da corrupção.
Enquanto, a população de bem,
Sem saber recorrer a quem –
Sobrevive a base do terrorismo.
Mudaram as ferramentas,
Forjaram outro tronco, porém, mais letal.
Unem-se para se tornarem mais cruéis,
Impondo o medo e o desespero.
Incrementam leis,
Demasiado fanatismo.
Mexendo os pauzinhos,
Para se darem bem.
Usando o poder paralelo,
Empurram goela à baixo o caos.
Expandindo territórios,
Forçando uma fuga indesejada.
Quem na verdade quer deixar os seus,
No meio dessa empreitada?
Envolvidos pela tormenta,
A corda arrebenta no lado mais fraco.
No entremeio da favela,
A transmutação da senzala.
Um corpo procurando abrigo,
Tentando se proteger no frágil barraco.
É o que possuímos no século XXI,
Todos os conflitos, mais um.
Não importa qual seja a guerra,
A humanidade em queda livre, involução.
Colaborando com a baixa densidade,
Esta é a triste realidade na Terra.
Quem consegue ser feliz de verdade,
Beirando a perfeição?
Nada é cem por cento garantido,
Cada um tem o seu pecado.
Movimentado essa velha engrenagem,
O sangue escorrendo na sarjeta,
Infelizmente, não é nenhuma miragem.
Onde tentamos fazer das tripas coração,
E não é uma escolha e, sim, afirmação -
Em uma infinita, dolorida alucinação.
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