Imperfeita incógnita,
Intensos enigmas -
Pairando na mente.
Povoando pensamentos,
Sem saber para onde ir.
Como devo prosseguir,
Em direção a luz?
De inúmeras,
Dissipou-se uma nuvem densa.
Existem tantas outras
Contaminando o céu ensolarado -
Ressoando como ameaças.
Volto-me para dentro,
Observo o espelho -
Em que nada reflete,
Simplesmente translúcido.
Talvez essa seja a mágica,
Despir-se de todo ego e vaidade.
E no meio do caminho,
Ser invadida -
Por nova felicidade.
Será que possuímos o poder,
De transmutar a realidade?
Na indecisão,
Sinto-me como alguém invisível.
Mesmo sendo acessível,
Permanece a curiosidade:
Qual será a real intenção?
De seguir por aqui,
E continuar a missão -
Que beira o intocável,
No recôndito da essência.
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