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terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Último dia de 2.024


Quem diria?

Último dia de 2.024!

Fechando mais um ciclo,

Como sempre...

Tudo do mesmo jeito,

A igual modo –

Vivenciando fragmentos de felicidade, 

Ultrapassando obstáculos.

Sobrevivendo aos processos,

Alcançando os propósitos.


Ansiedade?

Mais ou menos!

Estou aprendendo a ter paciência, 

E com a minha condição cardíaca –

A fazer repouso. 

Respirar...

Submergir...

Emergir...

Tudo ao seu tempo.

O que ganho com isso?

PAZ -

E mais algum tempo de vida.


As turbulências fora do meu templo (corpo),

Os barulhos alheios devem e precisam ser ignorados.

Não que me ache melhor do que os outros,

Muito pelo contrário. 

Estou aqui para aprender e reaprender,

Se for necessário.

Agradecendo as conquistas,

Por mais singelas que sejam.


Como boa observadora do comportamento humano, 

Tenho percebido que muitas pessoas, 

Estão ficando cada vez mais fúteis e volúveis;

Reagindo conforme  a onda do momento.

E a minha é ficar comigo mesmo,

Não me deixando contaminar pelo caos que me rodeia.

Porque a grande maioria não age pelo ser,

E, sim, pelo ter.

Construindo conexões frágeis, 

Sem nenhum respaldo do alicerce. 

Posso está enganada,

Mas é a minha concepção. 


Não sei ser sutil, 

Amo a autenticidade –

Brotando a intensidade,

Ou me alimentar de falsas migalhas. 

Sou chata,

Gosto das coisas certas e objetivas.

Mentiras e falsidades não são comigo, 

Se for desse modo, prefiro a solitude –

Do que demonstrar o que não sou.


Toda felicidade –

Deve partir de dentro para fora,

E não inverso. 

Tudo precisa ser sentido,

Completamente verdadeiro. 



Sejamos luz!


sábado, 28 de dezembro de 2024

Almas frágeis

 


Por mais que desejamos, 

Por mais que precisamos de respostas, 

Tudo simplesmente –

Paira sobre as nossas cabeças, 

Feito uma nuvem de fumaça  -

A poluição. 

Perdendo-se vidas jovens, 

Diante do caos.

Crianças inocentes, 

Pagando um auto preço.

Pela negligência,

Em nome de uma histeria generalizada.

A ordem da despedida, 

Completamente alterada.

Onde a vida e a morte,

Dançam lado à lado. 

Contornando os perigos, 

De mãos dadas.

Rodeando-nos a densidade, 

A falta de abrigo.


Flertamos com o mal,

A falta do bom senso,

Passando bem longe da educação. 

Empurrando para debaixo do tapete,

O respeito. 

Seres humanos sem a menor compaixão, 

Apertando o gatilho,

Quem estará na direção?

Não importa quem seja,

O sangue esvaindo pela sarjeta.

Engessando a razão, 

De quem foi a decisão?


Roupas e ruas manchadas pela cor de carmim,

Mais sangrenta e cruel – 

A retomada de território. 

A cada hora, novas vítimas, 

Quem não tem nada haver,

Paga o pato, crime vil.

Crescente números, 

Multiplicando as estatísticas. 

Sem a menor responsabilidade,

Normalizando a realidade. 

Mais um, dois, três... Vinte!


Para quê a comoção?

Está fora da moda,

O cotidiano de quem fica.

Seguindo em frente, 

Disfarçando a própria dor.

Ao final do ano,

Contabilizando a retrospectiva. 

Sentirá na pele,

A própria família. 


Para quê lamentar?

Para quê protestar?


O Governo brasileiro, 

Não pensa,

Não escuta,

Não ver.

Ouvidos de mercador –

Em sua labuta diária. 

Punindo sem piedade, 

Cidadãos descrentes. 

Seguindo a fila indiana, 

Sobrevivendo ou não. 

Em mais uma disputa,

O entrevero.

Aguardando ser o próximo, 

Na linha de fuzilamento. 

Aguardando a chance,

Abrigando-se em algum lugar.

Ao final, a comemoração, 

Como a conquista de campeonato de futebol. 


Nesta guerra desleal, 

Lados opostos. 

Matando-se à troco de nada,

Para enriquecer quem mais tem.

Batalhas sangrentas,

Para entreter a quem convém. 


No final das contas,

Poderia haver a união. 

Reuniões fraternas,

A confraternização. 

