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domingo, 17 de julho de 2022

Ensurdecedora loucura

 

Logo cedo –
O som do silêncio é interrompido.
Não por trovões,
Ou outro barulho qualquer da natureza.
Tão ensurdecedor quanto,
Mas não impõe beleza.
Os estampidos –
Criados pelos humanos:
Armas de destruição,
E para aniquilação.

Onde estamos de fato seguros?
Os disparos –
Em qual direção?

O estresse –
O rastilho de pólvora,
A qualquer momento –
Pode eclodir.

Permanecemos em alerta,
Neste jogo cruel –
Sem alguma chance de defesa,
Sobreviver é uma proeza.
Qual é o ser munido,
Com tamanha destreza?

A vida insurgindo em atos de bravura,
Anestesiados –
Caminhando a passos acelerados,
Em meio a aventura –
Ou quem sabe talvez loucura.

A resiliência abastecida de desafios,
O corpo por um triz –
A alma na direção da luz.
Quais os pecados cometidos,
Em meio a diretriz?

Tamanha desfasatez,
Ignorante insensatez.
A arrogância dominando os pólos,
Como um enredo de novela.
Onde os mocinhos –
Nunca se dão bem.
A dor e o sofrimento,
A maioria entretém.

Num sadismo desmedido,
Nada convenientes em conchavos –
Persistentes,
Total incapacidade de coexistir.
São máquinas,
Ao ponto de passar por cima de tudo,
Rolo compressor –
Nada promissor.

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