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quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Ápice da contradição


A cada passo, estamos distantes –
De todo o momento da evolução,
O ápice em contradição.
Ao invés,
De atingirmos o topo da montanha,
Jogando-nos no fundo do poço.

A humanidade atropelada,
O joio dominando o trigo.
Fazendo perecer,
O que há de mais concreto.
A areia tomando conta,
Arrefecendo a natureza.
A putrefação dos neurônios,
Em meio ao caos.

Pessoas perdidas,
Caminhando encolhidas.
Obedecendo as vozes de comando –
Sem tomarem o discernimento,
Do porquê que estão ali.
Entorpecidas no transe surreal,
Observam na imagem distorcida –
O próprio reflexo,
Visualizando a cena fora de nexo –
Imprimindo o complexo.

Talvez não estejamos prontos,
Para o salto na expansão –
De pensamentos.
Sempre mostramos o que somos,
Seres indefesos.
Entregues ao ostracismo,
Pensando somente na questão –
De nós darmos bem,
Em adquirirmos vantagens.

A sociedade –
É bem mais que o individualismo.
Para entrar no mundo evolutivo,
É necessário o corporativismo.
Compactuando com o objetivo –
Da comunhão.

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