Um olhar,
A reflexão.
Em meu intimo:
Calmo –
Tranquilo –
Quase sereno.
Em evidência,
A ascensão.
A busca por submergir,
Para então, emergir –
Ainda mais confiante.
Os sonhos lúcidos,
Direcionando-me –
Movimentos lúdicos.
O físico é somente matéria,
Em algum momento –
Desvanecerá com o tempo.
Este é incessante,
Não cessa um instante.
Nem ao menos,
Em sono profundo.
Tão impiedoso,
Quanto a realidade.
Quais são os teus sonhos?
Diga-me a verdade.
Na densidade,
Da terceira dimensão.
Sobreviver a intolerância humana,
Em qual condição,
Quase desumana?
A luta por vezes, relativa,
Na maioria, reativa.
Em qual prisma –
Está a perspectiva?
Onde dignamente –
Depositamos a expectativa?
Como um conta gota,
Quebrando o silêncio –
Contando os segundos.
Em seu ofício,
Causa agonia,
Dissipa a felicidade.
Em seu lugar –
A consternação.
Ecoando o grito,
Ou uníssono -
Pela multidão.
Videntes ou não -
Inúmeros charlatães,
Preveem a queda do Planeta.
Genuinamente -
Ou levado pelas emoções.
Demonstramos a persuasão,
A humanidade -
Gera os seus próprios algozes,
Em alta velocidade -
Pensamentos atrozes.
Modificando a linha atemporal,
Da conturbada existência.
Sem nenhuma moral,
Refutando a clemência.
***
Um olhar,
A reflexão.
Em meu intimo:
Calmo –
Tranquilo –
Quase sereno.
A procura de novos Mundos,
Em tentativas.
Refazendo-me -
Cultivando a paciência,
Também a tolerância.
Não sou daqui!
Estou aqui!
Observando o céu,
Múltiplas dimensões.
Saborosa bagunça,
Fazendo escarcéu,
O desejo de mudança.
Em qual estrela –
O meu cantinho se espelha,
Será o meu lar?
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