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domingo, 5 de janeiro de 2025

Carta para a humanidade XXII


Por que essa sensação de não sentir nada?

Ao invés de encher a bacia,

Sempre jogando a água para fora. 

Há um momento,  em que a fonte secará, 

O tempo não durará para sempre.


Talvez essa seja uma maneira,

De abster-se das impressões humanas. 

De criar um mecanismo,

Forjando os próprios sentimentos, 

Limpando a mente -

Manter-se distante daquilo que trás a agonia.


Somos dotados de inteligência, 

No entanto,  é preciso amadurece-la.

E nem todos tem essa propensão.

De enxergar além do que percebem os nossos olhares físicos,

O ver –

O notar –

O pressentir –

É muito mais que nos proporcionam os sentidos,

Procure não focar a sua atenção no óbvio.

As águas calmas de um rio,

Escondem muitos mistérios –

Bem longínquos da compreensão. 

Assim, como momentos simples e únicos,

Tornam-se inesquecíveis. 


Há toda uma egrégora sobrenatural, 

Acontecendo ao redor. 

E só a notam aqueles que estão alinhados em sua energia.


Não se comprometa com o ego,

Ou com o desequilíbrio daqueles que estão próximos. 

Sei que somos seres humanos, 

E sujeitos à falhas. 

O julgamento precisa ser posto de lado, 

Permita que cada um viva ao modo que lhe convém, 

Independente de ser consciente ou não. 

Se em algum momento vai cair a ficha?

Não sabemos!

Todos colhem o que plantam.

Se permitem agir pela vaidade, 

Em algum instante, 

Sofrerão as consequências. 


Vigie a sua própria plantação!

Cultive um jardim!

Para que o mesmo atraia borboletas, pássaros e abelhas,

Desse modo, renovando a vida –

Trazendo bons frutos,

Revigorando a paz na Terra.


Co-criar um novo mundo,

Depende unicamente daqueles que aqui habitam.

Jamais se conforme com a maldade aqui espelhada,

Não devemos normalizar o mal –

Compactuar para que ele aconteça. 


A guerra –

Seja como e de qualquer maneira, 

É a maior estupidez humana. 


Sejamos luz.


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