Mas vivemos às margens, 

De um país polarizado –

Pudera gentrificado,

Em perfeito estado de putrefação. 


Vidas dizimadas –

Sonhos perdidos –

Futuro contestado -

Qual a explicação?


Pessoas desamparadas,

Pelo poder paralelo armadas.

Largadas ao Deus dará,

Julgando-se maior na missão diária -

Almas frágeis em busca de salvação. 


Por onde caminhamos?

Vagamos por quais dimensões?

Em quais momentos da história,

Cometemos erros?

O ego –

A ambição  -

Fazendo parte da trajetória. 


À todo instante, 

Aniquilando-nos.

Saindo pela tangente,

O coração pulsando veemente. 


terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Ascensão da alma

 


Na vida precisamos tomar decisões,
Por mais drásticas que sejam.
Por mais que desejamos algo,
Pensando ser o melhor -
Nem sempre é o que nos convém.
As circunstâncias desfavoráveis,
Acontecem como eventos catastróficos,
Para nos tirar do eixo -
Exterminar a nossa paz,
E desse modo, contribuir para a falta de equilíbrio.

O sentimento maior,
Mostra-se devolvendo a calmaria.
Do contrário,
Simplesmente o deixe ir.
O caos vem apenas trazer uma revolução,
Transmutando completamente a nossa trajetória.
E, quando não for assim,
Pare, respire e reflitas:
Para que possas ter com discernimento.

A bússola que tanto buscamos,
Não está no exterior,
Ou em algum prédio físico.
Mas sim, em nosso interior,
Na essência, no coração.
É lá que se encontram as respostas,
Mostrando-se no instante necessário.
Vindo em nossa direção,
Ao silenciarmos a mente,
Deixando o Extraordinário agir.

Não se preocupe com os julgamentos alheios,
Quando estamos em paz conosco,
Podemos transmutar toda e qualquer maldade.
Então, façamos com que tudo valha à pena,
Diante dos desafios.
Não superando apenas os obstáculos,
Como as dores provenientes –
Da ascensão da alma.

Sejamos luz!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Todo processo


 

Explicações -

Estas devemos a nós mesmos.


O ser humano tem a triste mania,

De querer impor os seus argumentos.

Se não há compreensão,

Imponho o silêncio.


Não é fácil,

Em um lugar conturbado,

Manter-se livre de tantas amarras -

No fim, é uma dádiva.


É uma luta constante,

Manter-se sóbrio,

Reconhecer-se desperto.

Enquanto, a maioria se decidi pela ilusão,

Caminhando para a ostentação.

No desejo de querer sempre mais,

Não medindo as consequências.


Sempre haverá o julgamento,

Por parte daqueles –

Que não fazem a menção do respeito.

Quando se nada ao contrário,

Atravessando a contramão.


Há algo extraordinário,

Ao nos dispormos olhar além das aparências.

Ativando o potencial dos chacras,

Enxergando o inimaginável.


Libertando-nos -

Curando-nos –

Daquilo que antes nos aprisionava, a maldade.


Nada é dispendioso,

Ao nos darmos ao menos uma chance,

De mergulharmos profundamente em nós.

Ativando a chave da essência,

Co-criando nova jornada -

E fecharmos o ciclo da escassez.


É tempo de prosperidade!

É tempo de bonança!

O que importa é o presente,

O que vingará para o próximo ano.

E para ser melhor,

Isso equivale do poder –

De escolhas realizadas com sabedoria.

De mantermos em alta a energia,

Na infinita positividade.

Unidos, vibrarmos em alta frequência,

Priorizando a esperança,

Galgando novos horizontes,

Banhando-nos em suas águas límpidas,

Em suas vertentes.


Em todo processo,

Há uma cota de aprendizado.

Um emaranhado de linhas,

Por entrelinhas.

Ao qual precisamos estabelecer a ordem,

Em enigmas,

Que flutuam pelos pensamentos.


Os dias, por mais caóticos,

Devem ser levados com leveza e divertimento.

E a grande magia,

Se dará, enfim.


Gratidão!

Gratidão!

Gratidão!


Sejamos luz!


sábado, 14 de dezembro de 2024

Círculo de fogo


 

O mundo gira não como um simples compasso,

Onde manipulado por mãos humanas.

Há forças ocultas que nos drenam,

Por ritos obscuros.

Em todo e qualquer ato terá a sua consequência,

Sejam elas para o bem quanto para o mal.

