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domingo, 29 de setembro de 2024

Carta para a humanidade XVI



Os movimentos estão fornecendo os seus sinais,

Mais ativos e atípicos do nunca.

O que a cada dia vem nos deixando ainda mais aterrorizados.

O Planeta Terra está em constante transformação para se proteger da maldade que o submetemos.

A transição planetária expondo a devassidão que ocorre por detrás do manto sombrio da face oculta.

É aquele caso: Quem não ver cara, não ver o coração. 

Daqueles que pensam por estarem no poder, tem o livre arbítrio de terceiros em suas mãos. 

Com a caneta nas mãos agindo de maneira mais inescrupulosa, assinando propostas indecentes a favor de si próprio. 

Haverá um momento,  em que a sobrevivência será independente do capitalismo.

Todo o dinheiro mundial não comprará resquícios de oxigênio. 


A cada dia que passa,

O ser humano vem se mostrando cada vez mais egoísta, esbanjando a ostentação, mostrando-se superior aos seu semelhantes,  levando-os ao sofrimento,  arrancando míseros centavos ou toda economia de uma vida –

Forjando, criando leis, ocultando crimes, fomentando golpes para abarrotar contas bancárias.

Quanto mais se tem –

Mas se deseja. 


O cenário é sempre mais degradante,

Dinheiro não muda caráter. 

Só forma psicopatas do cotidiano. 

Uma vez pobre de espírito, será eternamente, se assim, não houver uma verdadeira transformação. 

A mudança  a cada momento que se passa, Cobra o seu preço,  impõe o seu valor sobre as nossas escolhas inconsequentes, ou quando ficamos neutros por cima do muro.

Mortes prematuras no momento errado,  muda toda uma perspectiva. 

Os que fazem a passagem de modo natural, acredito que tem um papel fundamental na História da transição. 

Observando pelo modo carnal sem compreendermos, sentimos a sua partida. Porém,  pelo plano espiritual,  ainda há muito o que ser realizado.

Estas pessoas são escolhidas, por mais que tenham uma longa jornada aqui na Terra com os seus ensinamentos, também continuarão com a sua longa caminhada em outra dimensão,  de forma mais abrangente. 

Ao mesmo tempo em que fica a saudade, permanece a certeza  de que sempre continuará presente em nossas vidas, que será apenas uma breve passagem de tempo, e logo maus nos encontraremos.

Portanto,  não são todos que estão preparados para dar o próximo passo. Afim,  de reconstruir um novo lugar repleto de harmonia pata convivermos como deveríamos desde o momento da criação. 


A humanidade está sendo condicionada ao ego, a quem possui mais, eterna competição. 

Não possui a dimensão do que acontece de fato, deixando-se contaminar pela cortina de fumaça,  como se fosse um alucinógeno criando uma ilusão,  preferindo caminhar pelo trajeto mais fácil  e imperfeito.

Se as pessoas realmente soubessem o que verdadeiramente de fato acontece com a sua energia psíquica ao ingerirem drogas  que sugerem ser lícitas. Estas são apenas a porta de entrada para as demais, muitos eventos desastrosos seriam evitados. 

Mas preferem se enveredar por nefastas influências.


Todos estamos em um enorme tabuleiro,  correndo o risco de se voltar contra nós. 

Uma jogada mal interpretada, um passo mal dado nos levará à destruição. 

Entretanto,  ainda possuímos a grande chance do cheque mate.

Com isso, precisamos repensar  as novas estratégias. 

Salvando o Planeta  -

Consequentemente,  estaremos salvando a nossa própria existência,  e com ela todos os animais e plantas. 


Não se deixe levar por momentos fúteis,  sem nenhum significado.

Pense bem, para não pisar infalso. 

A vida não acaba aqui!

Ela possui outro patamar!

Mas é aqui o instante para decidirmos.

E o que você deseja?


