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domingo, 13 de fevereiro de 2022

Imprevisível ameaça

 


Os sons dos estampidos –
Ofuscando a realidade.
Imprevisível ameaça,
De que lado vem?
Às vezes, fazendo chover,
E não é água –
Chumbo cai do céu.
Realizando o escarcéu,
Dissonante sinfonia.

Transformaram a Terra –
Eu um grande entrevero.
Faroeste urbano –
Em pleno século XXI.
Nos anos 2.000,
Desejávamos a tecnologia –
Futurista.
O que vivenciamos,
É um processo retrógrado –
À mercê da involução,
Sem solução.

O contexto –
Antônimo da chaga aberta,
Enraizando-se em cor de carmim.
Inocentes julgados a revelia,
Julgamentos pautados:
Na cor da pele ou onde se mora,
Tamanha imoralidade.

A injustiça –
Dilacerando vidas,
Aniquilando sonhos.
Usando de força,
Mantendo-nos reféns,
De um sistema insólito.
Sociedade cruel –
Devastadora.

Indícios sórdidos –
Não há a plena conscientização.
Sem valor diante –
Do capitalismo selvagem.
Açoitando-nos –
Amordaçando-nos –
Seres inescrupulosos.

Na dura verdade,
Mantendo-nos com a esperança –
Mesmo que falte o impulso,
Para revidar.
Vozes são caladas,
Na frieza de corações de pedra.

No arrefecer da solidariedade,
Com o único intuito –
De promover a guerra.
Generalizando todo o mal,
Que assim, alimenta-os –
Sugando as nossas energias.

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