Se não vigiarmos sofreremos consequências devastadoras,

Não é nenhuma previsão.

Enquanto, despertos há uma razão para nos mantermos neutros: O livre arbítrio.

Livres de todo o caos, embora tenhamos a sensação de estarmos no centro de um círculo de fogo,

Sem qualquer escapatória.


Se não podemos com eles,

De algum modo dançaremos na intenção de virarmos o jogo –

Ou de espalharmos as peças no tabuleiro, afim de avançarmos e ganhar tempo.

O ser humano é uma criatura fascinante, ao igual intento, mostra-se aterrador,

Não coexistindo um ponto de intercessão.


O que nos resta?

A não sermos lutar com as armas que possuímos,

Não desejando o mal, mas muito pelo contrário,

Ressoando com o bem para que toda impureza seja removida.

Fazendo com que toda a luz penetre no ponto sombrio,

Mais longínquo, absorvendo a sinergia de toda e qualquer existência benéfica.

Para total transformação,

É necessário que haja paciência.


Portanto, por mais que os caminhos estejam repletos de pedras e obstáculos –

Somos capazes de ultrapassa-los, e em algum momento chegaremos em nossos objetivos.

Principalmente, o de reconstrução do Planeta Terra,

Tornando-o pacífico em sua existência.


Pode ser um mero sonho?

Sim! Pode até ser!

No entanto, precisamos ter esperança para transmutar toda e qualquer maldade –

Embora, haja algum sacrifício.

Aqueles que estiverem aptos a estarem à serviço da luz,

Sempre serão alvos de ataques,

E precisarão se manter atentos para não deixarem se abater, mesmo que a dor faça parte do seu cotidiano.

O modo reação deve está ativado constantemente.


A luta pode ser árdua,

Mas a qualquer instante poderá vir a recompensa.

Todo e qualquer benefício,

Por menor que seja,

Deve ser festejado.

Não tenha medo...

Acredite e confie!

Sejamos luz.

Gratidão!

Gratidão!

Gratidão!


quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Elo com o Eu Superior

 


Recomeços...
Nem sempre são fáceis.
Precisamos nos abnegar,
Abrir mão de algo que tanto desejamos.
Por mais que possam se fecharem as portas,
Para se expandirem haverão as janelas,
Descortinando um lindo céu ensolarado.

Contanto, todos nós possuímos visões diferentes,
Observando um mesmo prisma.
Cada qual o observa à sua maneira,
E com cores diferentes.
Há quem possua uma visão mais limitada,
Outros, no entanto, observarão de modo mais amplo e abrangente,
Além de sua superfície,
Penetrando completamente em seu interior.

É neste lugar especial que contém toda a essência,
O que realmente é eficaz.
O corpo físico é sólido,
O seu âmago é mutável:
Pendendo para a luz,
Refletindo a beleza.
Como também para o lado sombrio,
Espalhando a maldade.
Não há justificativa para o desequilíbrio,
Não há razão para ser.
Expondo aos outros,
Gerando o medo e sofrimento.

O elo, o encontro do Eu Superior,
Faz com que possamos reagir.
E, evitar que o mal maior aconteça,
Por mais que esteja difícil,
Por mais que esteja complicado.
Somos ( sou) mais forte do que tudo o que possa atravessar o meu caminho.

Nenhum ataque será capaz de me deter,
Tenho a certeza, não estou sozinha.
Toda a ancestralidade,
Todos os (meus) mentores,
Estão e permanecerão ao meu lado.
Mesmo com todo esse burburinho em minha mente,
Que pouco a pouco está cessando.
Estou olhando fixamente ao que realmente é preciso e eficaz,
Atravessando este processo.
A Luz em nosso interior é maior,
Do que todo e qualquer empecilho.

Sejamos Luz!


Gratidão!
Gratidão!
Gratidão!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Lado da moeda

 


Escrever –

É o mesmo que o oxigênio. 

Assim, como –

A música para o musicista,

O canto para o cantor,

A dança para o bailarino.

Desse modo por diante,

Cada um com o seu dom.


Portanto,  há momentos, 

Em que pesa a realidade. 

A mente fica densa,

O corpo perde o equilíbrio. 

Arrefece a luz,

Restando o resquício do brilho.

Que não se apaga nunca,

Na essência do artista.


O caos lá fora é inevitável, 

A violência ditando as regras -

Os sonhos em queda, suspensão,

O controle longe das mãos. 


