Papéis em branco,
Deslizando suave –
A ponta da caneta.
Fomentando rascunhos,
Traduzindo em palavras -
As sensações,
Os desgastes de sentimentos,
Da esperança o lamento.
Fomentando uma vida de sonhos,
Almejando a impossível liberdade.
Talvez em tempos atuais,
Somos uma quimera.
Na translúcida atmosfera,
Que desenha nuvens de poluição,
Tão cinzenta -
Quanto a maldade humana.
Sufocando-nos!
Calando-nos!
Asfixiando-nos!
Aniquilando-nos!
Sem dó –
Sem piedade –
Fazendo das tripas o coração,
Dando um nó.
Sem sequer darmos conta,
De nosso potencial.
Do que somos capazes de realizar,
Desmatando as matas –
Queimando florestas inteiras,
A troco do poder aquisitivo.
Buscando a ostentação,
Bancando os luxos,
Alimentando a pão de ló a ambição.
Transformando-nos em descartáveis, o lixo.
Qual será o papel fundamental,
Para que nos recriar tenhamos uma chance?
A humanidade se desfazer da manipulação,
Formatar a civilização.
Por enquanto, sobrevivemos em estado de atenção,
Da consciência –
Ligado sempre o pisca alerta,
Sujeitos a nenhuma indenização.
A cada dia, torna-se mais difícil,
A base para a reestruturação.
O “Governo” condicionando a involução,
A disputa da polarização –
Gerando o caos.
O diálogo jogado para o escanteio,
Trazendo à tona todos os pecados.
Os seres humanos espelhando os adjetivos,
E todos os predicados.
Quanto tempo mais nos resta,
Para vivermos nesta densidade?
Distorcendo completamente a realidade,
Fugindo de fatores reais.
Parte da população,
Ignorando os eventos sobrenaturais.
Caindo inconscientes nas próprias armadilhas,
E/ou conscientes das antagônicas ações.
Não há julgamentos,
Apenas um apelo para a conscientização.
Sem que valores sejam deturpados,
Para a veracidade de conhecimentos.
Ao atingirmos um maior nível,
Galgar novos degraus –
Outro patamar de pensamentos.
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