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domingo, 11 de setembro de 2022

Desastroso quadro

A vida pertinente,
Milhões de seres –
Indulgentes.
No ato surreal,
Da sobrevivência.
O repúdio,
A adrenalina –
No sangue quente.

Bem e o mal,
A luta entrelaçada.
Desde o início,
Do tempo –
Colocando à prova,
Toda criação.

Reis e rainhas,
Demais governantes –
O enredo da manipulação.
Distopia –
Perfeito estado,
A putrefação.
Onde tudo se deteriora,
À olhos vistos –
À sentimentos crus,
Sobre o prisma –
Incrédulo.

Em constante divagação,
Tornando-nos mecânicos.
Zumbis –
Em pleno século XXI.
A ostentação,
Vale mais do que a atitude -
Em ato primordial.

As coordenadas,
Do que é certo –
Tornam-se invisíveis,
Priorizando bens materiais.
No lugar da individualidade,
Parecer como os outros –
Transformou-se em prioridade.

Gradativamente,
Perdemos a fé,
No que é essencial.
Na transmutação,
Do universo.
A ressignificação,
Deve ser uma constante –
Em nossas vidas.
Para reverter,
O desastroso quadro.

Tudo está pautado,
No simples -
No menor ato de gentileza.
Entretanto,
Parece que nos perdemos,
No meio da estrada.
Desativando a engrenagem –
Do amor.
Desalinhando a conexão,
Uns com os outros –
Religar é primordial.

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