Quem se importa com o acaso?

Quemi dá a mínima para o descaso?

Entregando-nos à omissão,

Descumprindo prazos.

De forma aleatória,

Impugnando a satisfação. 


A leveza da essência, 

Em atrito com a voracidade. 

Impactando a verdade, 

Subjugando-a –

Empurrando-a –

Para debaixo do tapete, 

Sem nenhuma menção de retaliação. 

A vida real, reproduzida fora de cartaz,

Neste momento, não apraz.


Até quando -

Seguiremos nesta dúvida desenfreada?

A virada de mesa fora de cogitação,

Na rotina dura e realista –

O Estado em combustão. 

Um país em retrocesso, 

A demanda racista em progresso. 

A visão distorcida, a limitação, 

Comportamento reproduzido.

Sem nenhuma moral,

Em quais atitudes se encaixa?

Qual é o teu lado da moeda?

O racismo, a degradação, 

A luta antirracista, a ascensão. 


Pegando os atalhos,

A base da contestação. 

Comendo pelas beiradas,

A verbalização. 

O preto,  o pobre, o favelado,

Aos poucos alcançando o ápice,

Fazendo justiça pelos os que tombaram, 

Consequentemente pelos que ainda cairão. 

Amparar as ideias e os ideais, o alicerce,

Reconstruir nova conscientização. 

Da humanidade liberta de preconceitos, 

E também do vitimismo,

Derrubando a vaidade,  o egocentrismo. 


Em algum momento, o estalar de dedos, 

Essas inconsistências,

Serão apenas lembranças. 

Os pensamentos livres,

Dançando na corda bamba.

Os dias em movimentos, 

Como deveriam ser.

Atravessando o processo, 

Desconstruindo crenças. 

Libertando-se ao reverso,

Tomando posse do livre arbítrio. 

Sem julgamentos, ou condenação, 

Maior concepção,  autossuficiência. 

Palavras,  luminescência, 

Co-criando novo espaço. 

Desvanecendo este lugar,

Respirando puro ar.

Ressoando a gratidão, 

Espelhando no âmago. 

Persuadindo o perigo,

Dentro do meu ser, abrigo. 


domingo, 1 de dezembro de 2024

Carta para Dezembro - 2.024


Dezembro –

Seja muito bem vindo!

Recebemos-vos com reverências,

Traduzindo a luminescência. 


Quem diria?

O início do último ciclo do ano,

Chegou com um piscar de olhos. 

E sem ao menos notarmos com a correria do cotidiano, 

Passamos por inúmeras lutas –

Algumas conquistas –

Na miscelânea de tristezas e alegrias.

Por quê não de sustos?


Nada mais é despretensioso,

Do que acordar para as revelações diárias, 

Onde tudo pode acontecer. 

Por mais que sejamos luz, 

As surpresas nem sempre poderão ser benéficas.

Por isso,  precisamos manter a mente em equilíbrio,

Para que o nosso corpo físico funcione perfeitamente sem entrar em colapso.


Assim, como o Planeta Terra é feito de Luz e sombras:

Dia e noite.

Também existe essa dualidade no ser humano.

Essas energias distintas têm a necessidade de existir:

Harmonia e equilíbrio entre ambas. 

Embora,  nem todos possuem essa consciência, 

Causando um contraste muito grande.


Infelizmente,  forças ocultas tomam de assalto,

Gerando o caos e perturbando o sono dos inocentes. 

Quando ao menos percebermos, 

O repouso tranquilo é interrompido,

Sem nos darmos a chance de nos proteger.


Que  em algum momento, 

A transmutação seja realizada. 

Então,  separamos o joio do trigo, 

Excluindo aquilo que nos atrapalha de estarmos em paz conosco. 


Dezembro:

Seja brilhante –

Seja iluminado –

Como uma noite mágica de Natal,

Irradiando todos os dias,

Reverberando para a eternidade. 


A humanidade  -

Esta que nos causa orgulho,

E ao mesmo tempo preocupação. 


Merecemos dias melhores!


Que Dezembro  -

Seja portador de boas notícias;

Seja repleto de maturidade e discernimento;

Que as pessoas possam se tornar mais benevolentes;

Seja a realização de sonhos,

Emoldurados pela alegria. 


Que Dezembro  -

Possa nos ensinar o verdadeiro valor da empatia, 

Transcender na alquimia,

E espalharmos as luzes de Natal –

Não somente no espaço físico, 

Como também em nossos corações. 


