Há dias em que a sensação de impotência,Toma de assalto -Como se quisesse me tirar do eixo.Impera uma tristeza –O luto.Algo morre sempre,E não sabemos distinguir.Espalha-se caquinhos por dentro,Sem contar com alguém –Para recolher.Por mais que tentamos,Toma conta o desespero –Condensa-se em formas surreais,Tomando proporções viscerais –Deixando o grito -Preso na garganta,Esvaindo-se pelos olhos.Quando paramos...Imaginamos que poderia ser pior,Mesmo com as mãos e os pés atados –Por um fio invisível,Criado por nossas mentes.Por mais que criamos barreiras –Mecanismos –De certa maneira nós atinge em cheio,Com sua aura acinzentada.Acredito que o motivo,Para esta tormenta,Seja a desestabilização.De jeito cruel –Para manipular a grande massa.Os dias atuais,Poderiam ser menos sombrios.Mas a humanidade,Não sobrevive sem o caos,Inserido em sua rotina.E faz questão de disseminar,Para saciar a gula –Pela crueldade.Onde a ganância,E até mesmo a maldade,Falem mais alto –Gritando em nossos ouvidos,Atormentando-nos.E não deveria –Ser assim.
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terça-feira, 5 de julho de 2022
Fio invisível
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