Passos lentos...
Pela noite escura,
Tentando desvendar os mistérios.
Os que me perseguem sempre,
Ultrapassando todos os limites –
Principalmente,  do meu corpo.
Volita o espírito, 
Percorre por outras dimensões.
Não me peça explicações, 
Na essência, 
Reverberam as reações. 
A cada sonho,
Ressoa tudo tão enigmático. 
Prevalecendo as pistas,
São inúmeras as tentativas. 
Infinitos pontos, 
Novas perspectivas. 
Sinto-me em um beco sem saída, 
Lutando,
Como se dependesse a vida.
Para respirar o ar,
Os labirintos se tornam mais densos.
Pareço cair, ao chegar mais perto,
De toca-lo fazendo menção. 
Tudo desaparece feito mágica, 
Causando-me ansiedade –
O coração quase saindo pela boca.
Por que acontece,
Se o desejo é de conexão?
O presente da aproximação, 
Para aliviar o desconforto da alma,
Sei que essa é apenas uma viagem –
Que terei que suportar até a passagem.
Se em algum momento terei a resposta?
É simplesmente um grande ponto de interrogação, 
O início está na linha tênue do equilíbrio. 
A terceira dimensão trás os seus percalços,
Repleto de sustos e sobressaltos.
Em algum momento,  receberei a recompensa, 
Os meus dias de volta.
Será o que vivo nesta realidade,
É apenas uma missão?
Desde que me entendo,
Convivo com o despertar. 
Enquanto,  aos outros  -
Mergulhados em sono profundo,
Sem visualizar o entorpecimento,
Causado pela ilusão. 
Não importa!
Basta apenas um piscar de olhos,
Desvendarei –
Se a mim for permitido. 
Cairá por terra,
O  véu do esquecimento. 
O que aqui plantar,
Colherei na sutileza,
O que construir por direito. 
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