Que Dezembro –

Possa ressignificar o sentido da esperança, 

Iluminando-nos com gestos de afeto e caridade. 


Dezembro  -

Seja magnífico!

Seja extraordinário!

Seja de luz!


Porque quando estamos bem,

Só desejamos ver a felicidade  -

Fazendo parte da realidade. 


Sejamos luz!


sábado, 30 de novembro de 2024

Fragmentos distópicos


Quebraram-se os espelhos,

E a cada minuto –

Fragmentam-se à minha frente, 

Nesta mentira distópica.

Onde pessoas vagam sem nenhuma razão, 

Afundando-se neste mar de ilusão. 

Fugindo-se de si mesmas, 

Falsa realidade. 

Contaminando-se com o caos,

Alimentando de sombras.

Sem ao menos perceberem, loucura,

Não há julgamentos  -

Nem tão pouco indagações. 

Cada um oferece o que tem,

Esse modo de vida –

Não me entretém. 


A simplicidade,  ato de coragem, 

Desfazendo-me da própria imagem. 

Co-criando novos espaços, 

Multifacetados e interdimensionais. 

A consciência em evolução, 

Com o foco na emoção. 

Não venha me dizer,

Que seja alucinação. 

A serem preenchidos,

Há imensos espaços.

Emergindo sobre os céus,  

Constelações. 

Inúmeras Galáxias, 

Desfazendo-se os véus.

Revelando o extraordinário, 

Almas pressentindo as reações –

Vagando à procura de algo.

Ansiando por respostas, 

Abrindo o portal do conhecimento. 

Compreensão dos acontecimentos, 

O tão sonhado encantamento.


Seguimos um ritmo fora do compasso, 

A maior parte da humanidade  relapsa.

Permite ser manipulada,

Entretenimento da discórdia.

Usando de subterfúgios, 

Ataques diretos ou indiretos.

A ordem é a destruição, 

Não fugindo dos fatos.

Para quê medir os próprios atos?

Se a verdadeira intenção é a devastação,

Sem moderação a intensidade. 

Quanto mais aniquilar, inflando os lucros,

No sentido aleatório.

A promover a turbulência na sociedade, 

Assim,  forjar o teatro das atrocidades. 

Pagando um alto preço, 

Seres inocentes sem noção da realidade -

Insuflando o ódio e a subversão.


Qual será o efeito do cataclisma, 

Para a população?

Um olhar vago em qualquer direção, 

Ao que nos espreita no futuro. 

A falta de diálogo,  a sublimação, 

Guerras sem precedentes, 

Ameaças nucleares.

Pequenos órfãos, 

De algum lugar remanescente. 


Quem é o vilão, 

Ou o mocinho da história?

Cartas na mesa –

Também manchadas na manga,

Escondidas, um jogo devastador.

Agem com promiscuidade, 

Sem moral, escrúpulos  ou pudor. 

Na omissão velada,

Talvez escancarada.

Os humanos sem essência, 

Os atropelos gerando pavor.


Se em algum momento, 

Sairemos deste ciclo sem fim.

Um refugo que nos traga alívio,

Na tentativa de realizar o diferente. 

Mas voltamos ao velho hábito, 

Atando-nos à maldade –

Agindo pelo ego e a ganância. 


Quando finalmente terá um final?

Afim de compartilharmos a lealdade, 

Entre os semelhantes.

Ensaiarmos uma dança, 

Repleta de harmonia. 

As crianças convivendo em paz,

Transbordando de alegria. 


Que tudo se faça novo,

Renovando-nos com esplendor. 

Transbordando as estrelas de amor. 

Esse desejo, 

Não é mera utopia. 


A humanidade  -

Tem por necessidade:

Expandir a luz,

Arrefecendo o mal.

Construindo tempos de abundância,

Desfrutando da prosperidade. 



Sejamos luz!!!


sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Veios de um rio


A vida parece está em uma corda bamba,

Às vezes, soa até contraditório. 

Enquanto,  pulso,

Como os veios de um rio.

Em risco de extinção,

Desvanecendo-me pouco à pouco. 


Quem diria que seria dessa forma?

Quem diria que chegaria neste ápice?

Convivendo de maneira remota,

A mente vivenciando o burburinho. 

Almejando alguma novidade, 

Mesmo que em repouso. 

Presa em minha própria armadilha,

Caindo em contradição  -

O coração desejando alcançar novos voos, 

Sem a pretensão em se prender no marasmo -

O que me move é o entusiasmo.