Sejamos luz!


terça-feira, 24 de setembro de 2024

Em larga escala

 


Recortes na mídia,

Fragmentos do cotidiano.

Expostos à sangue frio,

Sem mostrar a verdadeira realidade.

Por detrás da cortina de fumaça,

Vidas limitadas,

Intolerante frustração.

Sem nenhum sabor,

Sorrisos falsos –

O olhar sem brilho.

Oposto reflexo no espelho,

Completo dessabor.

À procura de engajamento,

À caça de likes.

O gelado termômetro -

Verificando as estatísticas.


Ao lado de cá das telas,

O ritmo da sobrevivência,

Não é uma novela.

O enredo verdadeiro,

Cobra o seu valor.


Em primeiro lugar os riscos,

Mentes frágeis,

Não tem noção dos enlaces,

Além da maquiagem,

Nenhum pudor, os disfarces.

A todo custo,

Desejando ser igual.

Nessa loucura desenfreada,

Totalmente desleal.

Alimentando haters,

Como baratas,

Saindo de esconderijos,

Revelando os psicopatas.

Escancarando as entradas,

Invadindo residências.

De forma literal,

Esmagando as consciências.

Ou através da tecnologia,

Fingindo empatia,

Instantânea falsidade.


Implantando a demagogia,

De pessoas carentes.

Desejando preencher vazios,

Por meios inexistentes.

Alicerçados na ostentação,

Propagando a ilusão.

A mudança de estatus social,

Espalhando o desfavorecimento crucial.

Cultivando o pior da raça humana,

Disseminando fome e desespero –

Com eles vícios fatais.

Alimentando-se da energia do medo,

O caos usado como alavanca.

A violência principal matéria-prima,

Como conta gotas,

Aproximando devastador cataclisma.

Cultivando o colapso da Terra,

Desencadeando queimadas.


Não é de agora,

É longa essa estrada.

A Grande Mãe -

Cada vez mais abarrotada.

Aos trabalhadores da luz,

A lida mais pesada.

Transmutação para a luz,

Em ter que separar:

O joio do trigo -

Eliminando os perigos,

Está difícil.


Aqui estamos de passagem,

Conviver na terceira dimensão.

É necessário ter coragem,

E sabedoria -

A intuição em dia.


Essa guerra não é somente física,

Vai além do sobrenatural.

Em camadas mais sutis,

É preciso nos mantermos firmes.

Em tudo há um sacrifício,

Esmorecermos não é o intuito.

Basta olharmos para dentro,

No que há de mais primordial.

A favor de nossa paz,

Sem nos distraírmos, apraz.

Não há tempo,

Para desvio de planos.

As ferramentas estão ao nosso favor,

Basta sabermos usa-las.

Disseminando o aprendizado,

Assim, o sucesso da missão -

Torna-se compartilhado.


sábado, 21 de setembro de 2024

Quem sou


A vida é surpreendente,
Às vezes, promovendo algumas reviravoltas.
Como águas que se movimentam, engrenagens,
Trazendo à tona antigos sentimentos.
Um flash back,
Uma lufada de ar.

De repente, você,
Não sei quem tu és.
Novamente no meio do caminho,
Talvez um mero estranho -
No meio da rua.
Não tem problema.
O que importa é saber quem eu sou,
Depois de anos,
Não mais aquela pessoa frágil.

O ser humano que me tornei,
Forte e decidida -
Atravessando as agruras da vida.
Mas nem, por isso, amargurada.
E, sim, transmutada –
Em um ser de luz.
Observando -
Acolhendo o bem,
Amparada pela ancestralidade.
Ao meu modo vivenciando a felicidade,
Cultivando-a em retalhos de papéis.
Indecifráveis rascunhos –
Desenvolvendo a vivência.
Vestindo-me de resiliência,
Ajudando a quem for necessário.

Quantas vezes,
Atravessei a correnteza de rios,
Para escapar das tempestades?
Transmutando-as em armaduras,
Para não transparecer o medo.

