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domingo, 27 de outubro de 2024

Apenas rascunhos


Quieta em meu canto,

Rabisco os meus rascunhos,

Na tentativa de saber quem eu sou –

Neste lugar.

São tantas questões, 

Entorpece-me –

Arrefece o ar.


Transmutam-se os valores,

O que vale são os favores.

Interesses munidos pela permuta,

A gentileza perdendo o espaço, 

Crescente desigualdade e disputa. 


O que vivenciamos, os contrastes, 

Da correria do dia a dia.

Sem a translúcida energia, 

Meramente perda de tempo. 

Apenas por ganhar alguns minutos, 

O prazer de existir, diminutos.


Qual é a razão de ultrapassar os limites?

Se daqui nada levaremos para o além, 

A não ser o contratempo. 


O que realmente de pé nos mantém?

Reféns da violência –

Covardia circunstanciais.

Dependentes de um Governo omisso, 

Alimentando os terroristas.

Para quê servem as leis?

Agindo de forma arbitrária,

Coação desnecessária.


Não há como ficar de boca fechada,

Ou permanecer neutro, nasce a revolta.

Quando a solução se dá de fachada,

Jogando por cima uma pá de cal.

Impregnando a falta de empatia, 

Cada um lutando para sobreviver. 

Em meio aos desmandos de quem é mais,

Crescente demanda,  alucinação  -

Será que em algum momento, 

Haverá a sonhada salvação?


Carta para a humanidade XX


O que somos –
Nessa imensidão do Universo?
O que realizamos  -
Quando nos deparamos com tempos sombrios?

***

Há uma nuvem acinzentada,
Pairando sobre o Planeta Terra. 
Assim, como também a ressonância de luz.
Somos poeira de estrela,
Nessa imensa dualidade. 

A guerra fria,
Deixou de ser apenas mais uma ameaça.
Agora se apresenta com seu poderio bélico, 
Usufruindo do desenvolvimento da tecnologia –
Triste constatação. 
Fazendo brotar nos corações a esperança, 
Por dias melhores. 

A onda de terrorismo, 
Tomando de assalto todas as partes.
Com seu exército oficial,
Ou poder paralelo disfuncional.

À quantas andam a capacidade de resiliência,
Na sagacidade sub-humana?
Agindo como objetos mecanizados,
Em suas árduas rotinas.
Desvencilhando-se das balas perdidas,
Disparadas sem nenhum teor de responsabilidade. 
Estraçalhando-nos à qualquer momento, 
Pintando a devastação de vermelho –
Como podem olhar em paz, 
O reflexo no espelho?

A omissão tem a sensação de pavor,
Fazendo o corpo enrijecer com a ansiedade. 
Retratando o quadro da labuta de horror, 
Um sorriso cínico estampado no rosto. 
Observando de camarote o resultado da ação, 
Pessoas, vítimas inocentes em putrefação. 
De um Estado sem escrúpulos, 
Disfarçando a consternação,  dando saltos.
Menos um –
Mais  um para as estatísticas,
Números à perder de vista.

Ao cidadão de bem, 
É uma contagem que nunca se fecha.
Os Governantes lacrando a porta,
Nenhuma resolução –
Não fornecendo brechas. 

Incalculáveis são os prejuízos, 
De mentes forjadas pelo medo.
É isso o que desejam, desespero, 
A energia em baixa voltagem.
O que nos resta,
É a revolta como ato de coragem. 
Lançando a mão da conveniência, 
A suportar a pressão.
Alguns não estão preparados,
Escancarada manipulação –
Usufruindo da sutil persuasão.

***

O que somos –
Na imensidão do Universo?
O que realizamos  -
Quando nos deparamos com tempos sombrios?

Há todo o processo...
Um ciclo que se inicia, 
Em algum momento terá o seu fim.
A humanidade –
Encontra-se tão perdida,
Em seus próprios argumentos. 
Mergulhada em um caos profundo,  
E as consequências não estão ao seu favor.
Infelizmente,  possuímos grande capacidade para a destruição, 
Do contrário,  não estamos propensos à reparação. 

Basta observarmos os telejornais, 
Qualquer canal de mídia –
Escancarando os fatos.
Os efeitos devastadores das más escolhas,
E conduta de caráter. 
Deixando à todos estarrecidos,
Provocando mortes sem precedentes.

A humanidade  -
É esta que se apresenta,
Sem tirar e nem por.
De uma maneira ou de outra,
Cada um escolhe o seu lado.
Em qual deles você está?
Fomentando a luz?
Ou alimentando as sombras?
Contribuindo com quais energias?

Independente, seja lá qual for,
Somos atacados todos os dias:
Incentivando o caos, 
Ou atrapalhando a luz.

As pessoas despertas,
Devem sempre permanecer em vigia.
Para não sair dos trilhos,
Seguir o caminho traçado. 
Luz atrai luz,
Assim, como a luz incomoda as sombras.
Reflita bem em qual espaço deseja estar.
Pois, são de nossas escolhas,
Que dependem o equilíbrio carnal.
Principalmente,  do Planeta Terra.
Este é um esforço conjunto, 
Afim, de continuarmos na existência, 
E não prosseguirmos para a extinção. 

sábado, 26 de outubro de 2024

Missão infinita

 


Não possuímos possibilidade de fuga,

Presos nesta densa realidade. 

Onde castelos construídos –

São ilusórios.

Meramente ilustrativos.

Existem apenas no compartilhamento,

De nossos pensamentos. 


