Está tudo tão confuso,
Neste lugar tão obtuso.
Ultimamente, em silêncio,
Tem andado a minha mente.
Nada acontece de diferente,
Conflagrado ambiente.
Confesso que não gosto, como?
Dessa iminente situação.
A perspicácia feito água parada,
Sem nenhuma exatidão.
Qual será o intuito,
Nessa grande imensidão?
Onde nos destruímos, involução,
Recriando holocaustos.
Condenando-nos a próxima sorte,
Ao futuro nenhum norte.
A futilidade como válvula de escape,
A superficialidade como engajamento.
Aqui jaz o meu corpo,
Nenhum motivo para continuar, mudança.
A turbulência sugando a bonança,
Nada de reconhecimento.
Do julgamento, o entretenimento,
Ainda por descobrir a razão.
Navegando por um mar aberto,
Sem hesitar a direção.
Faço-me aos desmantelos,
A nau a deriva,
Com o foco nas perspectivas.
Observando com cautela,
Mesmo no alto da janela.
Escolhendo o que devo ser,
Redescobrindo o prazer.
De qualquer maneira for,
Com dignidade e louvor.
No íntimo a conexão,
Fora de moda a retratação.
Tranquila a consciência,
Tramando com segurança a paciência.
Um passo de cada vez,
Caminhando com altivez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário