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quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Carta para a humanidade XXIII


O que esperar quando se acabam as certezas na humanidade?

Um espaço-tempo tão complexo quanto a nossa perspectiva,

Arruinadas as expectativas. 

Não quero parecer nenhum pouco pessimista, 

Mas no cotidiano vejo se diluindo a esperança com o sofrimento de cada criança –

Imposto pela ignorância. 


O que estamos realizando de fato, afim de mudar toda a trajetória da destruição?

Sem nenhum escrúpulo, lideranças mundiais colocando as mãos em toda sujeira do passado, trazendo à tona as suas injustiças e perseguições, à pessoas que em nada têm haver com as deliberadas psicopatias, promovendo o caos.

É e sempre foi assim, sem menção de mudanças, a corda arrebentando sempre no lado mais fraco com jogos e gentrificação, levando à população  à exaustão em sua existência. 


Tenho receio do futuro!

Tenho medo da humanidade!

Cada vez mais condicionada a normalidade da violência com respaldo  para a mudança. 

O mal cai por si entre trapaças e jogadas sórdidas.


E quando se multiplicam as incertezas?

Somente permanece um vazio, como se a gravidade não mais existisse –

Sentimentos soltos vagando pelo espaço. 


O que faço com essas impressões que permeiam por meu interior?

Causando uma catastrófica tsunami...

Não há com quem falar,

Interagir com meros devaneios.

É como se batesse de frente,  ou vivesse dando murros em pontas de facas.


Por que tudo vai perdendo o sentido nesse teatro mágico e distópico?

Onde a arte de manipular acaba por favorecer os mais poderosos, fazendo parecer o mais natural possível para arrecadar ou manter o poder.

Os alpinistas de classes sociais, alienados pela gula de ostentação, capazes de atitudes mais atrozes e ganhar o seu quinhão. 


A verdade de nada vale,  pois muda constantemente de lado, interrompendo planos, usando de vil imbecilidade, agindo de maneira covarde, contradizendo-se.

O futuro soa cada vez mais distante, pois promovem o tão descaradamente quanto as suas caras de pau.


A grande massa servindo para alimentá-los, pagando os seus luxos tão fúteis. 

Na ponta do fio, a mercê da violência,  de ser pego de surpresa,  a próxima vítima. 

O capitalismo promovendo o seu descaso e  engordando contas abarrotadas.

O pobre lascado, quanto menos se tem mais se perde, batendo palmas para os mais ricos ganharem, desafiando a ordem da existência com a sua força promovendo a resistência embaixo de chumbo ou enchentes. 

Os bens materiais perdendo, devastando a vida.


A labuta diária –

O risco de se extinguir. 

No descaso do Estado, 

Ou na mira do fuzil.


Até quando permanecerá a desilusão?

Em vivermos de maneira decente, 

Sem a iminência da omissão. 

Quem sabe em algum momento distante, 

Haverão grandes realizações -

O povo unido em total comunhão. 

Hoje vivenciamos a polarização,

A geração do caos.

Impetrando a destruição,

Quanto menos pessoas na Terra, melhor.

Sem o mínimo de educação. 

Esbanjando os recursos naturais,

Promovendo protestos e dor.

Para quê a conscientização?


Parabéns à humanidade!

Estamos cumprindo perfeitamente o nosso papel,

De nos odiarmos com louvor.

Colocando lenha na fogueira,

Inflando as guerras -

Matando-nos à troco de nada.

Quem é que ganha com tudo isso?

Vivenciando este absurdo,

Poderio bélico superfaturados.

Enquanto, a população sofre com a sede e a desnutrição, 

Que mal cometeram,  

Quais foram os seus pecados?

Aos mais favorecidos a bajulação, 

Pensando que em algum momento, 

Seremos mais um deles. 

Ledo engano.

Portanto, eles seguem com nefastos planos.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Carta ao tempo

 


Sou feita de luz,

Mas em mim também existem as sombras.

Uma sensação não tão doce,

Amargo e talvez agridoce. 

Encobrindo o passado,

Confissões e redescobertas imprevisíveis. 

Escolhas alheias significativas,

Que também deixaram as suas marcas.


Não sou imune ao que acontece ao meu redor,

Perguntas –

Pensamentos intrusivos, 

Pairam sobre a minha mente,

Às vezes, frágeis,

Como os compassos de uma canção. 


Quem realmente sou?

O que estou realizando aqui?

Realmente este é o meu lugar?

