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segunda-feira, 4 de julho de 2022

Dissonante manipulação

 

Uma ventania imperceptível –
É o que desejo a varrer todo o mal para longe,
Distante da atmosfera que nos asfixia.
Como é desconcertante –
Viver da forma apresentada.

O medo surreal correndo por veias quentes,
No lugar da adrenalina.
A tempestade monstruosa vai se formando,
Sem ao menos nos darmos conta –
Tomando de assalto – A surpresa.
Fomentando na carne,
O desespero avassalador.

O mal parece pregar as suas peças,
Tirando-nos do eixo –
Sem alguma compaixão,
Demandando muita energia –
Gasta em algo sem valor.

O paraíso deve ser do outro lado,
Porque aqui habitamos:
Entre o inferno e o purgatório,
À mercê da falta de escapatória.

As nuances orbitam o sobrenatural,
Cogitando a luta entre o bem e o mal.
A forma desvalida como tudo acontece,
Transforma-se em avalanche,
Ou nos sugando feito  areia movediça –
Retirando as nossas forças de propósito.

Por mais que busquemos um alento,
Na verdade não existe.
É apenas quimera –
Uma ilusão –
Entorpecendo os sentidos,
Dissonante manipulação.
O som ameaçador forte e triunfal,
Ao ponto de invadir as nossas casas.

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