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sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Do alto da janela


Está tudo tão confuso,

Neste lugar tão obtuso.

Ultimamente,  em silêncio,

Tem andado a minha mente.

Nada acontece de diferente, 

Conflagrado ambiente. 

Confesso que não gosto, como?

Dessa iminente situação. 

A perspicácia feito água parada,

Sem nenhuma exatidão. 


Qual será o intuito,

Nessa grande imensidão?

Onde nos destruímos,  involução, 

Recriando holocaustos.

Condenando-nos a próxima sorte,

Ao futuro nenhum norte.

A futilidade como válvula de escape, 

A superficialidade como engajamento. 


Aqui jaz o meu corpo, 

Nenhum motivo para continuar,  mudança. 

A turbulência sugando a bonança, 

Nada de reconhecimento. 

Do julgamento,  o entretenimento, 

Ainda por descobrir a razão. 

Navegando por um mar aberto,

Sem hesitar a direção. 

Faço-me aos desmantelos,

A nau a deriva,

Com o foco nas perspectivas. 


Observando com cautela, 

Mesmo no alto da janela. 

Escolhendo o que devo ser,

Redescobrindo o prazer.

De qualquer maneira for, 

Com dignidade e louvor.


No íntimo a conexão, 

Fora de moda a retratação. 

Tranquila a consciência, 

Tramando com segurança a paciência. 

Um passo de cada vez,

Caminhando com altivez. 


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