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sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Densidade ao contrário


Não sou quem transpareço ser –
Toda alma,
Tem o seu modo de expansão.
Na clareza do discernimento,
Dispersa quimera de ilusão.
No tópico que acende,
A transformação.

Dissonante transcendência,
Fugindo da realidade.
Legítima aparência,
No mundo imaginário.
Fluente rio –
A densidade ao contrário.

No infinito –
Efêmera alucinação.
Poeira cósmica,
Transcendente redenção.

Na fantasia que compõe,
Em versos expoentes.
O reverberar cintilante,
Volitando com a criatividade.

O viver é algo surpreendente,
Mesmo que não seja como desejado.
Na resiliência –
Refaz-se os planos,
Em meio aos desenganos.
Mesmo com um recomeço,
Nada tem um fim.
Tudo se transforma,
Para prevalecer o essencial –
O bem.

 

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