Que legado irei deixar?

Qual é o mundo que deveria conhecer?

Vários pontos de interrogações, 

Flutuam quando fecho os olhos.


A alma me levando em outra direção, 

Uma viagem por dimensões paralelas. 

Divididos por camadas,

Vivenciando novas experiências. 

Enquanto,  o meu corpo paralisado,  

Jaz sobre a cama,

Sobrevive aos trancos e barrancos –

Por uma densidade meio mórbida. 

É tudo tão subjetivo, 

Nessa realidade totalmente fora de equalização.


O que esperar de um lugar  -

Que te entrega o contrário do que se deseja?

Um turbilhão de sensações,

Espalhando-se pela aura tão incomum, 

Quanto a um corpo caindo em um completo abismo. 

A estranheza do espaço físico,

Em nada se reflete a minha personalidade. 

Apesar do calor surreal,

As pessoas se tornam frias 

Agindo de um modo claro, 

Alimentando-se do ego.

Onde o prazer volúvel,

E cada vez mais desproporcional.

Sempre em primeiro lugar, 

Antes de todo e qualquer sentimento de empatia.


Talvez esteja fadada desde o início da concepção,

De nunca ser escolhida,

Mas sim, de escolher  -

Para no final, terminar como a preterida.

Não tem importância!

Com o tempo aprendemos a lidar com as circunstâncias da vida adulta. 

Você amadurece...

Ou amadurece.


No entanto,  nem tudo acontece  da forma a qual a imaginamos.

E, este mesmo velho tempo,

Vem nos mostrar:

Muitos  distanciamentos se dão –

Para nós transformar em pessoas,

Mais fortes e resilientes.

E, desse modo, de não nos privar,

Mas nos dedicar à realização –

Do que mais amamos, 

No meu caso, a escrita.


Não são todos que estão aptos,  

À acrescentar o que desejamos em nossas vidas.

Ainda mais quando se é alguém desperto, 

E observa o mundo,

Percebendo que nem tudo é o que aparenta ser.


Como disse,  

Escolhas são fatos em nossas vidas. 

Não nos colocarmos em perigo,

É uma delas.

Abnegar-se de momentos,

Não colocando o essencial em risco, 

É um grande avanço,

Para que possamos trilhar nessa jornada mágica, 

Dando margem para uma expansão de consciência,

Levando a abertura de novos mundos interdimensionais.


Não importa como os outros interpretem, 

Deliberando julgamentos toscos e mesquinhos.

O agir pelo ego,

Só nos colocará  no mesmo patamar dos adormecidos.

Conscientes ou não, 

Cada um sabe o que é melhor para si.


“Antes só do que mal acompanhada”!


E nesse caminho de solitude, 

Sigo me reconhecendo.

Porque observando algumas pessoas,  

Aprendo aquilo que não desejo,

Ao meu cotidiano e para a vida.


Já passei por muitas turbulências,

Às quais consegui sobreviver –

Com cicatrizes na alma, 

E também no corpo.

São através delas,

Que procura tecer o equilíbrio.

Nessa nada incomum trilha, 

Denominada Planeta Terra. 


Não pense que é fácil –

Pois não é,

Manter a sanidade mental.

Neste lugar onde se é obrigado,

A lidar com todo tipo de gente, 

Fazendo com que prefira mil vezes,

A companhia dos animais. 

Porque são eles que aliviam as tensões do dia a dia, 

Onde podemos nos deparar, 

Com a ignorância ou conflito armado. 

Por isso,  busco a concentração,  

E não a perfeição. 


Posso não me sentir daqui,

Mas estou aqui!


De alguma maneira,

Contribuindo com algo necessário e justo.

Protegida por minha egrégora de ancestralidade. 

Fugindo de outras prisões,  

Confinada em meu reduto interior.

No momento em que escolhas são fundamentais,

Para cavalgar em uma grande floresta  -

Em minha fértil imaginação. 


Antes a solitude  -

Do que conviver,

Com o que não é verdadeiro. 


Co-criação


 

Incontida expansão, 
Apodera-se de minha mente.
Transbordando o copo,
Rumo ao topo. 
Equalizando a satisfação, 
De forma veemente. 

Recompondo-me,
Trazendo à tona.
De fato quem sou,
Mergulhando de cabeça. 
Salvando-me –
Colocando nos eixos as peças,
Transmutação de âncora, 
Também em anzol.
Caminhando lentamente, 
Observando o farol.
Iluminando os dias,
Transcendendo as horas.