Resplandecente –

Em realidades paralelas, 

Pelas dimensões ascensionada, aventura.

Para alguns, pode parecer loucura, 

Mas não há o que me segure os pensamentos.

Iluminar a essência, 

Favorecendo a disciplina -

Mantendo o equilíbrio.


***


Quem foi que disse que seria fácil,

Transitar pelo sobrenatural –

E não receber ataques?


Estamos sobrevivendo a mercê da ilusão, 

Subjugados, se caímos em contradição. 

Não importa viver a revelia do sistema, 

Quando se está em paz consigo –

Realizando o bom uso da solitude.

Não deixando se perder por situações,

Que em nada acrescenta ao seu âmago.


Nem sempre os obstáculos, 

São para nos fazer arrefecer em nossos propósitos.

Por vezes, os mesmos têm como objetivo de nos fazer cessar,

Com o intuito de observarmos  o que ocorre ao redor. 

Afim de refletirmos,

E perceber com mais clareza –

O que realmente desejamos para os nossos dias.

Portanto,  nem sempre há benefícios, 

Podendo configurar em ataques.


Quando as sombras,

Percebem que estamos obtendo êxitos,

Em nossas missões.

Agem de maneira sórdida com manipulações e jogos desonestos,

Fazendo-nos desviar,

Prolongando o caminho.


É necessário,  focarmos na existência, 

Para alcançarmos as respostas.

Não é fácil distingui-las,

Mas tenho a plena certeza –

Que estão concentradas,

No mesmo lugar que emana a vida.


Sejamos luz!


domingo, 24 de novembro de 2024

Implicações da densidade


Turbulências –

Tempestades –

Tormentas –

Reviravoltas que os dias mais densos nos propõe,

Para nos revelar de fato quem somos,

Ou para nos fazer redescobrir o que realmente habita em nossa essência.


Constituídos de poeira de estrelas,

Vagando por Infinitas Galáxias. 

Renascendo em determinadas épocas, 

Por algum lugar interdimensional. 

A Terra é um deles,

Talvez um dos mais densos.

Onde as pessoas convivem com a luz e as sombras,

Mas não deixa de ser uma experiência gratificante. 

De conhecer a Natureza viva,

Embora, com tantas ameaças de destruição,

Mostra-se imponente –

Diante da pequenez do ser humano. 


Assim, como o menor ser vivo,

Ou a menor planta,

Cada ser humano trás consigo a sua natureza -

Seja ela pacificadora ou devastadora.

Muitos com o despertar,

Permitem-se reavaliar a própria conduta, corrigindo os seus erros.

Ninguém em sã consciência está perdido,

Em algum momento se encontra.

Há até o último milésimo de segundo para a chamada redenção,

Como seres sobrevivendo as implicações da densidade. 

Tudo se torna devastador,

O mesmo oxigênio que nos dá a vida,

É o mesmo que alimenta o fogo.


Então,  ao cessarmos o que  de ruim realizamos,

Poupamos a energia –

Canalizando-a para um bem maior.

Ao contermos a disposição da raiva,

Da vontade de reclamar, 

Estamos clamando por oportunidades maiores de resolver aquilo que não se encaixa com esmero.

O que está fora do lugar.

Criando –

E, principalmente, 

Co-criando  -

A harmonia e o bem estar.

Fazendo com que as engrenagens possam funcionar perfeitamente.


O equilíbrio –

É o primeiro passo a ser dado.

No momento,  o que é seu,

Virá para a sua vida.

Para que aconteça, 

O movimento das ondas precisa tirar tudo do lugar,

Mas com o tempo, 

Abraçaremos a calmaria de dias bons.

Da paz –

Que tanto desejamos.

O amor –

O amor próprio  -

Ressoando com a total vivacidade. 


Não se preocupe!

Acredite!

Confie!


Sejamos luz!


sábado, 23 de novembro de 2024

Carta para a humanidade XXI


 

Com o passar dos tempos –

Dos anos aqui na Terra –

Ou o ser humano aprende, 

Ou se afunda na própria ambição. 

Com o ego moldando  -

Cada parte de sua existência.

Entretanto,  chegará o momento da cobrança, 

O qual não saberemos como se dará. 


A passagem por aqui é uma incógnita, 

Como o abrir e o fechar da porta.

Que invisivelmente está à nossa frente, 

Mas somos incapazes de enxerga-la.

