Caminhamos perdidos,
Sem rumo.
Coração fora do prumo,
Umbral a céu aberto, 
Na densidade cognitiva.
Nuvem de poeira,
Desmantelo de sangue e pó. 
Testemunhas de morte – A dor.
Atmosfera cinzenta,
Cheirando a fumaça.
No fundo, qual é a graça?
Esta é a realidade,
Em pleno século XXI.
O ser humano brinca com a verdade,
Indispõe-se com a felicidade. 
Forjando subterfúgios, 
A ilusão como refúgio. 
Ou válvula de escape qualquer, 
Deliberando falso prazer.
Aos perigos do álcool, 
Deixando-os à mercê. 
O tempo é relativo, 
Como areia escorrendo das mãos. 
No futuro distante, 
Amargurado retrocesso. 
Dando-se conta da cobrança,  o processo. 
Momentos e vidas,
Que não voltam atrás. 
A terceira dimensão, 
Impondo o seu valor,
O peito despedaçado, o rancor.
Não vivemos pelo passado, 
Ao instante presente,  pecado.
Destruindo alicerces, 
Desperdiçando sonhos.
Antiga canção, 
Em versos que componho.
Observando o mágico portal,
Que nos levará ao velho mundo.
De vícios inimagináveis, 
Mudança de rota.
Outra trajetória, 
Será possível?
Para o desenvolvimento, 
Recriar translúcido movimento. 
Ascensão da conscientização, 
Onde a proteção da Natureza. 
Seja algo notório, 
Com exuberante beleza.
A vida na Terra,
Deve fluir como a correnteza, 
De um rio.
Exalando serenidade, 
Desfazendo o desmantelo da guerra.
Propiciando o bem estar, 
De modo apraz.
Transmutando a turbulência, 
Em efeito satisfatório –
A paz!
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