E, hoje o que aqui mora,
Em meio à terceira dimensão.
Por que não tanta loucura?
A defesa foi sempre me manter em pé,
Mesmo desejando desmoronar.

Quem foi que disse que nunca cai?
Confesso que sim!
Mas também me reergui,
Quase me faltando o ar.
No último milésimo,
Demonstrando ao contrário.
Do que muitos imaginavam, não!

Sou eterna –
Sou efêmera -
Repleta de energia positiva,
Mas também de sombras.
Em forma de cicatrizes,
Para lembrar de dias cinzentos.
Transformando-os em aprendizado,
Assumo todas as culpas e diretrizes.
Em busca da iluminação,
E quem sabe, alcançar a ascensão.

Pouco caso

 


Ainda somos privilegiados,

Por ouvir o canto dos pássaros.

A Natureza -

Demonstrando os seus sinais de resiliência,

Tornando-se resistência -

Proporcionando-nos a sobrevivência.


Como seres humanos,

A cada dia mais obtusos.

Agindo de modo aleatório,

A falta de empatia, os exclusos.

Assistindo do sofá de nossas casas, ou não.

Um país submergido em chamas,

Sujeitos aos perigos do aquecimento global.

Espalhando-se feito um rastilho de pólvora,

De forma universal -

Há quem não enxergue a criminalidade,

Por detrás desse espetáculo atroz.

O oxigênio se transformando em artigo de luxo,

Enquanto, atravessamos montanhas de lixo.


A cada dia transmutando o insuportável,

Os pulmões espremidos, sobre pressão.

Estamos no topo da cadeia mundial, os algozes.

Recursos esgotados, desperdiçados,

A fauna e a flora,

Devastados em meio à loucura –

Sofrendo pouco à pouco a extinção.

Por último será o bicho homem,

Nesse efeito do cataclisma –

O antagonismo da coragem.

Os justos pagando pelos pecadores,

O silêncio dos inocentes –

Apenas os observadores.

Da atrocidade em demasia,

Impulsionando a covardia.


O fim está cada vez mais próximo,

Não adianta chorar por medidas não tomadas.

Em cartas marcadas,

A favor da destruição -

Em prol do capitalismo.

De nada valerá o papel moeda,

Ou bitcoins na era digital.


Tudo será transmutado em cinzas,

Ao nosso desfavor, alquimia do mal.

Transcendendo ao pó, a magia da combustão,

Impregnados pelo odor pútrido -

O caos instaurado, a podridão.

O tempo sempre mais escasso,

Modo ardil, o descompasso.


Quantas vidas mais serão perdidas?

Os animais em agonia e sofrimento,

Em meio aos risos –

Para alguns o divertimento.

Estão passando os minutos,

Meses e anos, nada mudará.

Neste jogo nefasto.

Na mídia, nas telas: O descaso.

A grande maioria,

Fazendo pouco caso.


O que vale é promover o caos,

Enquanto, o barco da desordem.

Segue a deriva,

Sem nenhuma direção.


E quanto à nós?

Simples mortais,

Desejando o retrocesso.

Nadando contra a correnteza,

Em nome do progresso,

Gerando sustentabilidade.

Para respirar,

Límpido ar –

Presenteando novas gerações.

No momento presente,

Pouco a pouco sufocados,

Morrendo a base da exaustão.

Sob um calor infernal,

Em meio à dor,

Não há em discursos a lamentação.


Sejamos luz.


Relativa verdade

 



Caminhamos perdidos,
Sem rumo.
Coração fora do prumo,
Umbral a céu aberto,
Na densidade cognitiva.
Nuvem de poeira,
Desmantelo de sangue e pó.
Testemunhas de morte – A dor.
Atmosfera cinzenta,
Cheirando a fumaça.
No fundo, qual é a graça?

