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sexta-feira, 11 de julho de 2025

Crônica de 10/07/2.025


 

Não quero pensar muito...

Ainda mais nesta sociedade fria que nos rodeia.

Sem um pingo de acolhimento, 

Cobrando rótulos,  

Desejando colocar todos em gavetas.

Classificar-nos como aptos ou não aptos –

De uma extrema perseguição. 


E, no meio dessa colônia de Babel,  

Onde excluem aqueles que não pensam iguais.

Agora eu te pergunto:

- Qual é a graça ser mais do mesmo, deliberadamente um par de jarros?

Se a grande novidade é o novo,

O diferente em sua total energia positiva.


Quero o novo – O surreal -

Onde podemos harmonizar os pensamentos.

Em troca de um bem comum,

E, não monopolizar beirando o ridículo,

A prepotência humana. 


Quantas chances perdemos de conhecer pessoas incríveis?

Quantas vezes desperdiçamos sem ao menos nos darmos conta do extraordinário bem próximo,

Sem fazermos menção de nos levantarmos.

Ou promover qualquer movimento para que isso possa vir acontecer,

Somos fadados à permanecer em nossa zona de conforto.


O nosso potencial é muito delimitado, 

Há sempre a ofuscar a nossa visão uma contínua de fumaça. 

Como também existe o outro lado,

Oferecendo uma translúcida perspectiva de vida -

Basta com que saibamos explorá-la com inteligência. 

E desse modo, possamos reconstruir outro cenário mais abrangente,

Nem tudo o que nos é oferecido, 

Deve ser contemplado como algo comum.

É preciso que a humanidade possa cessar e repensar as atitudes, 

De um modo mais abrangente e menos sutil –

Cada vez mais destrutivas, pensando apenas em uma minoria –

Para os nossos irmãos, 

Com o pé de igualdade. 


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