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quinta-feira, 12 de maio de 2022

Infinita trilha


Quantas vezes desejei sempre mais?
Recebendo apenas a indiferença,
Tudo bem!
Eu sei,
Nada é como desejamos.
Entranharam em nossa mente:
A manipulação,
Queira mais do que possa ter.

Mas em dividendos,
Não há o sentimentalismo –
No capitalismo.

Quero o necessário,
O bastante –
Exceto o modismo.

Quantas verdades poderiam ser ditas?
Outras tantas são sufocadas,
Na busca pelo anseio.

Uma enorme vontade em ter,
Os pés no chão e a cabeça na lua.
Doidivana imaginação,
Brincando com a pacata ilusão.

Entorpecendo em devaneios,
O submundo –
O receio.
No emaranhado de emoções,
Entrelaçado.

Uma nuvem cinzenta,
Pairando sobre o cotidiano.
Derrubando –
Desfazendo os planos.
De conquistar o ensejo,
Desatando os nós –
Fugindo do perigo.
O clamor pela justiça,
A ajuda para os necessitados.

No entanto, deparamo-nos –
Como seres vagantes.
Por condições melhores –
Rastejantes.
O que nos sobram:
São apenas migalhas,
Em uma infinita trilha –
De intolerância.

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