Esta é a realidade,
Em pleno século XXI.
O ser humano brinca com a verdade,
Indispõe-se com a felicidade.
Forjando subterfúgios,
A ilusão como refúgio.
Ou válvula de escape qualquer,
Deliberando falso prazer.
Aos perigos do álcool,
Deixando-os à mercê.
O tempo é relativo,
Como areia escorrendo das mãos.

No futuro distante,
Amargurado retrocesso.
Dando-se conta da cobrança, o processo.
Momentos e vidas,
Que não voltam atrás.
A terceira dimensão,
Impondo o seu valor,
O peito despedaçado, o rancor.
Não vivemos pelo passado,
Ao instante presente, pecado.
Destruindo alicerces,
Desperdiçando sonhos.
Antiga canção,
Em versos que componho.

Observando o mágico portal,
Que nos levará ao velho mundo.
De vícios inimagináveis,
Mudança de rota.
Outra trajetória,
Será possível?
Para o desenvolvimento,
Recriar translúcido movimento.
Ascensão da conscientização,
Onde a proteção da Natureza.
Seja algo notório,
Com exuberante beleza.

A vida na Terra,
Deve fluir como a correnteza,
De um rio.
Exalando serenidade,
Desfazendo o desmantelo da guerra.
Propiciando o bem estar,
De modo apraz.
Transmutando a turbulência,
Em efeito satisfatório –
A paz!

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sonhos perdidos


 

Será que sobrevivemos em uma grande simulação?

Por entre jogos de azar e manipulação?

A custa de sonhos perdidos  -

No auge da ilusão.

A juventude coagida,

Um cabo de guerra desleal.

Será que vale tudo –

Em nome da ostentação?

 

Tantas vidas perdidas –

Sangue inocente derramado.

A dualidade  -

Brincando com a realidade.

 

Faca de dois gumes,

Servindo para lados opostos.

Guerra desfavorável,

Em prol da corrupção.

Ganha mais –

Aquele que tem o dom:

Da bajulação.

 

De cartas marcadas,

De carmim manchado.

População encurralada,

No meio do fogo cruzado.

Quem será a próxima vítima -

No meio da rua,

Ou dentro de casa?

Qual foi o dedo que apertou o gatilho?

Um... Dois... Três... Ou mais...

Disparos fatais.

Ceifando mais uma vida,

De promessas não cumpridas.

Escorrendo o líquido da vitalidade,

A humanidade descrente.

Outra vez encarcerada em inverdades.

 

Por onde andará a razão,

O Estado e a degradação?

Ou o menino negro e pobre da periferia,

Que desejava ver a luz do dia,

Sob outra perspectiva.

Mas acabou com um fuzil em suas mãos,

Morreu vítima da covardia.

Quais foram os seus medos?

Ou sofreu uma decepção?

Do Estado que deveria acolher,

No entanto,  não o deixou florescer.

Levando-o para outro rumo,

Mudando planos,

Somente pontos de interrogação.

 

Esvaiu-se a esperança,

O brilho no olhar da criança.

Deu lugar à violência,

Munido de carência.

Em neom no peito,

Refletindo um alvo.

Tão certeiro, provocativo,

Marcado para o abate.

Preparado ou não,  para o combate.

Qual o crime cometido?

Apenas o de ter nascido?

Em um lugar desprotegido,

Onde os magnatas têm os seus escolhidos.

 

Uma sociedade que não preza a igualdade,

Promovendo deslealdade.

A troca de nada,

Impondo preços,  exceto valores –

Exterminando os desertores.

 

Sem a menor piedade,

Falta de escrúpulos  -

Tachados de nada,

O último suspiro,

Em nome da iluminação,

A busca pela felicidade –

Desejando  a ascensão.

 

Caos político

 


Não era para ser assim –

Uma realidade totalmente distorcida,

Reverberando uma distopia de antagonismo.

Onde vidas são emaranhadas em um mesmo novelo,

Uma disputa acirrada –

Entre o real e o sobrenatural,

Reacendendo no plano físico.

