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sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

Carta para a humanidade X

 

Tenho realizado um exercício frequente e diário:

O de silenciar a mente –

Consequente o coração,

Principalmente,  com o que acontece com o lado de fora.

Não é porque não me importo...

Pelo contrário:

Importo-me por demais!

 

Antes não temia o futuro da humanidade.

 

Porém,  colhemos o que plantamos, embora a colheita,  nem sempre seja a que semeamos.

 

A vida tem dessas coisas!

 

A maré vem na direção que ela deseja conforme as suas forças sobrenaturais.

Não é sempre que estamos preparados para doma-la.

 

É nesse ponto que desejo chegar:

Não precisamos permanecer em evidência para cultivar algo bom.

O anonimato e a invisibilidade têm a sua bonança.

Para quê parecer ser o que não se é?

 

A natureza é algo tão emblemático, mostra-nos o poder de sua força.

No entanto, só realizamos ataques totalmente brutais.

Ela terá tempo suficiente para se recuperar.

Portanto,  este mesmo tempo nós não o teremos.

Os recursos naturais que evidenciam a nossa sobrevivência é algo finito.

 

Infinitas são as constelações e as Galáxias,

Nós só estamos aqui para passarmos uma temporada, ou seja, somente de passagem.

Se no pouco que nos resta, promovemos tais estragos, imagina se um ser humano tivesse a capacidade de viver ao menos mil anos no Planeta de Gaia?

Em pleno ano de dois mil e vinte e quatro depois de Cristo não haveria sobrado mais nada.

 

A raça humana é fadada ao isolamento.

 

Com a transmutação:

Não haverá nenhum resquício,

Não haverá mais concreto e asfalto.

 

Enfim, a Natureza realizará de fato o seu papel fornecendo a sustentabilidade aos demais planetas,

Não há lógica para a destruição!

O aquecimento global é apenas uma demonstração do que a Terra é capaz de exercer para eliminar uma porcentagem  dos seres que a ferem todos os dias.

Entretanto, não dá para separar o joio do trigo.

O que acontece entre a destruição e a devastação é tão somente uma maneira a qual ela encontrou para  a retomada de seu território.

 

O que lemos como tragédias,

Na verdade olhando para o outro lado do prisma, é o jeito com o qual nos dá o seu recado.

Mas no fundo, somos tão limitados que não possuímos o mínimo de compreensão.

 

Se respeitássemos os limites –

A intolerância não existia.

Os sentimentos seriam valorizados e não  nos venderíamos por qualquer trocado.

 

A minha real recompensa nisso tudo –

De me silenciar para ouvir a voz interior,

Acredito que não será aqui na Terra, e sim, em uma vivência futura.

 

O amor está ali...

Ao alcance do meu coração.

Do outro lado –

Em outra dimensão.


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