Porque toda a maldade, 

Arruína aos poucos –

Os alicerces,

Destruindo tudo a sua volta.

E, feito uma criança coagida,

Nem sempre apresentamos reações. 

Paralisados –

Procuramos por alguma resposta. 


***


Uma vida mergulhada na liberdade, 

E, de repente,  aqui estou.

Contando dias,

Foi o que restou –

Para o grande evento, 

Sem saber qual é a data –

Do renascimento. 


Enquanto,  faço visitas,

Experenciando  -

Viagens interdimensionais,

Compartilhando –

Recebendo –

Trocando –

Inúmeros aprendizados.


Ausência de sentimentos, 

Não é fraqueza. 

Limpar a mente,

Para que se estabeleça o primordial. 

Amo viver no sobrenatural, 

Conviver com a ancestralidade. 

Cobra-se um alto preço, 

Não dando margens –

Ao julgamento, 

Nem tão pouco preconceitos,

O dedo apontado na cara.


A melhor resposta é o silêncio, 

Que nos conecta com o extraordinário. 

Fazendo-nos flutuar –

Como um barco fluindo nos rios,

Tão contrário a densidade. 

Que nos arrasta, ao fundo, 

Sobrevivendo aos perigos da nau.


Não importa,

Tudo tem seu tempo.

Estamos e permaneceremos conectados, 

Às vezes, distraídos –

Pegando-nos de surpresa.

Mantendo-nos em alerta,

Embora testados.


A luz fazendo parte da essência, 

É a grande dádiva,

Para estarmos aqui.

Redescobrindo a infinita missão, 

De nos mantermos firmes.

Ao galgar cada degrau,

Unidos alcançaremos outra dimensão. 


Um passo de cada vez,

Em busca da ascensão. 

Compartilhando com as almas evoluídas, 

A desejada harmonia. 

Vivenciando a  comunhão, 

Partindo-se do princípio, 

De que tudo é possível. 

Basta acreditarmos,

No mundo indivisível. 


Recôndito da essência

 


Imperfeita incógnita,

Intensos enigmas -

Pairando na mente.

Povoando pensamentos,

Sem saber para onde ir.

Como devo prosseguir,

Em direção a luz?


De inúmeras,

Dissipou-se uma nuvem densa.

Existem tantas outras 

Contaminando o céu ensolarado -

Ressoando como ameaças.


Volto-me para dentro,

Observo o espelho -

Em que nada reflete,

Simplesmente translúcido.


Talvez essa seja a mágica,

Despir-se de todo ego e vaidade. 

E no meio do caminho,

Ser invadida -

Por nova felicidade.

Será que possuímos o poder,

De transmutar a realidade?


Na indecisão,

Sinto-me como alguém invisível.

Mesmo sendo acessível,

Permanece a curiosidade:

Qual será a real intenção?

De seguir por aqui,

E continuar a missão -

Que beira o intocável,

No recôndito da essência.


Carta para a humanidade XIX

 

Guerras –

Guerras –

Guerras –

Inúmeras espalhadas pelo mundo,

Ou nos arredores de nossas casas. 

A se perder de vista,

Impactando o nosso cotidiano. 

Ameaçando o bem estar, 

A saúde mental de todos.


A grande maioria tentando  a defesa, 

Usando de subterfúgios para seguir em frente.

Será que poderemos suportar?

Outras apenas preocupadas com a própria vaidade,

Passando por cima de tudo.


Em um turbilhão bélico, 

A tecnologia à favor da aniquilação. 

Ameaças de bombas, 

Iminente explosão  -

“Cogumelos”.

Ao criar –

As Nações Unidas estraçalham  os elos.

De quem é a culpa?

Quem  é  o vilão da História?


Não há compreensão na enorme Torre de Babel,

Cada um refazendo a própria trajetória. 

Não importa como, nem onde é nem ao menos o porquê. 

Todos hipnotizados pela ilusão do enriquecimento,

Desejando a maior fatia dos lucros.

Não basta destruir,

É necessário promover vil massacre.

Disseminando na humanidade o desastre,

Destruindo sonhos e possibilidades de progresso. 

Irrompendo o dilaceramento de corpos,

O sangue não está somente em suas mãos. 

Como também em seus copos,

Tomando feito coquetéis, 

Agem como vampiros:

Sugando a energia do desespero e do medo,

Contabilizando crimes e pecados.


No enredo capitalista tudo se compra,

Tudo tem um preço –

Mas se esquecem do valor.

Em pleno século XXI, 

Promovendo o caos e o horror.

Em gerações que ficarão marcadas:

Pelo ódio e a falta de perspectivas,

Arruinando simples expectativas.

Impostos por um Governo genocida ou quem sabe Oculto?

Manipulando a quem detém o poder,

A devastação do poderio bélico, 

Ou na ponta de uma simples caneta.

Quem realmente detém as ordens?

Quem aperta o gatilho?


A humanidade a mercê do despreparo,

Em troca a crescente conta bancária. 


A sofrida periferia como sempre alvo de disputa,

Entre o poder paralelo ou pelo Estado omisso.

Desesperadas horas de pavor, 

Exercendo a cortina de fumaça. 

Encobrindo velhos erros,

Lamentável efeito colateral.

Na última explosão da violência, 

Seis ao total,

Três vítimas fatais. 

Usam os truques de maquiagem,

Desculpas esfarrapadas, difíceis de engolir,

Afim, de elaborar novos planos,

Outros desmandos.

