Muitas das vezes,O destino envia os seus recados –Demonstrando os seus sinais.Fingindo-nos de cegos,Ou não querendo ler nas entrelinhas –A releitura se torna ineficaz.Nem sempre em tudo há uma razão,Ou qualquer entendimento –Para ser.Lembranças de energias passadas,Reverberando pela memória.As sensações tocando em braile,Ecoando as reações.Nesta realidade,Sobrevivemos entorpecidos –Em abundante crueldade.O caos nos rodeando,Em qualquer direção.Almejando com toda força,Um instante de alegria.E nem ao menos somos lembrados,Na correria diária – Fragilizados.Bibelôs na estante,Adeptos à sujeira.Imóveis – Aniquilados,Apenas um receptor qualquer –Em meio à tantos outros,Buscando algum significado.O motivo para coexistir,Em uma dimensão tão turbulenta.Onde os julgamentos,São atribuídos de forma gratuita.Ninguém perde tempo,Em averiguar os fatos.Abastecendo-se de achismos,Alimenta a indústria do cancelamento.O mundo –As pessoas mergulhadas na intolerância;De pavio curto,Defendendo ideias vis -Não abrangendo o espaço para o discernimento,Causando tremendo estardalhaço.Somos poeira cósmica,Algum dia voltaremos a sermos pó –Sem nenhuma significância.
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terça-feira, 9 de agosto de 2022
Dimensão turbulenta
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