A solitude  -
Solicita companheira.
Nessa louca aventura, 
Na terceira dimensão. 
Com o tempo,
Que corre lento –
Em total amplitude,
Vai levando a juventude. 
Rejuvenescendo a alma,
Devolvendo-me a calma.

A paciência  -
Ganhando novos contornos.
Abnegando-me do caos,
Retornando ao antigos planos. 
A compreensão, 
Vem de onde menos se espera:
Do interno,
Do templo interior.

O prédio físico,
É apenas uma máscara,
Que não nos leva a lugar nenhum. 
O pulo do gato,
É o mergulho em si,
Redescobrindo a própria centelha divina. 
Fazendo-nos despertar,
Para o essencial. 
Ao ponto de sentir o extraordinário, 
O sobrenatural -
Desmistificando as fugas.

Somos os elos,
Entre a Terra –
E o interdimensional. 

Não desperdice a atenção ao óbvio...
Feche os olhos,
Sinta a energia, 
Faça valer a pena.
Co-crie um novo lugar,
Não o que os outros querem.
Mas, sim, o que desejares,
Na alquimia de pensamentos. 
Uma nova consciência, 
Equilibrada e desperta.

Sejamos luz.


Gratidão. 








Efeitos colaterais


Governos –

Sejam de quais lados,

Agem por vis interesses, 

Fortalecendo altas classes.

Ininterruptas maquiagens,

Movendo peças,  cara de pau.

Armando o teatro sórdido, 

Espalhando o mal.

Promovendo o caos,

Instigando a balbúrdia. 

No final das contas  -

São os mestres em ludibriar,

Culminando em efeitos colaterais. 

Derramamento de sangue inocente, 

Esvaindo-se vidas e futuros.

Populações inteiras em apuros,

Justificando o genocídio, 

A desleal gentrificação.


Até quando sofreremos tais desmandos?

Amedrontados por vários comandos, 

Seja de qual natureza for.

Prevalecendo o desfavor,

Filhos indesejados de uma Pátria Mãe gentil.

Os bastardos sem zelo – Pariu,

O pobre, preto e favelado. 

Brancos nascidos, berço de ouro,

Criados a pão de ló.

Ruminando arrogância, 

Exibindo falsa sofisticação. 

Mostrando-se empanturrar, sem dó, 

Nas comunidades o retrato da fome.

Os restos na barriga, 

Velha síndrome –

Ou será mero descaso?


Acrescente a revolta, 

Apavorante violência. 

Na mira do fuzil,

De surpresa na porta –

Explosão da granada.

Sem nenhuma clemência, 

Destruindo tudo em segundos,

A construção –

Da existência inteira. 

Desconstruindo os sonhos,

Queimando os rascunhos.

De idades tão precoces, 

Frágeis alicerces. 


Cada amanhecer é um desafio, 

Faca de dois gumes –

Com afiados fios.

Entoando o agradecimento à Deus, 

Ao chegar em casa.

A vibração na alma,

Mais um dia de trabalho. 

A “paz” que trás a calma,

De repente,  a grande ameaça. 

Estampidos por todos os lados, 

O estilhaçar das vidraças.

Terror, arrefecimento da graça, 

O Estado fazendo pirraça.

Na tentativa do combate, 

Do monstro que alimentou, desespero. 

No modo despreparo,

Prevendo o tiroteio. 

A população no entremeio,

Antigas questões. 

Municiada está a corrupção, 

De mudar a esperança. 

Em clima de putrefação, 

Amparada por uma guerra sem medida –

Impulsionada pelo poder e ambição. 


“O que não tem remédio, 

Remediado está.”

Manipulada a massa,

O povo desnorteado. 

Em quem acreditar?

Nada mais é sabido,

Cometendo erros e pecados. 

Caminhando de um lado –

Para o outro, 

Completamente desnorteados.

Efeito de formigueiro, 

Em um momento de tempestade. 

Entorpecidos pela realidade, 

Almejando um alento.

O fim do sofrimento, 

Enfim,  a felicidade. 


sábado, 11 de janeiro de 2025

Alto patamar de pensamentos

 


Papéis em branco,

Deslizando suave –

A ponta da caneta.

Fomentando rascunhos, 

Traduzindo em palavras  -

As sensações, 

Os desgastes de sentimentos,

Da esperança o lamento. 

Fomentando uma vida de sonhos,

Almejando a impossível liberdade. 