Em compensação,  

Por meios inapropriados,

Torna-se inexperiência. 

Não mudando a sua trajetória, 

Agindo de maneira compulsória. 

Adormecidos pela tormenta, 

Tão devastadora,

Quanto ao pior evento climático.

A tecnologia mal utilizada, 

Esta seria um ótimo armamento para a defesa.

Usada de modo equivocado,

Com os seus recursos,

Não apenas dilacerando vidas inocentes –

Mas destruindo o seu habitat.

Não se compadecem com o sofrimento e a agonia,

É a máxima:

“Quanto mais se tem, mais querem,”

Difundindo o ódio e a soberba.


Quanto tempo mais suportaremos toda essa pressão,  exercida em nossas mentes?

Espalhando o caos –

Petrificando os argumentos –

Respaldo para os erros,

A verdade descendo ladeira abaixo, 

Sem nenhum ato de defesa.

Contribuindo para uma vivência equivocada,

Excluindo o que não era para ser de verdade. 

Indústria de mentiras,

Falsas acusações. 


Quantas pedras no caminho?

Quantas mais nos sapatos?

Furados ou pés descalços,

A mercê de cairmos novamente. 

Colocando-nos de joelhos, 

Em prol de que?

Se nada é garantia –

Nesta longa jornada. 


Qual futuro teremos?

Se ele está lá,

Aguardando bem à nossa frente –

Repleto de surpresas convidativas,

Mostrando-nos que vale à pena todos os segundos,

De está lutando por algo. 


Se cada um de nós contribuirmos para que aconteça, 

Abrirá-se-a a cortina das novidades.

Do contrário,  só avistaremos a devastação,

Em meio à desolação.


E quanto aos que ficarem?

E quanto aos que restarem?

Como será as suas vidas?

Como  sobreviverão?


Já passou o momento de refletirmos, 

E partirmos para a ação. 

Palavras são o auxílio, 

Mas se não transmutarmos para a atitude –

De tomarmos as rédeas, 

Seremos mais do que poeira de estrelas.

Transformaremos tudo,

Principalmente,  reduzir-nos-emos em cinzas.

O pó vagando pelo horizonte, 

Através da ação dos ventos.


Não basta desejarmos o melhor para o Planeta, 

E não colocarmos em prática. 

O Estado governa em benefício próprio, 

No empenho de angariar mais impostos. 


Enquanto, a Terra é devastada,

Enquanto,  vidas são ceifadas, 

De forma indireta,  

Pouco à pouco,

Em decorrência da poluição,

Plena calamidade. 


Desejo de coração, 

Que em algum momento,

Possamos transparecer outra realidade, 

De empatia e cooperação -

Gerando gestos concretos de harmonização.

A paisagem acinzentada, 

De espaço para o verde apoteótico da Natureza –

Espalhando rara beleza.

Com total esplendor, 

O Planeta Terra  -

Seja transformado em Amor.


quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Carta para 21/11/2.024


Ressignificar –

Este é o verbo que nos últimos quase dois anos tem feito parte da minha vida.

Ressignificar  -

Os contratempos diários,

As adversidades,

A maldade humana,

A inveja,

Os julgamentos sem nenhum fundamento,

As injustiças,

Os ataques, sejam de quais natureza forem,

A falta de cuidado. 


Esta longa estrada que já percorri  –

Continuo vivendo e sobrevivendo de tantas maneiras às quais não tenho a certeza de ser o modo correto ou não. 

Porém,  trago no peito o orgulho de ser a pessoa que me tornei –

Não me moldando aos iguais. 

Como ser humano tenho a consciência de ter cometido muitas falhas, talvez na tentativa de acertar,

Muitas delas sim!


O dia 21/11/1.975 ainda tem muitos significados, gatilhos e traumas são alguns, em dias atuais ainda reverberam no âmago da minha alma.

Por mais que tente fazer com que não existam, aparecem feito sombras me perturbando.


Ser diferente dos demais –

Os pensamentos divergentes  -

O de contestar o que nos é mostrado, a ânsia por enxergar o que é visto além do véu do esquecimento e das aparências. 

É muito confortável ficar em uma linha indiana, seguir em frente com o raciocínio que não leva ninguém a lugar nenhum. 


Com o passar dos anos que foi acontecendo a compreensão do despertar. 

Muitos ignoram, mas isso faz parte da minha história.