 

Quantas falas distorcidas?

Quantas falas equivocadas?

Quantas ações a desfavor manipuladas?

 

O ter que se doar,

Ou até mesmo se sacrificar:

Múltiplas vezes,

Para se realmente demonstrar quem se é.

E, na maioria das vezes,

Não atingindo o real objetivo.

Fomentando o desperdício,

De um ciclo que nunca se fecha.

Instalando o vício,

De quanto mais se tem, mais se quer.

Gerando o vazio prazer,

Aquele que não sacia -

Muito menos a alma,

Nada de justa causa.

 

O que nos ensinaram,

Foi totalmente ao contrário,

Da vertente de rios.

Que jamais desaguam em seu destino,

Mudam a trajetória.

A transmutação do curso,

Deixando-o em desuso.

Sugando – Secando – Perecendo  -

A cada minuto,

Destruídos pela aniquilação,

Por uma falsa ilusão.

 

Condicionando-nos à revolta,

A luta injusta por uma sociedade melhor.

A ojeriza por dias de terror,

De repente,  horas de pavor.

Desconstruindo sonhos,

Desvanecendo metas.

Ao final da jornada,

Circunstâncias obsoletas.

 

Restando apenas a espera,

De mais uma manhã.

Isso se ela virá.

No final, nenhuma certeza,

Pairando dúvidas ao que julgamos ser verdade.

 

Ideias e ideais retrógrados,

Impostos a qualquer custo,

Dizimando o que enxergamos pela frente.

Um Governo omisso, 

Que mente descaradamente,

Para atingir objetivos nefastos.

Não importa a custa de quem,

Não importa o tamanho da dor.

Querem lucros!

Em troca a humanidade sem recursos,

Nem pensamentos críticos.

Massa de manobra,

Para bater dando a cara.

 

A população nunca foi prioridade,

Apenas números,

Gerando votos –

Promovendo a polarização.

Provocando o atrito,

Caos político.

Recebendo migalhas,

Ano eleitoral.

Enquanto,  presenciamos o escalabrio mental.

Breve apadrinhamento,

Abarrotando o orçamento.

 

Sobrevivemos sob uma imensa lona,

Gerada pelas matas em combustão.

Encobrindo o céu anil, a poluição,

De fato qual é a nossa contribuição?

Só fazemos parte das estatísticas,

Cada CPF em uma imensa lista.

Vivemos adormecidos,

Vendados os nossos olhos.

 

É o momento de despertar,

Emanar a luz.

Energia benéfica,

Transmutar a densidade.

Por mais que seja difícil,

Não existe o impossível.

Sempre prevalecerá o bem,

Independente da maldade de alguém.

 

Sejamos luz!


sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Sons da Natureza



Há uma parte de mim que está se perdendo, o elo –

Necessito da conexão,

Aquela que vem de dentro.

 

Olho para a lua,

Observo o seu tom avermelhado.

Será que estou perdendo a razão?

É um efeito sobrenatural,

Dos meus ancestrais,  um sinal?

Triste perceber,

Ser a mão do homem -

Em tudo que toca,

Simplesmente o destrói.

 

O mundo está em chamas,

Florestas e mais florestas em tom ardil.

O que resta são apenas poeira e fumaça,

Sem pedir licença,  fuligem invadindo as nossas casas.

Desfazendo o oxigênio,

Sufocando-nos gradativamente,

Transformando tudo em pó e cinzas.

 

Sinto-me ferida –

Estamos perdidos.

Queimando-me por dentro,

Os pulmões almejando falhar.

 

A Terra é um ser imenso e vivo,

Assim como somos –

Interligados.

Único sistema em sinergia,

Mas estamos nos destruindo –

Cortando o cordão umbilical,

Com  Deusa Gaia.

Transformando tudo em um imenso umbral,

De almas vagando anestesiadas,

Vagando sem direção.

Deixando um rastro de destruição,

Sonhos desperdiçados.

