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domingo, 8 de setembro de 2024

Cenário caótico


Um corpo denso...

Em terceira dimensão.

Tenho a total convicção,

De que não acompanha os meus passos.

Vive bombardeado por ataques,

Entre o real e o sobrenatural.

Envolto em duras penas e dores,

Tenho que aprender a lidar,

Entre a sanidade,

E a falta de ar.

 

É uma luta constante,

Pois com consciência:

No espaço sutil,

Posso fazer aquilo que desejo.

Usufruindo de habilidades.

Somente os despertos,

Assim, compreenderão,  escolhidos.

 

Não é capricho, é zelo,

Pois, o meu espírito volita.

De muito depende a inspiração,

Ao que me rege a egrégora,

No desprendimento do ego.

De fato a constatação,

Para os ignorantes a loucura.

 

Posso não ser,

O que esperam muitos.

Mas sou,

O que para me tornar,

Enfim, nasci.

Cumprindo a missão,

De vagar pela Terra.

Distante dos meus,

Com a intenção –

De mantê-los bem.

 

O Planeta Terra,

A cada dia mais em perigo.

Em desaparecer, corremos riscos,

O  que acontecerá de fato.

As próximas gerações,

Condenadas à escassez.

Talvez não possuem as chances,

O que ainda podemos testemunhar.

 

Ao amanhecer,

Um céu acinzentado –

Não pelo nevoeiro,

Quem me dera, fumaça,

Ainda descortinando, o verde bandeira.

Espelhando a esperança,

O que se dará às nossas crianças?

Quais alimentos –

Às ofertaremos em meio a devastação?

 

Até quando?

A pergunta que me faço sempre.

Quem sabe,

O cenário transmute, de repente?

É o momento de cessar,

                             De refletir.

 

Para um Planeta denso,

Os nossos corpos não foram desenhados,

Para conviver –

Para suportar a poluição.

E sim,  o oxigênio de nossas florestas.

Mas que no momento,

Convive com a combustão –

O gás carbônico-

Invadindo-nos pelas narinas,

Sufocando-nos.

 

Até quando suportaremos a destruição,

A favor do progresso?

Enquanto,  alinhados com o retrocesso,

De mãos dadas com a involução.

 

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