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sábado, 11 de janeiro de 2025

Alto patamar de pensamentos

 


Papéis em branco,

Deslizando suave –

A ponta da caneta.

Fomentando rascunhos, 

Traduzindo em palavras  -

As sensações, 

Os desgastes de sentimentos,

Da esperança o lamento. 

Fomentando uma vida de sonhos,

Almejando a impossível liberdade. 


Talvez em tempos atuais,

Somos uma quimera. 

Na translúcida atmosfera, 

Que desenha nuvens de poluição,

Tão cinzenta  -

Quanto a maldade humana.


Sufocando-nos!

Calando-nos!

Asfixiando-nos!

Aniquilando-nos!

Sem dó –

Sem piedade –

Fazendo das tripas o coração,

Dando um nó. 


Sem sequer darmos conta,

De nosso potencial. 

Do que somos capazes de realizar, 

Desmatando as matas –

Queimando florestas inteiras, 

A troco do poder aquisitivo.

Buscando a ostentação, 

Bancando os luxos,

Alimentando a pão de ló a ambição. 

Transformando-nos em descartáveis, o lixo.


Qual será o papel fundamental,

Para que nos recriar tenhamos uma chance?

A humanidade se desfazer da manipulação, 

Formatar a civilização. 

Por enquanto,  sobrevivemos em estado de atenção,

Da consciência –

Ligado sempre o pisca alerta,

Sujeitos a nenhuma indenização. 


A cada dia, torna-se mais difícil, 

A base para a reestruturação.

O “Governo” condicionando a involução, 

A disputa da polarização –

Gerando o caos. 

O diálogo jogado para o escanteio, 

Trazendo à tona todos os pecados. 

Os seres humanos espelhando os adjetivos, 

E todos os predicados. 


Quanto tempo mais nos resta,

Para vivermos nesta densidade?

Distorcendo completamente a realidade, 

Fugindo de fatores reais.

Parte da população, 

Ignorando os eventos sobrenaturais. 

Caindo inconscientes nas próprias armadilhas, 

E/ou conscientes das antagônicas ações. 


Não há julgamentos,

Apenas um apelo para a conscientização. 

Sem que valores sejam deturpados,

Para a veracidade de conhecimentos.

Ao atingirmos  um maior nível, 

Galgar novos degraus –

Outro patamar de pensamentos.


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