Jogadas na Internet as distrações,
Fake news, a intolerância.
Nas redes, diluídas comoções,
Alienados pela ignorância.
Turbinando as manipulações,
Alta demanda de interações.
Colocando em risco a população,
Gazes tóxicos, deliberada poluição.
A olho vistos, pelas janelas,
Vidros embaçados, nenhuma aquarela.
Más notícias verdadeiras, diante da tela,
Espelhando horizontes de destruição.
A humanidade em pé de igualdade,
Afundando-nos neste mar de lama.
Quem sabe, areia movediça,
Condenando a Natureza, vil injustiça.
Gritos ecoam, nesse velho drama,
Qual o fundamento, na triste realidade?
Onde estarão as perspectivas de vida,
Diante de tal retrocesso, realismo?
Prezando os interesses governamentais,
O poder apocalíptico do capitalismo.
Ignorando estatísticas, antigos anais,
Escancaram a fome e o lamento, dívidas.
Nesses parâmetros, inexistente progresso,
A devastação em largos passos.
Transmutando-se o oxigênio, artigo de luxo,
Aos menos favorecidos, restarão o lixo.
O chorume escorrendo pelas portas,
Abrindo-se rios, sem compotas.
No futuro próximo, dolorida realidade,
O homem no papel de algoz, perversidade.
As queimadas em rastros, a Terra dizimada,
A fauna e a flora sempre ignoradas.
Sem chances para as próximas gerações,
Se não mudarmos com o Planeta, as relações.
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