Em meio à tudo isso,  pessoas inocentes, 

Ceifando vidas descrentes.

Quem sabe mudança de comando?

Mas continua do mesmo jeito de antes,

Igual ou pior –

Complicado de distinguir. 


Zonas conflagradas,

Fornecimento de mais munições para os inimigos. 

E de fato quem o são?

Desde o início dos tempos,

Todos estão completamente misturados.

A população em meio à luta armada,

Uma guerra sem fim –

Que ao longo dos anos vai ganhando novos capítulos, 

De agonia e sofrimento. 

Na ânsia e tentativa em mascarar os receios,

Entorpecendo-se com o que há para o momento. 

Fingindo outra realidade, 

Enquanto, co-criam tristes verdades.

Sem expandir os pensamentos, 

Servindo-se do que lhes são oferecidos. 

Uma cultura frágil  -

Sem resquícios de raciocínio. 


Ao nosso redor a involução, 

A raça humana em declínio. 

Cada vez mais fragilizada,

E nesse interim,

A massa manipulada.


Quando finalmente tudo se extinguir, 

Seremos os devaneios de um projeto qualquer. 

Que a cada nova geração (estamos na sexta),

Não se passou de um simples rascunho.

Porque não cumprimos a principal tarefa em preservar o Planeta Terra.

Pelo contrário,  sempre o destruímos, em benefício próprio e inescrupulosos.

E teimamos em repetir antigos erros,

Cometendo as piores atrocidades,

Levados pela ambição e pelo ego.

Ou seja, estamos abandonados à nossa própria sorte.

***

Se em algum momento haverá solução?

Quanto aos seres humanos,

É uma incógnita. 

Quanto ao Planeta Terra,

Ocorrerão intervenções. 

O objetivo sempre foi esse,

Para o equilíbrio de todas as esferas interdimensionais.


Que a humanidade possa repensar os seus atos,

Para conviverem da melhor maneira possível entre si –

Buscando o entendimento. 


Que assim seja!


sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Água cristalina

 


Água cristalina,

Banhando-me –

Purifica a minha alma.

Leva as impurezas,

Com ternura acalma.


Transmutam-se as energias,

Revigorando as forças –

Para suportar o dia a dia.

Não há nada mais prazeroso, 

Do que tirar um momento –

De amor próprio,

Banindo todo o mal.


Assim como o líquido da vida, 

Segue o seu curso natural –

Em direção ao mar.

Somos acolhidos,

Somos purificados,

Somos energizados,

Afim, de transmitir a luz.


Ninguém é merecedor, 

De viver nas sombras -

Mas escolhe ficar nelas.


Como livre arbítrio, 

Aconchego-me –

Na sua luminescência, 

Envolvendo-me –

Na sua transparência.

Com toda a ancestralidade, 

Revelando-me –

A total verdade. 

Livrando-me –

Da maldade humana, 

Protegendo-me –

Das decepções. 


Água cristalina,

Banhando-me –

Purifica a minha alma.

Leva as impurezas,

Com ternura acalma.


Que Eu seja Luz...

Diante das diversidades.

Que Eu seja sabedoria...

Diante das dificuldades. 


Que Sejamos Luz...

Sempre!


Frase de efeito

 


Triste realidade, 

Travamos uma guerra interna,

Com a luz e o caos.

Na desordem urbana, 

Batalha cotidiana.

Sem nenhum merecimento,

Uma herança maligna.

Afugentando a liberdade, 

Distorcendo a verdade.

Em prol de interesses vis,

Danem-se os civis.


Vivenciamos na carne,

Sentindo na pele,

Uma obra de ficção.

O terrorismo estampado,

A qualquer momento.

Cidadãos reféns,

Diante de simples rotina.

O de ir e vir,

Cumprir os compromissos.


A cada dia mais difícil, 

Dar o próximo passo.

Terreno conflagrado, 

Estrada hostil,

Campo minado.


A qualquer momento, 

O vento muda a direção. 

Permanecemos ilhados, 

Indigesta corrupção. 

No segundo seguinte,

O fogo cruzado à ermo.

Tornando-nos alvos,

Em meio ao desespero. 


Mais presente na vida,

A ansiedade. 

Percorrendo o corpo,

Desfazendo a tranquilidade.

Fortes estampidos,

Prejudicando a audição. 

Quem terá a empatia,

Ou a compreensão?


As cenas mais radicais, 

Pura adrenalina. 

Vertiginosa queda,

Digna de filme de ação.

Não é teatro,

Ledo engano,  infernais.


Número de vítimas crescente,

O imperdoável sistema –

Máquina de moer gente.

A troco de nada,

Em nome da ambição. 

Alicerçada fundamentação, 

Promovem a balbúrdia, 

Pão e circo.

Fingem apaziguar,

Inconstante panos quentes.


No final das contas,

Enfim, todos derrotados -

Um país inteiro enlutado.

Onde a Ordem e o Progresso, 

É apenas uma frase de efeito.

O retrocesso,  vigente feito.

A Pátria Mãe Gentil –

Que não mais consola.

Nas costas do homem de bem,

Quando não se é o fuzil,

Do coturno, a sola.

Pisoteando-nos amordaçados,

O de ter nascido,  o maior pecado.


quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Tamanha ficção


Aparências –

São o que permitimos aos outros nos enxergar,

Camuflando a nossa sensibilidade,

Encobrindo as fraquezas.

Não para atacar,

Fazendo de escudos –

Translúcida proteção,

Tão iminente. 


