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sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Resiliência em combustão

 

Semelhantes,
Diante a introspecção de conteúdos.
Desfavoráveis quanto a nossa condição humana,
Corpos volúveis – Frágeis.
Em meio a eternidade do tempo,
Quantas questões a serem resolvidas?

O mesmo tempo que engrandece é tão efêmero,
Quanto a veleidade do infinito.
Entorpecidos por nossa própria insignificância,
Embriagados em dissonante vaidade.
Na soberba que vicia,
Em palavras sem nenhum fundamento.
Castelos desmoronando em mentes inférteis,
Na propagação do caos –
Transitória maldade.

Inquieta felicidade,
Arbitrária realidade.
As perguntas são infundadas,
Sem nenhum alicerce.
A base corroída pela ferrugem,
Que se apodera de tudo.

Incontáveis são os tombamentos,
A injustiça realizando tragédias.
Incontáveis – Desfavoráveis  -
Sem memória,
Intolerante perspectiva –
Sem nenhuma expectativa.

Alimentando a solidão,
Causando angústia.
Na espera por dias de paz,
Como faremos –
Se não corremos atrás?

Pertinente alucinação,
O que será do futuro –
De seres manipulados?
Ao bel prazer – Aniquilados,
Sem nenhum resquício de remorso.
Incerta constatação,
A resiliência em combustão.

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