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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Século XXI - Iminência da III Guerra Mundial

 


Guerra insana –
Falsos acordos de paz.
De modo atroz a premeditação,
Crime contra a humanidade.
Entorpecimento cruel,
Trocas de farpas –
Em plena rede mundial.

Acometidos de desespero,
Pessoas que nada têm haver com o conflito.
Nascer foi o delito.
Testemunhas da insanidade coletiva,
O entorpecimento no meio da loucura.
Sob o julgo da ameaça,
De onde vêm as bombas?
O soar das sirenes?
Disseminando vidas –
Mutilando corpos –
Vil entretenimento.
Qual é o melhor lugar para a proteção?

A ganância do poder –
O alto ego gerando conflitos,
Armas e afins super manufaturados,
Acúmulos de riquezas e divisas.

Mísseis em corpos inocentes – O atrito,
Mentes nefastas –
Agindo com o maior grau de perversidade.

A luz dos holofotes –
Palavras contraditórias,
Por detrás das câmeras – Outra realidade –
Os olhares de horror, perplexidade.
Irradiando no âmago, o pavor,
Pelo cessar da artilharia, o clamor.

Protegidos os homens do alto escalão,
Aos cidadãos simples, a missão.
Na mira das armas os combatentes,
Em uma disputa desleal –
Será que haverão sobreviventes?
Arcaico – Fogo inimigo,
À mercê – Fogo amigo,
O mundo em perigo.

O poderio bélico –
A demonstração de forças –
O ataque –
À beira do precipício –
Levando-nos ao buraco.

No modo pacificador,
Gerando maior embate.
Não há momento,
Pode ser a qualquer hora.
A multidão em rota de fuga,
Se é que ela existe.

Ordens dadas e seguidas – À risca,
Advertência cumprida.
Não existe o respeito a vida,
Apertando o botão.
Ofegante a respiração,
O ódio indiscriminado.

As incertezas em movimento aleatório,
De intimidação, infindáveis os repertórios.
No resvalar de segundos –
A iminência do conflito mundial.
Em pleno século XXI – Surreal.
Vivenciando um jogo real,
Repleto de estratégias.
Como em um tabuleiro de xadrez,
Viciadas são as desgastadas peças –
Sórdidos – Corrupção e trapaças.
Sobre a mesa o doentio capitalismo,
O dinheiro condicionando o xeque-mate –
Independente regime político,
O flerte com a morte.

Em tamanha incredulidade,
De longe acompanhando os fatos –
Em total desagravo.
Ideologias megalomaníacas,
No intuito de disseminação do caos –
Manipulação para a involução.

Quanto menor o despertar,
Quanto menos houver a expansão da consciência –
Permaneceremos encarcerados,
Nesta prisão invisível e dissonante.
Com os estampidos das batalhas,
Ecoando em nossos ouvidos.
Tolhidos como irracionais,
Em vivências inúteis.
Desejando sermos iguais,
Seguindo um modismo fútil.
Sem a beleza do ser diferente,
A resistência –
Em novas experiências.
As lições colhendo de forma positiva,
Transmitindo para o outro – Harmonização,
Em perfeito estado de união.

Porém, ao invés do crescimento,
Seguimos a via crucis do caminho reverso.
Para quê o progresso -
Quando o lucro está na escravidão?
Submergidos no egoísmo –
Mostrando-nos maior em vaidade.
Pregando falso moralismo,
Da boca para fora –
Em atitudes anti-cristicas.

Ao invés de acolhermos,
Apontamos o dedo em vil julgamento.
Inexistente discernimento –
De imediato o veredicto.
Cadê o bom senso da noção,
De um olhar contrito?
Dividindo-nos em nações,
Subjugando-nos em crenças.
Ilusória intolerância,
Deixando de lado a esperança.

***

O Planeta Terra é único –
Neste mar de estrelas e galáxias.
Têm a necessidade de cuidados,
Encontra-se negligenciado.
Nós – Seres humanos – Pobres mortais.

A Natureza é a força avassaladora –
Em agonia – Agoniza –
Somos os intrusos – A raça pecadora –
Cometendo crimes –
Pequenos e grandes deslizes.

A Mãe Terra – Como tal –
Tem o poder da regeneração.
De um jeito ou de outro,
Está em estado de recuperação –
Nem que seja necessário os sacrifícios.

Os caminhos estão traçados –
Deus em nada tem haver com isso,
Não interfere.
Aos indignos, presenteia-nos com o livre arbítrio,
Deixando avisado que em toda ação –
Há uma consequência.
Quem tem o sangue nas mãos,
Com a lei do retorno pagará as indulgências.

O homem é o seu próprio predador,
Direta ou indiretamente –
Desde o início, nunca o faz diferente.

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