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quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Ostentação nefasta

 


A humanidade:
Seres servis.
Procriando-se em alta demanda,
Transformando a experiência em hostil.

A grande maioria sem o menor resquício,
De consciência.
Destruindo o que encontra pela frente,
Em prol do desmedido capitalismo.
Ostentando o poder e a ganância,
De modo descrente.
Como sobreviver neste lugar incrédulo?

Uma luta desleal,
Onde o mal convence muito mais,
De maneira perspicaz.
Em tamanha ousadia,
Não há sacrifícios.

As fake news,
Espalhando-se feito rastilho de pólvora.
Atingindo a cada um de nós,
Sem piedade.
A compaixão e o respeito,
Riscados do vocabulário.

O que presenciamos é o caos,
O desmantelo –
Da sociedade hipócrita,
Vestindo-se de falsa burguesia.
Uma luta desleal,
Eterno cabo de guerra -
Promovendo atrocidades.

No meio dessa batalha campal,
Do governo o aval.
A população sofrida,
Do básico desprovida.

Como ponderar a ressignificação?
Do Estado sem ponderação,
Que tenta resolver o inevitável –
Na ponta do fuzil,
Promovendo o derramamento de sangue inocente –
Por motivo fútil,
O mártir na contramão da razão.

Ordens nefastas,
Comemorando o mal agouro.
Tempestade sombria,
A realidade fugindo de nossas mãos.

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