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sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Delírio coletivo


Tanto falatório,
Para não se chegar a lugar nenhum.
As ameaças,
Tomando conta de nossas vidas.
O dia a dia,
Sob a guilhotina febril –
Das perversidades.

Manobras estratégicas,
No velho jogo de xadrez.
A Democracia,
No fio da navalha.
Um país,
Refém de sórdidas armadilhas.

A lavagem cerebral,
Do mais inteligente –
Destruindo a massa cinzenta.
A realidade jogada fora,
Transmutando-se –
Na miragem desfocada do líder.

Imagens performáticas,
Do delírio coletivo.
Traduzindo ordens aleatórias –
Também incongruentes.
O zelo com a verdade,
É inexistente,
Promovendo o exercício do caos.

Na desordem,
Arrancando do fundo –
De seus seres,
O que há mais insano –
Na vil essência humana.
Muitos se vendendo,
Outros induzidos –
Pelo simples fato de serem aceitos.

Não há remorso,
Quando a meta a ser atingida –
É o sacrifício,
Para alcançar tais objetivos.
A dualidade,
Em dar com uma mão –
E tirar com a outra.
Na promoção de guerras,
Gerando a demanda –
Com corpos tombados ao chão.
A carne inocente,
Em putrefação.
Alimentando os urubus,
Da energia sombria –
Impondo a desarmonia.

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