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quarta-feira, 20 de julho de 2022

Liberdade em labirintos

A falta de sutileza vem abastecendo os dias,
Os humanos e sua realeza,
Transformando a nostalgia.

Como sobreviver as guerras cotidianas?
A cada novo amanhecer uma luta –
Uma nova batalha,
Mediante as falhas.

As atitudes como moeda de troca,
Agindo por conveniência.
Pode mais –
Se dar bem –
Conforme a falha de caráter,
Agindo na maior cara de pau.

Não interferem nas mazelas,
Olhando para o próprio umbigo –
Do outro desfazendo o abrigo.

A atmosfera poluída com a discórdia,
E total insensatez.
A mente entorpecida –
Embriaguez.

Em uma história,
Onde não há o mocinho –
Somente vilões.
Enquanto, permanecemos envolvidos,
Com as velhas questões.

A todo momento,
Surgindo novas perguntas –
E nenhuma resposta.

Quem tem coragem –
De dar a cara a bater?
Um novo mártir!

Na maquiagem,
Combatendo a própria violência –
Que provocou.
As máscaras em perfeito estado de conservação,
Entretanto, o pobre vive a míngua –
Sem nenhuma solução.

Confraternizando as poucas conquistas,
Breve respiro de alívio -
Daqui a pouco nova porrada.
Nada levamos daqui,
Nem mesmo a dignidade.
A memória manchada,
Da reputação ilibada.

A liberdade soa –
Como um imenso labirinto.
Sem sabermos o que com ela fazer –
Até quando?

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