A quem enganamos,

Quando não demonstramos o que realmente somos?

Fragilizados pelas circunstâncias,

Desmoronando aos poucos por dentro. 

Escondendo os verdadeiros sentimentos, 

No recôndito de nossas almas. 


Todos os dias,

Em vários momentos, 

Bombardeados pela ignorância alheia.

Recebendo em troca –

A intolerância e a falsidade, 

Servido em prato frio a desigualdade. 

Triste e conivente realidade, 

Impregnada pela estupidez. 

Quem ou qual será a bola da vez,

Crescente insensatez. 


Um corpo frágil  -

Impiedosa terceira dimensão. 

Sobrevivendo a densidade, 

Puxando-nos para baixo,

A intensa lei da gravidade.

Zero empatia, desolação, 

Imperfeito estado de ilusão.


Quanto tempo mais?

As horas passam lentamente, 

Enquanto,  a essência sente.

No compasso desarmonioso, 

Promovendo o caos, rancoroso. 


Por vezes, torna-se angustiante,

A violência sempre mais convidativa.

Invadindo as nossas rotinas,

Sem ao menos pedir licença –

Atravessando os nossos corpos.

Um rastro de destruição,

Esvaindo-se o elixir da vida –

Cor de carmim. 

Injetando doses cavalares,

De estresse e ansiedade. 

Complicando o que não era para ser,

Desvanecendo o prazer.


terça-feira, 22 de outubro de 2024

Carta para a humanidade XVIII


O que nos resta para os próximos dias,

Se continuarmos a agir da maneira de sempre?

- Não sei o que realizamos para tal feito. 

Como?

Destruindo a tudo, 

E à todos que encontramos pela frente. 

Em algum momento,  não sobrará nada!

Nem mesmo um fio de esperança para a reconstrução. 

O ser humano é perverso,

Com traços de psicopatia.

Possuímos a triste mania de queimar, 

E dilaceramos tudo!


A engrenagem da destruição, 

Nunca cessa de se movimentar. 

Não importa quantas vidas,

Ou a quantidade de sangue a jorrar pela sarjeta. 

Desde o início da história, 

Vestimo-nos de rolo compressores.

Esmagando pequenos seres,

Destruindo lares,

Desmatando e devastando florestas –

Transformando-as cinzas,

Cemitério a céu aberto. 

Pelas leis da ordem e do progresso,

Cultivando a poluição, gás carbônico. 


Não se preocupe,

Teremos máscaras e cilindros de oxigênio, 

Suficiente para todos?

Claro que não!

As classes abastadas favorecidas,

Que queimarão milhões de cédulas -

Em troco de nada,

Ou por um pouco mais de vida.


Pouco à pouco entramos na rota da extinção, 

Governos fascistas –

Agindo piores do que os animais. 


A humanidade –

Passou do patamar da irracionalidade,

Há muito tempo,

Só não enxerga quem não quer.


Peles redes sociais, 

Comportamento cada vez mais idiotizados.

A quem prevalece tudo isso?

Manipulados –

Atrás de fake news.

Acreditam –

Aceitam –

O que já vem regurgitado. 

A manivela do pensamento –

Enferrujada.

Massa encefálica branca –

Ao bel prazer sovada.


Permitem chafurdar no lamaçal,

De olhos vendados –

Caminhando para a beira do precipício, 

Contentando-se com pouco.

Caindo no conceito, 

De maneiras abissais. 


Para quê se preocupar?

Ou se dar ao trabalho?

Munidos pela ignorância, 

Arrotando ataques desnecessários.

Transmutam o essencial, 

Em um completo nada.

Devorando-nos iguais à lobos famintos, 

Voltando-se contra os seus – 

Acreditam que não há limites.


Simplesmente,

Moldamos um futuro incerto,

Com as ferramentas em decadência. 

Sem o menor rancor,

Impondo o pavor. 


Salvam-se algumas exceções, 

Caminhando na contramão.

Iluminando a consciência, 

Refazendo os passos. 

Um a um –

Emitindo a transparência. 


Não importa o que aconteça, 

Os dias estão contados. 

A intenção é que a humanidade pereça, 

Em meio à reestruturação do caos.


Estamos no meio de um turbilhão,

No olho do furacão. 

Um lugar onde as palavras são jogadas ao vento,

O que prevalecem são as atitudes. 

Mesmo que haja um final drástico, 

Manter a mente aberta –

Levará-nos-a à outros patamares,

Por Infinitas dimensões  -

Por sutis ares.


domingo, 20 de outubro de 2024

Real avivamento

 


Diante do silêncio,

Prosto-me –

Em respeito,

Ao meu Eu Superior. 

De olhos fechados,

Guiando-me pela intuição.

Reconstruindo-me –

Alicerçando cada tijolo,

Um a um sem demora.


Com devoção,

À ancestralidade. 

A quem fui um dia,

O que hoje me tornei.


Espelhando a gratidão, 

Por cada obstáculo superado.

Também pelas quedas,

Principalmente,  pelo reerguer.

Seguindo em frente, 

Com o olhar fixo,

Naquilo que é importante. 

Transmutando o lixo,

Em puro luxo.


Prezo a amizade,

A lealdade,

A que tenho comigo mesmo.

Sem fugir das sombras,

As que coabitam no recôndito –

Da minha alma.


Ninguém  é maior,

Ou ao menos menor –

Do que os outros.

Bens na Terra –

Não os tenho.

Possuo o dom –

Presenteado pela essência. 


