Quem desejar colaborar com a manutenção do Blog Poesia Translúcida, é muito simples: Pix 21987271121. Qualquer valor, o mínimo será muito bem vindo! Muito grata!

domingo, 26 de junho de 2022

A própria língua

 


É impressionante,
Todo e qualquer tipo de razão.
Levando-nos a nocaute –
Como se fosse o abate.

Vidas sobrecarregadas,
Com a discriminação.
Horrenda acusação:
De vitimização.

Em uma sociedade,
Que morde e assopra.
Antes alguma ajuda,
Hoje em dia –
Nenhuma migalha.

O dinheiro,
E sua desvalorização.
Aos pobres –
Resta apenas a inflação,
Retirando o poder de compra.
Cadê o seu quinhão?

O que se vê,
São injustiças para todos os lados.
Mesquinhos espíritos –
De políticos desalmados,
Em constante proliferação.
Enquanto, aqui desse lado,
Apodrecemos humilhados -
Na sarjeta vilipendiados.

Por onde anda –
O verdadeiro x da questão,
Para a tão sonhada modificação?
O solo urbano – As matas,
Sob um total escárnio e difamação.
Propinas a dar com o pau –
Proliferação.
Estado omissor –
Vil constatação.
O progresso a Deus dará,
Total falta de equalização.

Enquanto, pela mídia,
Testemunhamos o descaso –
As fake news à deriva,
Atingindo a sua meta.
Entretanto, surpreendemo-nos –
Com os números irrisórios,
Alcançando a seta.

Para o que é errado,
Tachado como normal –
Batemos palmas.
Contudo, pouco a pouco,
Morrendo a míngua –
Mordendo a própria língua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário