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terça-feira, 13 de agosto de 2024

Meu lar

 


Um olhar,

A reflexão.

Em meu intimo:

Calmo –

Tranquilo –

Quase sereno.

Em evidência,

A ascensão.

 

A busca por submergir,

Para então,  emergir –

Ainda mais confiante.

 

Os sonhos lúcidos,

Direcionando-me –

Movimentos lúdicos.

 

O físico é somente matéria,

Em algum momento –

Desvanecerá com o tempo.

Este é incessante,

Não cessa um instante.

Nem ao menos,

Em sono profundo.

Tão impiedoso,

Quanto a realidade.

Quais são os teus sonhos?

Diga-me a verdade.

 

Na densidade,

Da terceira dimensão.

Sobreviver a intolerância humana,

Em qual condição,

Quase desumana?

A luta por vezes, relativa,

Na maioria, reativa.

 

Em qual prisma –

Está a perspectiva?

Onde dignamente –

Depositamos a expectativa?

 

Como um conta gota,

Quebrando o silêncio –

Contando os segundos.

Em seu ofício,

Causa agonia,

Dissipa a felicidade.

Em seu lugar –

A consternação.

Ecoando o grito,

Ou uníssono  -

Pela multidão.

 

Videntes ou não  -

Inúmeros charlatães,

Preveem a queda do Planeta.

Genuinamente  -

Ou levado pelas emoções.

 

Demonstramos  a persuasão,

A humanidade  -

Gera os seus próprios algozes,

Em alta velocidade  -

Pensamentos atrozes.

Modificando a linha atemporal,

Da conturbada existência.

Sem nenhuma moral,

Refutando a clemência.

 

***

 

Um olhar,

A reflexão.

Em meu intimo:

Calmo –

Tranquilo –

Quase sereno.

 

A procura de novos Mundos,

Em tentativas.

Refazendo-me -

Cultivando a paciência,

Também a tolerância.

 

Não  sou daqui!

 

Estou aqui!

 

Observando o céu,

Múltiplas dimensões.

Saborosa bagunça,

Fazendo escarcéu,

O desejo de mudança.

Em qual estrela –

O meu cantinho se espelha,

Será o meu lar?

 

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