Agradeço todos os dias,

Pois, é o que me mantém viva,

E me dá ânimo para prosseguir. 

Se com as letras – 

Ajudar uma única pessoa,

Terá valido –

Toda uma vida.


Acredito –

Haverá um momento oportuno, 

Para tudo acontecer.

Não existe o dono da verdade, 

Todos podem contribuir –

Para o efeito da evolução. 

Basta se livrar das amarras,

Desfazer as guerras –

É possível criar a união. 


Um sonho utópico?

Sim! Tenho a compreensão.

Seremos libertos,

Quando florescer a harmonia. 

Derrubando o muro da vaidade, 

A matéria guiada, luminescência. 

Enterrando de vez o ego,

Exterminando o perigo.

Convivermos pacíficos, 

A favor da confraternização. 

Sem riscos de cair no esquecimento, 

Experiência real do avivamento. 


Final de ciclo

 


Nós seres humanos, 

Estamos a cada dia mais mergulhados no caos.

Na desenfreada busca pela adrenalina –

Não existe limites.

Culminando na obsessão, 

De prazeres fúteis,  intragáveis. 

Inexistente reconhecimento, 

Ao ponto de permanecer perdido. 

No meio da sujeira da ostentação, 

Impregnados pela cegueira. 

Há um muro na percepção, 

Adormecidos –

Levados pela ilusão. 

Chafurdando-se no lamaçal da mediocridade,

Ledo engano.


Pensam que estão no topo,

Para cair no fundo do poço –

Apenas mais um copo.

Pertinente idolatria,

Cessando toda vida de progresso -

No limiar do retrocesso.


Perdemo-nos em armadilhas, 

A humanidade. 

A tormenta sugando à todos,

Levando-nos ao sumidouro de almas.

Os jovens em busca do imediatismo,

Vidas volúveis,

Agindo de várias formas fúteis. 

Para caber em qualquer circunstância,

Colocando-se em perigo.

Na tentativa por migalhas, 

Falsos deleites.

Para quê deveres?


A vaidade em primeira lugar,

O valor medido por quem tem mais: 

Números de seguidores, 

Servindo de respaldo. 

Deixado de lado o aprendizado, 

Será que fecharam o setor de qualidade?

Deturpam totalmente a realidade, 

Contradizendo o que está por vir.


Sempre repetimos os mesmos erros,

Cometendo os iguais pecados.

Revivendo histórias,

Repetitivos ciclos.

Zero expectativa para mudanças de traços, 

Em fila indiana, o compasso. 

Moldados a mesma forma de ser,

Trabalhando em troca de vil prazer.

Condicionados à datas comemorativas,

Guiados pelo sistema capitalista.

Ganha-se de um lado,

Perde-se do outro.

Promovendo-se sem perspectivas.

A ambição-

Aquele que ganha mais.

Desde cedo incutindo esse pensamento, 

O poder de persuasão. 

Poucos segundos de diversão, 

O que vale é a inclusão. 


Quem preenche este vazio?

Imposto por seitas criadas, maldição,

Incrementando ideias criativas.

Ligando os moldes de sobrevivência, 

Através das indulgências.

Promessas não cumpridas, 

Pessoas simples –

E por demais sofridas.

É uma conta que não fecha,

Alvo certeiro,

Apontando a flecha.

Co-criando dolorosas esperança, 

Desvalorizando a temperança. 


A Natureza  -

Há tempos demonstra os seus sinais.

Transformando a sobrevivência, 

Indícios de dias infernais.

Não mais uma ameaça, 

O aquecimento global –

Perigos iminentes. 

Com péssimas energias,

Alimentamos o mal.

O Planeta Terra –

Está em rota de colisão. 

Seres multidimensionais,

Jamais permitirão,

Que algo dessa magnitude aconteça. 

Se não revermos tal posicionamento, 

A nossa espécie estará em extinção. 

Somos nossos próprios algozes,

Comandados pelas sombras –

Sem o menor reconhecimento da luz.


Nem todos estarão no lugar escolhido, 

Onde há o acolhimento. 

Muitos ficarão surpresos,

Com o sonhado visto cancelado –

Perguntando a si, o que fez de errado.


No momento  crucial, 

Nada mais importará. 

A Natureza saberá como agir,

Como ser vivo, tem total convicção.

Encontrará a sua forma de coexistir, 

Com uma nova consciência. 

Extinguindo o medo e o sofrimento, 

Brindaremos uma nova raça humana  -

Evoluída. 

Nesta outra dimensão, 

Não haverá espaço para o descaso. 

Realmente vivendo em Nova Era.


Por um momento, 

Pode parecer uma mera utopia. 

O que aqui ressoa  -

É transcendental energia. 

Para que prevaleça sempre o bem,

Desfazendo os efeitos colaterais. 

Infelizmente,  nem todos ficarão à salvo,

Com tudo o que está por acontecer. 

Todo final de ciclo,

Tem um preço a ser cobrado. 

Por isso,  a cada amanhecer, 

Tem que ser repensado:

Cada ato –

Cada atitude –

Incluir o respeito -

Em busca da ascensão.

Principalmente,

Permanecer e prosseguir –

Em cada etapa.

Tudo o que realizamos à favor, ou contra ao outro,

Fazemos à nós mesmos.



Sejamos luz.


Desordem dos compassos



Em um lugar turbulento,

Prevalece o caos. 

Sigo tranquila,

Feito nau a deriva. 

A favor da correnteza,

Sem um porto.

