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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Clamor estressante

Supremacia engatilhada,
Democracia ameaçada.
Vil realidade,
A perversidade.
Aos incautos,
Mostrando a verdadeira face.
O inferno –
Desabando sobre as nossas cabeças.
Longínquas fantasias distorcidas,
Bombardeando-nos a mídia.
Como distinguir o que é real,
Ou fake news?

Ameaças aterradoras,
Nadando contra a correnteza –
De um mar de lama.
Levados à revelia,
Julgados como se fôssemos um nada.
Seres desprezíveis,
Lembrados em um momento oportuno.
À mercê de sórdidos planos,
Palavras doces,
Usadas no momento certo.
A falsidade impetrando,
Cortina de fumaça -
Famigerado teatro.

Quantos votos,
Contabilizados nas urnas?
Uma população iludida,
Não sei com o quê.
Acreditando em um monte de mentiras,
Promessas esquecidas com o tempo.
O desgaste sub-humano,
Acontece ano após ano.
Desacreditados –
Quando se deu o engano?

São as semelhantes histórias,
Seguindo as disfarçadas trajetórias.
Onde haveria maior leveza,
Gera um clima pesado de resiliência.
Na obrigação de provarmos o que somos,
O tempo inteiro.
Perante a justiça,
Um clamor estressante.

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