As interações humanas,
Ou a falta delas –
Muito tem a nos dizer.
Em diferentes interpretações,
Entrelaçando-se –
Ou em paralelos.
O modo como lidamos com o caos,
E as inúmeras imperfeições.
Recriando um teatro mágico,
Para fugir e amenizar as densidades.
A dor no peito,
É apenas um contraste,
Daquilo que desejamos, o bem.
As saídas do corpo físico,
As palavras por outras dimensões,
Na tentativa de driblar o mal.
Arremetendo à deriva, a nau,
Desvendando os enigmas.
Reconstruindo os castelos,
Por mais que sejam seguros –
A quem teime em destrui-los.
Quem falou que seria assim?
Quem disse que não poderia ser diferente?
As mazelas fomentadas,
Para nos tirar do verdadeiro foco.
Dominando-nos através do medo,
O verdadeiro transvestido de pecado.
As migalhas servidas à custo –
De muito trabalho.
A face envelhecida no reflexo do espelho,
Construindo sonhos obsoletos e velhos.
Ao paladar o sabor da amargura,
Culminando na descoberta de viver –
Nesta imensa loucura.
Quantas vezes desejamos o imprevisível?
Não mais sobreviver neste lugar descrente,
Fugindo das armadilhas,
Em consequência,
Desbravar outros trilhas.
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