Co-crio a segurança, 

Na essência. 

Irradiando a simplicidade, 

Inconstante felicidade. 

Oscila as batidas do coração, 

Para quê agir com a emoção, 

De quem sempre dá recado –

É a razão?


Sem problemas,

Sigo flutuando por calma  águas.

Um passo de cada vez –

Sempre existirá um talvez,

Pairando solto pelo ar.

Distingue a desordem dos compassos,

Ou culmina em um arremedo qualquer. 

Em primeiro lugar, a proteção, 

Incerta é a diversão. 

Contemplada com a densidade, 

Que logo se refaz.

Na terceira dimensão,

Arruina os castelos da imaginação. 


Quem foi que criou o certo ou o errado?

Quem distinguiu as cores?

Também os sabores e os dissabores?

Ainda o conceito do que é a verdade?

Nesta imperfeita realidade. 

Um lugar que na praticidade, 

Querendo ou não se torna volúvel. 

A inclusão se dá pelo o que se tem,

E não pelo o que se é. 

Se for diferente, 

Pensamentos divergentes.

Somos colocados na gaveta da exclusão,

Não há condição. 


Qual é a glória de ser igual?

Onde tudo se torna monótono, 

Sem expectativa do extraordinário. 

Parado e extremamente solitário, 

Mesmo estando acompanhado. 

Não há nenhuma graça nisso,

Constante desperdício. 

Com a magia da surpresa,

Arrancando sorrisos fáceis.



quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Consequências

 


Cancelamento


 

Um duelo iminente  -

Entre o sim e o não. 

Qual dos dois será mais perspicaz?

Dando vazão à razão, 

Neste misto de emoções.

Misturando-se –

Transformando-se –

Em um completo nada,

As reações se tornam neutras.

Para não pensar,

Silenciando a mente. 

Eliminando as cores, 

Promove dissabores.


Para quê sentir um turbilhão?

Em que os outros não estão nem aí,

Transmutam-se em um completo nada. 

Interesses próprios, 

Para quê levar em consideração os sentimentos?

Neste lugar – 

Onde prevalecem as falsas considerações. 

No contraponto, 

Cessando os movimentos. 


Inevitável a ostentação, 

Ganha quem oferece mais.

Artifícios e jogos superficiais,

Uma ladainha constante. 

Retratando o poder, 

O fútil como arte de entreter -

Entregando-se à falsos prazeres,

Não sacia o deleite. 


Quem é que se importa, 

Com o que realmente é verdadeiro?

Transformando o mundo,

Em um grande puteiro -

Vendendo-se a troco de nada.

Desfazendo a beleza,

Destruindo a Natureza. 


Para que nadar contra a correnteza?

No desejo de receber mais do que migalhas, 

A falsidade rendendo prato cheio.

Enquanto,  a verdade vive à míngua, 

Acariciando-nos –

Aliciando-nos –

Devotados beijos de língua.


Estupidez mórbida escancarada,

Corpos nus, almas desfiguradas.

Nas vitrines das redes sociais, 

De tudo isso, por detrás. 

Perdendo-se o necessário, 

Como refém a essência. 

Sem o mínimo de displicência, 

Sempre existirá o antagonismo.

Tão impuro –

Quanto a qualquer sacrifício. 

Ritual de purificação, 

Desproporcional inquisição. 

Queimando-nos em pleno século XXI,

Cancelamento de qualquer um.


Qual é a meta?

Cheirando à enxofre e estrume.

Emburrecimento –

Agenda global.

A humanidade sem freios,

Descendo ladeira abaixo -

Idiotas servindo de capacho.


terça-feira, 8 de outubro de 2024

Bifurcações


 

Ultrapassando os limites de minha mente, 

Desbravando os percalços da vida terrena.

Como me reconhecer diante dos fatos,

Que se apresentam à minha pessoa?

Ponderando a emoção e a razão, 

Buscando o equilíbrio. 

Em mistérios que entorpecem os sentidos, 

Como engrenagens fantasiosas –

Colorindo a imensidão do céu,

Transformando em translúcido carrossel. 


Passo horas divagando,

Perdida em meus próprios pensamentos.

Talvez seja ao contrário,  

Encontro-me através deles.


Viver na terceira dimensão, 

Assemelha-se a uma experiência –

Vestindo um corpo físico para provocar as nossas emoções. 

Pode até parecer um pouco solitário diante dos acontecimentos. 

O livre arbítrio posto à prova,  testando toda uma vida de aprendizado. 


As pessoas se enganam tão facilmente em seus modos desregrados pela igualdade.

Para se encaixarem precisam se colocar no mesmo molde.  

E saindo algo diferente,  é excluído na certa.


Nada dessa atmosfera densa importa!


A quem desejou e seguiu por outro caminho...

As estradas são repletas de bifurcações.

E na maioria das vezes, somos avaliados.


Mas qual será o objetivo de tudo o que acontece?

Por mais que os sacrifícios sejam necessários,  cheios de cobranças e exercendo uma pressão enorme,  ainda encontramos meios para viver ou sobreviver neste lugar rodeado pela maldade.

Onde a competição por ser o melhor está em tudo criando uma nuvem acinzentada de caos. 


A Terra foi desenhada para ser um Planeta de leveza e partilha.  Com os seres humanos convivendo pacificamente com os animais,  com todo o verde por ela emanada e com as águas cristalinas.


Porém,  o que realizamos, senão,  destruir?


