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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Combustível da ignorância


A humanidade,
Vencendo o prazo de validade.
Descendo a ladeira,
Ao sabor da crueldade.
Totalmente perecível,
Mostrando-se substituível.

Afunilando-se estão os dias,
Descumprindo-se as regras.
Aproximando-se o momento das trevas,
Nada condiz com o que se prega.

Poucos são os que se salvarão,
Lavagem cerebral,
Para conter a massa –
Em rota de colisão,
O tiro saindo pela culatra.
Idolatrado “mito” servil,
Enchendo a linguiça –
Do Estado pueril.

Não confie em tudo o que está escrito,
Distorcidas são as figuras de linguagem.
Fazendo-se disfarçar de útil,
A grande demanda falida -
Impregnando-se de vivência inútil.

Puxando a sardinha,
Para o lado que se convém.
Nenhuma promessa cumprida mantém,
Aos “analfabetos” –
Impondo a cartilha da intolerância.
Prometendo o caos,
Espalhando o mal –
Ideias –
Ideais dissociativos.

Iminente guerra civil,
Aos seus olhos –
A coisa mais bonita de se ver,
Indescritível prazer.
A maldade reversa,
O progresso em recesso.

Queimando as matas,
O combustível da ignorância.
Vidas e mais vidas,
Ardendo sem compaixão,
Em prol de não sei o que –
Temida liberação.
Povos indígenas massacrados,
Por vil convicção.

Enquanto, dilacerados,
Por uma luta desleal -
A cada segundo é crucial.
No anseio de revertermos este momento,
Dissonante alucinação geral.
Modificar a história,
Traçar outra linha temporal na memória.
Revertendo o grande derramamento de sangue,
Impondo um fim nesta gangue.

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