Não possuímos possibilidade de fuga,
Presos nesta densa realidade.
Onde castelos construídos –
São ilusórios.
Meramente ilustrativos.
Existem apenas no compartilhamento,
De nossos pensamentos.
Porque toda a maldade,
Arruína aos poucos –
Os alicerces,
Destruindo tudo a sua volta.
E, feito uma criança coagida,
Nem sempre apresentamos reações.
Paralisados –
Procuramos por alguma resposta.
***
Uma vida mergulhada na liberdade,
E, de repente, aqui estou.
Contando dias,
Foi o que restou –
Para o grande evento,
Sem saber qual é a data –
Do renascimento.
Enquanto, faço visitas,
Experenciando -
Viagens interdimensionais,
Compartilhando –
Recebendo –
Trocando –
Inúmeros aprendizados.
Ausência de sentimentos,
Não é fraqueza.
Limpar a mente,
Para que se estabeleça o primordial.
Amo viver no sobrenatural,
Conviver com a ancestralidade.
Cobra-se um alto preço,
Não dando margens –
Ao julgamento,
Nem tão pouco preconceitos,
O dedo apontado na cara.
A melhor resposta é o silêncio,
Que nos conecta com o extraordinário.
Fazendo-nos flutuar –
Como um barco fluindo nos rios,
Tão contrário a densidade.
Que nos arrasta, ao fundo,
Sobrevivendo aos perigos da nau.
Não importa,
Tudo tem seu tempo.
Estamos e permaneceremos conectados,
Às vezes, distraídos –
Pegando-nos de surpresa.
Mantendo-nos em alerta,
Embora testados.
A luz fazendo parte da essência,
É a grande dádiva,
Para estarmos aqui.
Redescobrindo a infinita missão,
De nos mantermos firmes.
Ao galgar cada degrau,
Unidos alcançaremos outra dimensão.
Um passo de cada vez,
Em busca da ascensão.
Compartilhando com as almas evoluídas,
A desejada harmonia.
Vivenciando a comunhão,
Partindo-se do princípio,
De que tudo é possível.
Basta acreditarmos,
No mundo indivisível.
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