Por isso,  sofremos todas as consequências de nossos atos impensados,  principalmente,  com relação ao aquecimento global. 


Quando existe um movimento mal calculado,  todos em cadeia acaba em agonia. 


Não tem para onde fugir!


A Natureza é notavelmente poderosa, e a qualquer instante  em um canto qualquer do mundo, pode demonstrar a sua imensa força contra nós,  simples seres insignificantes. 


Se não contermos, ou repararmos toda esta destruição  com o seu poderio, sempre estará pronta para se voltar contra os intrusos, criados e abandonados à própria sorte.


Quem foi que disse que poderia ser diferente?


Porque no fundo somos completamente egoístas  sem o mínimo de zelo e caráter. 

Como seres humanos privilegiados por estarmos no Planeta Terra, ainda possuímos muito o que aprender. 

Porém,  o que resta saber se haverá tempo suficiente para evitar a dor e o sofrimento  da menor criatura que aqui habita, e consequentemente,  para nos salvarmos. 

E desse modo, sermos bem vistos, como sempre deveria ser.


Sejamos luz!



Maldade humana


 

sábado, 5 de outubro de 2024

A espiritualidade

 


Posso parecer distante,

Que vivo em outro mundo.

-Sim! Estou sempre por lá,

Não importa o lugar!


Esta é a minha missão,

Não se surpreenda. 

Quando o despertar,

Bater em sua porta.

Virão batalhas -

Ameaças -

Algumas derrotas. 

No final das contas,

Isso não importa.


Quando se trabalha para a luz,

Além das tormentas –

Há os seus sacrifícios. 

Isso faz parte do ofício, 

A solitude como morada –

Percorrendo a longa estrada.

Repletas de recompensas, 

Doando o melhor de si.

Impregnando-se –

De orgulho e amor próprio. 

Desfazendo-se da ilusão, 

Desapegando da ostentação.

O ponto exato da equalização, 

Onde a terceira dimensão, 

Não faz nenhum sentido. 


O que aqui acontece, 

Não mais preenche o vazio.

Dedica-se por algo além, 

Em busca da ascensão e paz.

É o grande privilégio, 

Nem que seja necessário,

Abdicar do que um dia –

Julgou ser essencial. 


Abandonando velhos costumes,

Trocando de roupa,

Transmutando a essência, 

Disseminando a carência. 

A pessoa de antes,

Não existirá mais.

Repaginado o modo de vida -

Afastando-se de antigos conceitos,

Ativando atuais preceitos. 

Ressoando a novidade na alma,

O que apraz,

E transmite a calma.

Surpreendendo-se – 

Com o extraordinário. 


No início, 

Pode parecer loucura.

Respire profundamente,

Acalme-se!

Com o tempo,

Todas as peças se encaixarão.

Viverás sobre outra tutela,

A compreensão -

O sol brilhando pela janela.


Não se prenda,

Ao que os teus olhos físicos, 

Venha te mostrar. 

A infinitude –

Acontece além das aparências.

Sinta a energia –

Em total amplitude.

A conexão –

Vem através da intuição. 


O que não for para ser,

Jogue para o Universo. 

O que for seu,

Virá na data devida.

Não se prenda ao passado, 

Não anseie pelo futuro.

Viva agora –

O presente!

Cocrie uma energia do bem,

Mantenha a mente livre.

Quebre as correntes, 

Então, a magia acontecerá. 



Ressoando com a essência

 


Há toda uma aura de assertividade,
Entrando em meu campo visual.
O que ela quer me informar?
Deixo-me ser guiada pela intuição,
Conectando-me com a ancestralidade,
Sentindo a emoção.


Sigo flutuando pela dualidade, 
Por entre o sobrenatural e a realidade. 
Ultrapassando portais,
Através do sono –
Viagens alucinantes. 

Não me peça respostas,
As perguntas oscilam por dimensões. 
Estamos longe de provar,
Qual é a verdade. 
No momento, só suposições,
Então, foco naquilo que acredito –
No que confio ser o correto. 
Não prejudicando ninguém, 
Que mal tem?

Os acontecimentos, 
Ressoam com a essência. 
Vibrando –
Traduzindo a paz.
Para quê os questionamentos?

Consigo enxergar com a alma, 
A perfeição que ecoa aqui dentro. 
A sua energia é tão límpida,
Hipnotizando-me.
Posso volitar, 
Desenhando um carrossel pelo ar,
Alcançando a imensidão do céu. 

Estás duvidando?

Tudo é possível quando observamos com o coração, 
Trazendo à tona lembranças de vidas passadas. 
Impregnando as recordações, 
Irradiando as horas de felicidade. 

Nada disso é irreal, 
O Universo é tão imenso –
Infinitas possibilidades. 
Assim, como o meu interior, 
Comanda vários cenários. 
Sem nenhum atalho,
Aí está a magia -
De fazer e acontecer. 
Eliminando o medo e o desespero, 
Com vontade, trabalhando com esmero.

No que existe de essencial,
Transmutando o caos –
Em sinestesia benéfica. 
Reconfigurando o meu Eu Superior,
Em antagonismo aos maus sentimentos. 
A seta direcionando na meta a ser atingida, 
O ponto de partida, o desejo.
A luminescência alcançando distantes Galáxias, 
Onde mais precisar se fará presente, 
Mesmo na solitude, jamais ausente. 

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Cantinho extraordinário



O que está acontecendo neste exato momento,

Onde lá fora, mas parece o caos?

Sinto-me letárgica. 

