O silêncio é tão viciante,
Pena que tem data de validade.
Em plena manhã –
A chuva emoldurando a alegria dos pássaros,
Enquanto, na essência,
Reverberava as sensações de sonhos.
Os pensamentos divagando livres,
Nas tentativas de decifra-los,
Ledo engano.
Acredito que viver na Terra,
Já seja uma grande aventura.
Para alguns, a verdadeira loucura,
De uma viagem psicodélica -
Sem sabermos para onde ir,
Qual é a direção?
Posso volitar por entre dimensões,
Percorrer aa entrelinhas dos espaços paralelos -
Fortalecendo com a ancestralidade, os elos.
Ninguém sabe o prazer inigualável de se está sozinha,
A solitude em seu total esplendor.
Com a Natureza e seu retoque especial,
A reação, senão, gratidão.
Por toda expectativa, culminando o poder,
A sintonia de seus sons ao tocar os telhados.
O canto dos passarinhos, a sinergia,
Revigorando a alma -
Transmutação da sinestesia.
A música antes tocada no aplicativo,
Esta cedeu passagem ao natural.
A orquestra da Natureza exercendo o espetáculo,
Enquanto, quieta, toda ouvidos.
Para usufruir de cada nota,
Ouvir o mínimo solfejo -
Com a vibração repercutindo no coração.
Não há som mais reconfortante,
Quando cessamos para desfrutar do silêncio.
E redescobrirmos o que a Grande Mãe tem a nos oferecer.
Pena que todos, ou a grande maioria, estão envolvidos em correrias diárias,
Sem sequer dar o valor ao que pode ser finito.
Por isso, emano a Luz e o brilho,
Enaltecendo a harmonia e o compasso,
Tudo à contento -
Em seu devido tempo.
É importante desacelerar,
Diminuir o ritmo.
Redescobrindo o que há de mais perfeito,
Ao nosso redor:
A Natureza!
Independente do caos que nos ameaça,
A qualquer momento.
Gratidão!
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