Talvez em tempos atuais,

Somos uma quimera. 

Na translúcida atmosfera, 

Que desenha nuvens de poluição,

Tão cinzenta  -

Quanto a maldade humana.


Sufocando-nos!

Calando-nos!

Asfixiando-nos!

Aniquilando-nos!

Sem dó –

Sem piedade –

Fazendo das tripas o coração,

Dando um nó. 


Sem sequer darmos conta,

De nosso potencial. 

Do que somos capazes de realizar, 

Desmatando as matas –

Queimando florestas inteiras, 

A troco do poder aquisitivo.

Buscando a ostentação, 

Bancando os luxos,

Alimentando a pão de ló a ambição. 

Transformando-nos em descartáveis, o lixo.


Qual será o papel fundamental,

Para que nos recriar tenhamos uma chance?

A humanidade se desfazer da manipulação, 

Formatar a civilização. 

Por enquanto,  sobrevivemos em estado de atenção,

Da consciência –

Ligado sempre o pisca alerta,

Sujeitos a nenhuma indenização. 


A cada dia, torna-se mais difícil, 

A base para a reestruturação.

O “Governo” condicionando a involução, 

A disputa da polarização –

Gerando o caos. 

O diálogo jogado para o escanteio, 

Trazendo à tona todos os pecados. 

Os seres humanos espelhando os adjetivos, 

E todos os predicados. 


Quanto tempo mais nos resta,

Para vivermos nesta densidade?

Distorcendo completamente a realidade, 

Fugindo de fatores reais.

Parte da população, 

Ignorando os eventos sobrenaturais. 

Caindo inconscientes nas próprias armadilhas, 

E/ou conscientes das antagônicas ações. 


Não há julgamentos,

Apenas um apelo para a conscientização. 

Sem que valores sejam deturpados,

Para a veracidade de conhecimentos.

Ao atingirmos  um maior nível, 

Galgar novos degraus –

Outro patamar de pensamentos.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Teatro mágico

 


As interações humanas, 

Ou a falta delas –

Muito tem a nos dizer.

Em diferentes interpretações, 

Entrelaçando-se –

Ou em paralelos.

O modo como lidamos com o caos,

E as inúmeras imperfeições. 

Recriando um teatro mágico,

Para fugir e amenizar as densidades. 


A dor no peito,

É apenas um contraste,

Daquilo que desejamos,  o bem.

As saídas do corpo físico, 

As palavras por outras dimensões,

Na tentativa de driblar o mal.

Arremetendo à deriva, a nau,

Desvendando os enigmas. 

Reconstruindo os castelos,

Por mais que sejam seguros –

A quem teime em destrui-los.


Quem falou que seria assim?

Quem disse que não poderia ser diferente?

As mazelas fomentadas,

Para nos tirar do verdadeiro foco.

Dominando-nos através do medo, 

O verdadeiro transvestido de pecado.

As migalhas servidas à custo –

De muito trabalho. 

A face envelhecida no reflexo do espelho,

Construindo sonhos obsoletos e velhos.


Ao paladar o sabor da amargura,

Culminando na descoberta de viver –

Nesta imensa loucura.


Quantas vezes desejamos o imprevisível?

Não mais sobreviver neste lugar descrente,

Fugindo das armadilhas, 

Em consequência, 

Desbravar outros trilhas.


domingo, 5 de janeiro de 2025

Equalização da vida

 


O compasso  -

O ritmo  -

O tempo certo –

Compõe a canção,

Translúcida emoção. 


Indo na contramão, 

Da correria diária. 

Inconsciente, 

Agimos de maneira arbitrária –

Desfazendo das armas da persuasão. 


Desacelerar, 

Parar,

Fechar os olhos,

Inspirar profundamente, 

Expirar calmamente.

Esvaziando a mente, 

Equalização do cardíaco,

Pulsando na igual intenção. 


Respira...

Respira...

Respira...


Assim venceremos os atropelos,

Ultrapassaremos os obstáculos. 

Com a sensação da música preferida, 

Transmitindo a leveza –

Inspirando a beleza.


Sejamos luz.


Carta para a humanidade XXII


Por que essa sensação de não sentir nada?

Ao invés de encher a bacia,

Sempre jogando a água para fora. 

Há um momento,  em que a fonte secará, 

O tempo não durará para sempre.


Talvez essa seja uma maneira,

De abster-se das impressões humanas. 

