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quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Gene da submissão

 


Em meio à tolices,
Quem é que fala a verdade?
Lavagem cerebral,
Do ser humano a sabotagem.

Corpos morrendo à míngua,
Cansados de trabalhar.
Assolando a estupidez,
Desmerecendo o bom senso.

A alma oferecida pela inércia –
Das indecisões,
Fatídicos acontecimentos.
Pessoas insensatas,
Não respeitam opiniões alheias –
Chegando às vias de fatos.
Cidadão de bem,
Agora um assassino –
Não cogitou o raciocínio.

Mal uso do livre arbítrio,
Nessa vida não resolveu as contendas.
De quantas mais precisará?
Talvez o que experenciamos,
É mero devaneio.
Acontecimentos sórdidos,
Testando a individualidade.

Há muito o que ser revelado,
Os segredos –
Que permeiam toda a existência.
Subjugados por sermos a maioria,
Tratados feito gados –
Com o gene da submissão.

Felizmente existe quem levante a cabeça,
Não suportando os desmandos.
De uma vida que seria pacata,
Desejando a ressurreição.
Criados a imagem e semelhança,
Na sordidez do intelecto -
Perdendo-se na involução.

Para quê tantos sacrifícios?
O desolamento estampado na face,
Triste retrato.

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