O que esperar quando se acabam as certezas na humanidade?
Um espaço-tempo tão complexo quanto a nossa perspectiva,
Arruinadas as expectativas.
Não quero parecer nenhum pouco pessimista,
Mas no cotidiano vejo se diluindo a esperança com o sofrimento de cada criança –
Imposto pela ignorância.
O que estamos realizando de fato, afim de mudar toda a trajetória da destruição?
Sem nenhum escrúpulo, lideranças mundiais colocando as mãos em toda sujeira do passado, trazendo à tona as suas injustiças e perseguições, à pessoas que em nada têm haver com as deliberadas psicopatias, promovendo o caos.
É e sempre foi assim, sem menção de mudanças, a corda arrebentando sempre no lado mais fraco com jogos e gentrificação, levando à população à exaustão em sua existência.
Tenho receio do futuro!
Tenho medo da humanidade!
Cada vez mais condicionada a normalidade da violência com respaldo para a mudança.
O mal cai por si entre trapaças e jogadas sórdidas.
E quando se multiplicam as incertezas?
Somente permanece um vazio, como se a gravidade não mais existisse –
Sentimentos soltos vagando pelo espaço.
O que faço com essas impressões que permeiam por meu interior?
Causando uma catastrófica tsunami...
Não há com quem falar,
Interagir com meros devaneios.
É como se batesse de frente, ou vivesse dando murros em pontas de facas.
Por que tudo vai perdendo o sentido nesse teatro mágico e distópico?
Onde a arte de manipular acaba por favorecer os mais poderosos, fazendo parecer o mais natural possível para arrecadar ou manter o poder.
Os alpinistas de classes sociais, alienados pela gula de ostentação, capazes de atitudes mais atrozes e ganhar o seu quinhão.
A verdade de nada vale, pois muda constantemente de lado, interrompendo planos, usando de vil imbecilidade, agindo de maneira covarde, contradizendo-se.
O futuro soa cada vez mais distante, pois promovem o tão descaradamente quanto as suas caras de pau.
A grande massa servindo para alimentá-los, pagando os seus luxos tão fúteis.
Na ponta do fio, a mercê da violência, de ser pego de surpresa, a próxima vítima.
O capitalismo promovendo o seu descaso e engordando contas abarrotadas.
O pobre lascado, quanto menos se tem mais se perde, batendo palmas para os mais ricos ganharem, desafiando a ordem da existência com a sua força promovendo a resistência embaixo de chumbo ou enchentes.
Os bens materiais perdendo, devastando a vida.
A labuta diária –
O risco de se extinguir.
No descaso do Estado,
Ou na mira do fuzil.
Até quando permanecerá a desilusão?
Em vivermos de maneira decente,
Sem a iminência da omissão.
Quem sabe em algum momento distante,
Haverão grandes realizações -
O povo unido em total comunhão.
Hoje vivenciamos a polarização,
A geração do caos.
Impetrando a destruição,
Quanto menos pessoas na Terra, melhor.
Sem o mínimo de educação.
Esbanjando os recursos naturais,
Promovendo protestos e dor.
Para quê a conscientização?
Parabéns à humanidade!
Estamos cumprindo perfeitamente o nosso papel,
De nos odiarmos com louvor.
Colocando lenha na fogueira,
Inflando as guerras -
Matando-nos à troco de nada.
Quem é que ganha com tudo isso?
Vivenciando este absurdo,
Poderio bélico superfaturados.
Enquanto, a população sofre com a sede e a desnutrição,
Que mal cometeram,
Quais foram os seus pecados?
Aos mais favorecidos a bajulação,
Pensando que em algum momento,
Seremos mais um deles.
Ledo engano.
Portanto, eles seguem com nefastos planos.