Será que é o efeito do eclipse solar anular de ontem?

Ressoando por algo que desejo, 

A mente em estado de hibernação. 

Aguardando por comandos, 

De um frágil coração. 

Relutando de encontro à inércia das horas,

Intercalando calmaria e ansiedade. 

Qual será a verdadeira felicidade?


De olhos fechados, 

Posso ouvir o silêncio da alma.

O que tanto almeja?

Que seja incluso a paz,

Vibra como se estivesse à distantes dimensões. 

A intuição me avisando em letreiro luminoso:

Paciência! 

No momento,  certo acontecerá!


Por vezes, sinto-me perdida,

Ou me perderam em meio à terceira dimensão?

No Planeta Terra mais pareço uma estranha no ninho,

Como se não pertencesse à este lugar.


Sim!


Qual o intuito de tudo isso?

De conviver com semelhantes  que destoam completamente de seu estilo de vida.


- Comparada!

- Julgada!

- Excluída!


Pensando bem...

No final das contas, é muito interessante!

Sobra mais tempo para me dedicar ao que é importante:

A minha própria pessoa,

Que vive plenamente a solitude. 

E, diga-se de passagem:

Muito bem aproveitada,

Acompanhada do meu velho e bom rock n’ roll.

Entrelaçada com papéis e canetas,

Divagando em pensamentos.


Amo essas horas nostálgicas, 

Imaginando este mundo como se fosse outro lugar.

Aguardando por algo maior e positivo que está por acontecer, 

Esta é a maior dádiva do ser humano,

Ser quem se é,  sem a pressão de preconceitos e julgamentos –

E, nem ao menos aguardar a validação de alguém. 

Nada melhor como se bastar!

Caber em um cantinho  extraordinário  -

De toda e completa autenticidade. 


Carta para a humanidade XVII

 


É com a sabedoria –

Que devemos nos espelhar.

Não somente olhar o Universo com a intenção de percorrer por outras dimensões.

Mas para de fato alcançarmos este objetivo, precisamos está focados nas questões mais importantes da Terra.

Há muitos alinhamentos a serem tecidos, senão,  veremos um cenário cada vez mais crítico  do que hoje testemunhamos, não só presencialmente,  como pela mídia, com os seus takes estarrecedores invadindo as nossas casas pelas telas.

A humanidade nunca aprendeu com os próprios erros, nações inteiras comandadas pelo ego.

O tão falado século XXI, a era da modernidade e da tecnologia, vem sendo usado para disseminar o caos e a guerra.

Jamais devemos nos contentar  com o sofrimento e as mortes de inocentes,  sangue imaculado jorrando pelas sarjetas.

Há toda uma contextualização por detrás disso tudo.

Com o desperdício de recursos naturais,  a super população, aprimoramento da involução, fomentando o não pensamento livre, os gritos presos na garganta, onde a moral vai ficando cada vez mais escassa. 

A agenda global antes escondida, em tempos atuais sendo escancarada, demonstrando a sua face  distorcida para quem quiser admirar, ganhando sempre mais adeptos. Como se isso fosse garantia de salvação. 

Não tem como não ser repetitivo diante dessa atmosfera cinzenta,  impregnada pela poeira e fumaça de nossas florestas. 

Espalhando-se sem pedir licença, Invadindo territórios aliados ou não. 

Este é um problema global, em que ninguém toma partido, a não ser do capitalismo, com o intuito de abarrotar os cofres, sejam eles públicos ou superfaturando, tirando proveito próprio. 

Os chefes de Estado, fazendo conchavos com os opositores, precisam adquirir consciência para que toda essa turbulência possa passar e transformarmos esta triste realidade. 

Assim como nós desejamos respirar um ar puro,  a Natureza grita e pulsa para nos oferecer o melhor. 

Mas o que estamos lhe ofertando em troca?

Respondo-te:

- Somente a destruição, disseminando vidas inocentes, corremos também o risco da extinção.


Quem está no poder luta para se manter nele, chegando ao extremo para permanecer no topo.

- Ledo engano!

Em algum momento não haverá como seguir em frente.

Mesmo sendo tarde, descobrirá de que nada valeu em manipular ou mentir.

A vida na terceira dimensão tem o seu preço.

Faça esta reflexão atentamente! 


Por mais que os nossos atos na tentativa de salvação sejam pequenos ou no mínimo possível  para limpar toda essa sujeira.

Ao menos poderemos amenizar os estragos provocados por aqueles que não possuem um pingo de piedade com as vidas que acontecem ao nosso redor.


A dualidade entre o Universo e a Terra:

É verdadeira!

Todas as ações em Gaia ressoa por outras dimensões.

E vice-versa,

Na junção do que existe em comum.

A Terra é um Ser vivo, 

Embora, a grande maioria não se dão conta disso. 

A sua existência é a chave de equilíbrio para outros Planetas também existirem.

A destruição da vida em nosso Planeta equivale a destruição de bilhões de vidas.

Somos almas que escolheram passar uma temporada para experenciar novas emoções e sensações em um corpo físico. 

A Terra ressoa uma energia  transcendental  e de muita luz, a partir de todos os seres vivos, incluindo a fauna e a flora, de pessoas despertas.

Por esta razão,  somos frequentemente atacados.

Portanto,  não percebemos a força de resiliência que há no ser que escolhe trabalhar para a luz.

Sejamos firmes e fortes no que decretamos viver.

As sombras não podem ser maiores do que o desejo de compartilharmos a luz!