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quinta-feira, 9 de junho de 2022

Não há remorso


A culpa, às vezes, corrói a nossa alma,
Por que agimos dessa forma?
Não tem como reverter os fatos?

A humanidade –
Perdendo-se cada vez mais,
Descarrilhando em suas próprias escolhas.
Culminando em um suicídio involuntário,
Também coletivo.

Falsas mensagens,
Propagandas enganosas –
Um duelo torpe com a realidade.

A crueldade nua e crua,
Estampada em nossos olhares.
A dor alheia nos alimentam de tal forma,
Fomentando a ostentação sem sentido.

Não há remorso,
Pelos corpos espalhados no chão.
Contentando-nos com o banho de sangue,
Gargalhando às custas do sofrimento humano -
Sem engano.
Se deles não temos piedade,
Quem dirá dos animais.
Regozijando-nos –
Tomando posse do que não é nosso.
Ideias estapafúrdias –
Controlam a mente,
Deixando o ódio dominar.

***

Essas questões –
Não serão mudadas –
De um momento para o outro,
Agindo em prol da involução.

Quanto menor os questionamentos,
Melhor para os governantes:
Que de pouco a pouco,
À olhos vistos,
Arrancam o mínimo que possuímos.
O que desejam,
É nos ver rastejando como vermes,
Famintos à míngua –
Aceitando qualquer migalha,
À troco de nada –
Promovendo o caos.

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