Transformaram a Terra,
Em um caos efervescente.
O genocídio evidente,
Aplausos para a guerra.
Opiniões se tem, em tudo,
Raciocínio lógico, confuso.
Mentes perturbadas, obtuso,
Miscelânea – Crimes e pecados.
O que será do futuro?
Surgindo mais apuros.
Nesta sombria imersão,
É o fim, a constatação.
Negando aos seus os direitos,
Um aperto no peito.
Sufocados, milhares de afazeres,
Somando-se vão os deveres.
Alimentando-se a polarização,
Neste teatro fajuto, discriminação.
O medo movimentando a fornalha,
Deste Estado sem caráter, canalha.
Encenando ações controladas,
A população em riscos, consternada.
Nunca houve a Pátria Mãe Gentil,
Tratando-nos de modo hostil.
Usurpando os recursos naturais,
Na geopolítica, áreas de expansões.
Fomentando os gastos, luxuosos currais,
Aos menos favorecidos, as exclusões.
Até quando continuarão as manipulações?
Aos pobres, arbitrárias incursões.
O poderio bélico cravado na carne,
Distorcendo a moral, o cerne.
Desafiadoras são as emoções,
Agimos sem ao menos saber, impressões.
A criança desde cedo, tática de guerrilhas,
Sobreviventes ou não da matilha.
O alívio ao cessar o perigo,
Respiração ofegante, assustada.
Procurando no outro o abrigo,
Na sociedade devastada.