Animais em sofrimento,

Propagamos o desmatamento.

 

Quanto tempo mais teremos por aqui?

Qual será o futuro das próximas gerações?

Toda escolha tem a sua sentença,

O Estado nos deixando sem nenhuma das opções.

De vivermos em um lugar limpo e arejado,

Sobrevivemos com um alvo no peito –

Qual será o pecado?

 

A Natureza clama por salvação,

Mas contribuímos com os efeitos da alienação.

A humanidade se tornando cada vez mais patética,

Enquanto,  caminhamos de forma apática.

Sem nenhuma atitude,

Que configure um ato de bondade.

Vivemos à mercê da tecnologia,

No anseio em desbravar outros rumos,

Sem ao menos limpar o quintal de onde moramos.

A grande parcela perecendo à míngua,

Sem os direitos básicos de subsistência.

Os sombrios governantes negando assistência,

Sem água  -

Sem comida –

Morrendo ao leu,

Sobre suas cabeças, 

Somente o céu.

 

Em pleno século XXI a desnutrição,

Pagamos um alto preço,

Pela devastação.

O aquecimento global,

Os cientistas deram o alerta.

Com suas falas sendo negadas,

Potencializando o poder da polarização política.

 

E quanto à nós?

O que de nossas vidas serão feitas?

São inúmeras perguntas.

Sem alguma resposta.

Quais foram as cartas colocadas sobre a mesa,

Enquanto,  degustam da sobremesa?

 

E quanto à nós?

Perambulando em retalhos pelo deserto da omissão.

O fogo matando à tudo o que encontra pela frente,

Maltratando a Terra.

Destruindo qualquer chance de brotar a vida.

A seca sufocando as nascentes,

E outras formas de vidas remanescentes.

 

Uma chaga viva,

Aberta em nossa essência iluminada.

Feridas jamais cicatrizadas,

Estamos vivos ainda –

Agonizando sem perspectivas.

Do Estado qual é a contribuição?

O que encontramos é somente retaliação.

 

Perdidos –

Vagando –

Munidos pela esperança.

Em meio ao desespero,

Acreditando em dias melhores.

Colhendo o desprezo,

De um Governo Oculto,

Colocando em prática a sua agenda global.

Promovendo a sua destruição em massa,

Em âmbito universal.

 

E quanto à nós?

E quanto aos animais?

Fora ou dentro de seu habitat natural?

Vidas inocentes,

Movidas pelo instinto da sobrevivência.

Desejando cumprir o seu papel no equilíbrio da Grande Mãe Natureza.

 

Não!

Não estou ficando louca!

Em meio à essa guerra sendo travada.

Só desejo que continuamos a escutar –

Os sons da Natureza.

E que em algum momento,

Possamos encontrar a harmonia.

Se chegará este dia –

Sinceramente,  não sei.

 

A força nefasta do homem,

Não é e nunca será maior do que a do Planeta Terra!

Desejo tempestades de bonança,

Para que enfim, cesse esse sofrimento.

E renasça com total vibração a resiliência,

Em transformarmos este mundo,

Em um lugar habitável para todos,

Compartilhando a alegria.

 

Assim seja!

 

Sejamos luz!

 

13/09/24

 

domingo, 8 de setembro de 2024

Quem é de verdade


Há momentos,

Em que o silêncio –

Faz-se oportuno e necessário.

Fluindo os pensamentos,

Desvanecendo pela mente.

De forma coerente,

Ecoando em infinita imensidão.

Desprendendo do corpo,

Enchendo o copo –

Da transmutação.

Levitando o espírito,

Levando-nos por outra dimensão.

 

Basta fechar os olhos,

Imaginar-se em frente ao espelho –

Distanciando do exterior,

Buscando o novo dentro de si.

Encontrando respostas,

Depois de muito tempo arguir.

Fazendo no escuro as apostas,

Assim, redescobrindo a essência,

Valorizando as experiências.