De criar um mecanismo,

Forjando os próprios sentimentos, 

Limpando a mente -

Manter-se distante daquilo que trás a agonia.


Somos dotados de inteligência, 

No entanto,  é preciso amadurece-la.

E nem todos tem essa propensão.

De enxergar além do que percebem os nossos olhares físicos,

O ver –

O notar –

O pressentir –

É muito mais que nos proporcionam os sentidos,

Procure não focar a sua atenção no óbvio.

As águas calmas de um rio,

Escondem muitos mistérios –

Bem longínquos da compreensão. 

Assim, como momentos simples e únicos,

Tornam-se inesquecíveis. 


Há toda uma egrégora sobrenatural, 

Acontecendo ao redor. 

E só a notam aqueles que estão alinhados em sua energia.


Não se comprometa com o ego,

Ou com o desequilíbrio daqueles que estão próximos. 

Sei que somos seres humanos, 

E sujeitos à falhas. 

O julgamento precisa ser posto de lado, 

Permita que cada um viva ao modo que lhe convém, 

Independente de ser consciente ou não. 

Se em algum momento vai cair a ficha?

Não sabemos!

Todos colhem o que plantam.

Se permitem agir pela vaidade, 

Em algum instante, 

Sofrerão as consequências. 


Vigie a sua própria plantação!

Cultive um jardim!

Para que o mesmo atraia borboletas, pássaros e abelhas,

Desse modo, renovando a vida –

Trazendo bons frutos,

Revigorando a paz na Terra.


Co-criar um novo mundo,

Depende unicamente daqueles que aqui habitam.

Jamais se conforme com a maldade aqui espelhada,

Não devemos normalizar o mal –

Compactuar para que ele aconteça. 


A guerra –

Seja como e de qualquer maneira, 

É a maior estupidez humana. 


Sejamos luz.


quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Carta para Janeiro - 2.025


Janeiro...

Seja muito bem vindo!


Janeiro vem sempre com um pedido por renovação,

Transcendente –

Um revigoramento de nossas forças para suportar as labutas diárias, 

As auguras alheias.

E vencermos de cabeça erguida,

Embora, haja o pressentimento de estarmos em total submissão,

Traduzindo a vontade em sonhos,

Talvez impossíveis de serem conquistados.


Assim,  à meia noite,

Na passagem de ano –

Os fogos de artifícios brilham nos céus,

Com eles também o olhar,

Almejando que o próximo dia seja diferente com relação aos que passaram. 


Qual é a explicação de tal comoção?

De prepararmos uma festa para recebê-lo como a um convidado ilustre?


Com certeza são os nossos anseios por desejar festejar com aqueles que são mais próximos e íntimos de nossas relações humanas. 

Às vezes, não!

Só  queremos ficar quietos em nosso cantinho, acompanhados de nossos pets e pensamentos. 

No fundo, conversando com Deus e toda a ancestralidade, 

Pedindo para que as pessoas marquem em seus dicionários com um marcador de texto bem chamativo a palavra RESPEITO!

Dessa forma, evitaríamos muitos contratempos, principalmente,  o caos.

Não haveria tanta destruição  e não nos destruiríamos por nada.

 

Hoje é primeiro de janeiro de dois mil e vinte e cinco, o primeiro de trezentos e sessenta e cinco dias do ano.

Os quais desejamos viver com saúde, harmonia,  paz, sabedoria e discernimento, afim de superar todo e qualquer obstáculo.


O início de janeiro nos arremete à inspiração e metas a serem superadas.

Onde co-criamos o que possa haver de melhor,

Não somente para si, como também aos demais –

Até mesmo para aquelas pessoas que não conhecemos.

Pois, sabemos que por mais que não demonstrem, vivem com as suas fragilidades e lutas internas.

Às vezes, ou quase sempre, sufocando a própria dor, 

Com o intuito de evitarmos transtornos,  preocupações e os urubus que se alimentam do sofrimento do outro. 


Desejo que os próximos dias desse novo ciclo que se inicia, 

Seja repleto de notícias boas.

Onde possamos transmutar a densidade  -

Os trágicos acidentes e incidentes em palavras de otimismo e esperança,

Devotando toda a nossa energia compensadora para o bem.

Sem guerras e sofrimentos;

Sem vítimas inocentes endossando a velha e fria estatística.


Enfim, que Janeiro –

Seja um brilho eterno,

Propagado aos quatro cantos da face da Terra.


Sejamos luz!


Gratidão!

Gratidão!

Gratidão!