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segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Vulnerável liberdade

 

Borbulhando a ansiedade,
Milhões de pensamentos –
Vasculhando a alma.
O raciocínio latente,
À mercê da resiliência.

A sagacidade em contraste –
Com a dura realidade.
Que nos cerceia,
Tira o chão.
Colocando-nos no mesmo parâmetro,
Ponto de ebulição.

A vida –
Em busca da reconciliação.
Na correria diária,
A agitação.
Desconcertante alucinação,
Dando a impressão –
De estarmos jogados ao leu.
Em um laboratório,
O livre arbítrio como presente.

Vem a tormenta,
Vulneráveis feito papel.
Jogando nas costas a culpa insurgente,
Transformados em seres odiados –
Prontamente para servir,
De maneira hostil.
Em busca do capitalismo,
Escravizados.
A liberdade como quimera,
Constante loucura –
Para conquistar a sedução.

Alienados –
Aprisionados –
Sob o véu do esquecimento.
Alguns agraciados,
A maioria condenados.
“Comendo o pão,
Que o diabo amassou.”

A graça compartilhada,
Por aqueles que  compartilham –
Do mesmo grupo.
O desperto –
O contestador –
Caindo em desgraça.
Condenados –
Qual é a graça?

Na labuta,
Não há linha divisória.
Na luta com a mão armada,

É outra história.

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