 

Sempre bem vinda a maturidade,

Em qualquer faixa de idade.

Antes tarde do que nunca,

A vida terrena,  um tanto louca.

Há quem aprenda no cotidiano,

Mudando rotas, refazendo planos.

Desbravando inúmeras possibilidades,

A constante busca, a felicidade.

Abrindo várias percepções,

Batendo de frente com as ilusões.

Há uma grande demanda,

Milhares, efeito de luz,  debandada.

 

Na frente da tela, algoritmos,

Em desordem,  fugindo da qualidade.

A baixa densidade,  prefere a quantidade,

Falsos profetas, fora do ritmo.

É uma luta desleal,

Amontoado de barulho.

Fomentando o acúmulo,  entulho.

Tão desproporcional,

Quanto a realidade.

Separe o joio do trigo,

Entre riscos e perigos.

Um enigma desproporcional,

Desvende quem é de verdade.

 

Cenário caótico


Um corpo denso...

Em terceira dimensão.

Tenho a total convicção,

De que não acompanha os meus passos.

Vive bombardeado por ataques,

Entre o real e o sobrenatural.

Envolto em duras penas e dores,

Tenho que aprender a lidar,

Entre a sanidade,

E a falta de ar.

 

É uma luta constante,

Pois com consciência:

No espaço sutil,

Posso fazer aquilo que desejo.

Usufruindo de habilidades.

Somente os despertos,

Assim, compreenderão,  escolhidos.

 

Não é capricho, é zelo,

Pois, o meu espírito volita.

De muito depende a inspiração,

Ao que me rege a egrégora,

No desprendimento do ego.

De fato a constatação,

Para os ignorantes a loucura.

 

Posso não ser,

O que esperam muitos.

Mas sou,

O que para me tornar,

Enfim, nasci.

Cumprindo a missão,

De vagar pela Terra.

Distante dos meus,

Com a intenção –

De mantê-los bem.

 

O Planeta Terra,

A cada dia mais em perigo.

Em desaparecer, corremos riscos,

O  que acontecerá de fato.

As próximas gerações,

Condenadas à escassez.

Talvez não possuem as chances,

O que ainda podemos testemunhar.

 

Ao amanhecer,

Um céu acinzentado –

Não pelo nevoeiro,

Quem me dera, fumaça,

Ainda descortinando, o verde bandeira.

Espelhando a esperança,

O que se dará às nossas crianças?

Quais alimentos –

Às ofertaremos em meio a devastação?

 

Até quando?

A pergunta que me faço sempre.

Quem sabe,

O cenário transmute, de repente?

É o momento de cessar,

                             De refletir.

 

Para um Planeta denso,

Os nossos corpos não foram desenhados,

Para conviver –

Para suportar a poluição.

E sim,  o oxigênio de nossas florestas.

Mas que no momento,

Convive com a combustão –

O gás carbônico-

Invadindo-nos pelas narinas,

Sufocando-nos.

 

Até quando suportaremos a destruição,

A favor do progresso?

Enquanto,  alinhados com o retrocesso,

De mãos dadas com a involução.

 

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Amor interdimensional


 

Tudo é infinitamente  grandioso  -

Quando nos propomos sermos melhores do que a realidade que nos cerca.

Quando não nos deixamos contaminar pelo caos,

Há um ganho significativo em nossas vidas.

Por mais que não seja evidente no momento,

Aos poucos tudo vai se encaixando –

Resolvendo-se.

 

Tudo é questão de saber superar,

De separar o joio do trigo.

De querer ser melhor a cada dia,

Não se preocupando com as escolhas alheias -

Cada um colhe aquilo que plantou.

Por isso, precisamos semear boas escolhas,

Independente das opções que nos são ofertadas.

 

Tudo é simplesmente magnífico,

Basta sabermos enxergar com os olhos da compreensão.

E não deixar nos intimidar com a maldade  que, às  vezes, cerca-nos,

Tudo ocorre conforme precisa ser.

