Quem desejar colaborar com a manutenção do Blog Poesia Translúcida, é muito simples: Pix 21987271121. Qualquer valor, o mínimo será muito bem vindo! Muito grata!

sábado, 23 de novembro de 2024

Carta para a humanidade XXI


 

Com o passar dos tempos –

Dos anos aqui na Terra –

Ou o ser humano aprende, 

Ou se afunda na própria ambição. 

Com o ego moldando  -

Cada parte de sua existência.

Entretanto,  chegará o momento da cobrança, 

O qual não saberemos como se dará. 


A passagem por aqui é uma incógnita, 

Como o abrir e o fechar da porta.

Que invisivelmente está à nossa frente, 

Mas somos incapazes de enxerga-la.

Em compensação,  

Por meios inapropriados,

Torna-se inexperiência. 

Não mudando a sua trajetória, 

Agindo de maneira compulsória. 

Adormecidos pela tormenta, 

Tão devastadora,

Quanto ao pior evento climático.

A tecnologia mal utilizada, 

Esta seria um ótimo armamento para a defesa.

Usada de modo equivocado,

Com os seus recursos,

Não apenas dilacerando vidas inocentes –

Mas destruindo o seu habitat.

Não se compadecem com o sofrimento e a agonia,

É a máxima:

“Quanto mais se tem, mais querem,”

Difundindo o ódio e a soberba.


Quanto tempo mais suportaremos toda essa pressão,  exercida em nossas mentes?

Espalhando o caos –

Petrificando os argumentos –

Respaldo para os erros,

A verdade descendo ladeira abaixo, 

Sem nenhum ato de defesa.

Contribuindo para uma vivência equivocada,

Excluindo o que não era para ser de verdade. 

Indústria de mentiras,

Falsas acusações. 


Quantas pedras no caminho?

Quantas mais nos sapatos?

Furados ou pés descalços,

A mercê de cairmos novamente. 

Colocando-nos de joelhos, 

Em prol de que?

Se nada é garantia –

Nesta longa jornada. 


Qual futuro teremos?

Se ele está lá,

Aguardando bem à nossa frente –

Repleto de surpresas convidativas,

Mostrando-nos que vale à pena todos os segundos,

De está lutando por algo. 


Se cada um de nós contribuirmos para que aconteça, 

Abrirá-se-a a cortina das novidades.

Do contrário,  só avistaremos a devastação,

Em meio à desolação.


E quanto aos que ficarem?

E quanto aos que restarem?

Como será as suas vidas?

Como  sobreviverão?


Já passou o momento de refletirmos, 

E partirmos para a ação. 

Palavras são o auxílio, 

Mas se não transmutarmos para a atitude –

De tomarmos as rédeas, 

Seremos mais do que poeira de estrelas.

Transformaremos tudo,

Principalmente,  reduzir-nos-emos em cinzas.

O pó vagando pelo horizonte, 

Através da ação dos ventos.


Não basta desejarmos o melhor para o Planeta, 

E não colocarmos em prática. 

O Estado governa em benefício próprio, 

No empenho de angariar mais impostos. 


Enquanto, a Terra é devastada,

Enquanto,  vidas são ceifadas, 

De forma indireta,  

Pouco à pouco,

Em decorrência da poluição,

Plena calamidade. 


Desejo de coração, 

Que em algum momento,

Possamos transparecer outra realidade, 

De empatia e cooperação -

Gerando gestos concretos de harmonização.

A paisagem acinzentada, 

De espaço para o verde apoteótico da Natureza –

Espalhando rara beleza.

Com total esplendor, 

O Planeta Terra  -

Seja transformado em Amor.


Nenhum comentário:

Postar um comentário