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quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Crueldade crescente

 

Dissonante o espaço atemporal,
De vidas marcadas por tantas diversidades.
A crueldade crescente,
Nas almas de alguns –
Condicionando o exército de zumbis,
Provocando a desarmonia da atmosfera.
Não se cumprindo o predestinado.

A visão completamente distorcida,
Modificando a solidez dos fatos.
O antagonismo sufocando a verdade,
A batalha cruel –
Atingindo aos inocentes.
Em que nada tem haver,
Quebrando o equilíbrio –
Gerando o caos.

Mortes –
A destruição que nos cerca –
Na lavagem cerebral –
Daqueles que se deixam levar,
Pelo condicionamento das mentes.
Sem alguma explicação,
Com objetivos nefastos –
Compactuando com o sofrimento,
Jogado no lixo o discernimento.

A população crescente,
Reacionária.
Desfazendo-se do elo com a empatia,
Esquecendo-se do amanhã –
Menos um dia.
Zafurdando-se em prazeres hostis.
Condenando povos, nações inteiras,
Em pactos diabólicos.
Os horrores espalhados –
Em todas as direções.
De onde virá a grata salvação?

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