 

Não se apegue ao que é passageiro,

A vida se dá por várias dimensões.

Se alguém importante não está no plano físico,

Mas a sua essência vive no interdimensional.

 

O amor é um sentimento que transcende o físico.

No entanto,  há tantas possibilidades em sermos amados.

Basta com que tenhamos o entendimento –

O despertar  para senti-lo!

 

domingo, 1 de setembro de 2024

Terra: O grande laboratório



Para que entrar em desespero diante das dificuldades?

Às vezes, elas aparecem para nos testar.

Compreendo que seja chato quando os outros nos tratam com ignorância.

No entanto,  não entrar em uma discussão desnecessária equivale ao maior prêmio.

Nem todos estão ou possuem  o mesmo grau de consciência igual à nós.

Por mais que os acontecimentos sejam mínimos,  devemos ter grandes lições.

E imprimindo em nossa essência  como um registro,  feito impressão digital.

Nada é por acaso, tudo bem ao seu contento.

Com o passar dos tempos, as realizações vão se somando uma a uma gradativamente.

Por mais que na Terra não sejam valorizados, levamos para outras vidas, iguais a insígnias em nossas almas.

As pessoas ignorantes acreditam que haja somente o agora, ledo engano, as nossas ações geram recompensas.

Portanto,  tudo a seu tempo, contribuindo com o alicerce profundo da essência que há em nosso âmago.

E se pensarmos bem, é muito extraordinário!

Por mais que desejamos viver nesta vida, está se fará presente em um lugar longínquo.

Como se a Terra fosse um grande laboratório para se descobrir ou redescobrir quem realmente seja, a ferramenta para manter o equilíbrio entre os Mundos por várias dimensões.

Se a humanidade está cumprindo o seu papel?

Acredito que estejamos bem distante de sua realização.


 

Carta para Setembro - 2.024



Setembro?

Quem diria?

Chegamos até aqui!

Entre várias lutas, algumas decepções e o emocional um tanto quanto avariado.

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Refletindo sobre os últimos acontecimentos...

A vida tem as sua inércias, acarretadas por movimentos que nos jogam de um lado para o outro.

E cabe a cada um escolher em qual lugar irá se apoiar.

A condição de seres humanos, oferecem-nos tantas opções.

Por mais que a indecisão venha nos atropelar, em algum momento algo fará sentido.

Embora, não aconteça o que tanto almejamos, caminhando na direção contrária dos desejos de nossos corações.

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A gratidão não deve ser apenas da boca para fora, quando ocorre a satisfação, mas sim ressoar com a verdadeira energia.

O Universo não ler ou lerá  palavras, ele vibra na essência que ecoa em nossa alma.

As dificuldades devem ser lidas como trampolim, impulsionando a nos levar à lugares mais altos,

Fazendo com que haja o crescimento para vidas promissoras.

E nos direcionarmos  para  dimensões mais elevadas.

Há um vasto mundo em nosso interior, como os oceanos não tanto explorados.

Há quem seja ambicioso por querer desbravar ambientes desconhecidos.

Nós simples seres mortais devemos possuir essa ambição sadia, querendo redescobrir locais em nosso âmago nunca visitados.

Pois é neste recôndito, bem lá no cantinho, em que não há qualquer resquício de luz, onde  se encontram as respostas mais simples, por menor que sejam, as quais terão um grande efeito em nossa vivência.

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Que em Setembro  -

Faça florescer uma nova e exuberante primavera.

E possamos reconstruir um Planeta Terra repleto de luz e de magia.

A humanidade tem essa capacidade com inúmeras habilidades.

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Se isso tem um preço?

Apenas basta se reconhecer um ser que irradie luz –

Para que enfim, a mágica aconteça,

E todos os dias serão iluminados –

Diante de qualquer turbulência alheia que possa existir.

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Que Setembro seja magnífico e sobrenatural.

 

E sejamos luz!