Será que sou mesmo desse lugar,  onde são poucas as pessoas que realmente se importam com as outras –

Ou vim de outra dimensão?


São tantas as perguntas,

Algumas respondidas pela intuição,

Outras são apenas divagações  de um singelo coração. 


Há uma grande lacuna que por meios humanos não pode ser preenchida.

Então, o sobrenatural povoa as sensações da essência, na busca pela nova consciência.


Por outras dimensões tráfego,

O meu espírito livre da terceira dimensão.

Não renego a minha ancestralidade. 

Pelo contrário,  há o respeito máximo percorrendo pelas artérias do meu corpo, trazendo à tona a efervescência dos meus antepassados. 


Para está presente,

Em anos a fio, outras pessoas caminharam por este mesmo chão. 

E, hoje sou fruto dessa trajetória de misticismo, mesmo que a Grande maioria não aprove ou acredite. 

O primordial habita o meu ser,

Embora, sem o total entendido,  cada conquista é um sonho realizado. 


Acreditar na luminescência,  é viver com o extraordinário. 

O que nos trás uma surpresa atrás da outra,

Se assim,  for nos permitido de acordo com o grau de conexão,  transmutando as densas energias em Luz!


segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Além da consciência

 


Os mortos não existem, 

Também não estamos vivos.

Entregues ao grande teatro de interesses, 

Frágeis subterfúgios. 

Isso vai além da consciência, 

Transmutar o espaço físico. 

A polarização do Planeta,

Desde o início –

 Principalmente,  da descoberta,

Dividida em duas partes:

O positivo e o negativo,

A dualidade –

O mesmo que despertos,

E, os que estão em sono profundo. 


Há quem siga pelo caminho mais fácil, 

O da ilusão. 

Retornando ao mesmo ciclo,

Fortalecendo o elo do vício –

Tão claramente enferrujado,

Quanto a sua percepção. 

Ao contrário daqueles que possuem um propósito na vida:

De ser da luz,

Durante atacados.


O diabo é apenas uma fantasia,

Um carro alegórico para impor o medo.

O mundo é movido pelas energias, 

Que geram conflitos ou as que curam,

Luz e sombras  -

Cada um tem a sua,

Devemos encontrar o equilíbrio. 

Em um conflito  infinito, 

Cabo de guerra ininterrupto.


Livre arbítrio?

Nem sempre possuímos o poder da escolha,

Gerando uma baita confusão na mente.


Em meu intimo, 

A luminescência faz parte da essência. 

Iluminando os meus dias,

Não importa quantos ataques possa a vir sofrer.

Sinto que, às vezes, vai minando as forças, 

Não tem problema. 

Se for para lutar no lado do bem,

Sei que sempre terei êxito, 

Porque a ancestralidade estará conosco.

Pronto!

Sempre estarei por aqui!


Ledo engano, 

Aqueles que confabulam e  riem por me observarem distante, 

Os rios seguem desaguando em minhas vertentes –

Diretamente para mar aberto,

Co-criando um novo ser a cada dia.


Nunca duvide do sobrenatural!


A humanidade tem a triste mania, 

Ou veio com defeito de fabricação, 

O de julgar aquilo que não conhece –

Deixando-se enveredar por crenças limitantes.


A terceira dimensão está para ser experenciada,

Talvez com escolhas,

E frias consequências. 


As batalhas diárias, 

Obrigam-nos a sermos fortes –

Suportando o que vem pela frente. 

Não importa o que seja,

Se em algum momento:

Próximo ou não, 

Desejarmos alcançar outro nível de consciência, 

Devemos nos despir de qualquer grau do ego –

Levando-nos a raciocinar de outra maneira, 

Reconfigurando ou não os nossos pensamentos. 

Assim, como o modo de agir,

Atitude é tudo.

As palavras são o auxílio, 

Mas devemos ser exemplos. 


quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Viagem psicodélica

 


O silêncio é tão viciante, 

Pena que tem data de validade. 


Em plena manhã –

A chuva emoldurando a alegria dos pássaros, 

Enquanto,  na essência,

Reverberava as sensações de sonhos. 

Os pensamentos divagando livres, 

Nas tentativas de decifra-los,

Ledo engano.


Acredito que viver na Terra,

Já seja uma grande aventura. 

Para alguns, a verdadeira loucura,

De uma viagem psicodélica  -

Sem sabermos para onde ir, 

Qual é a direção?


Posso volitar por entre dimensões, 

Percorrer as entrelinhas dos espaços paralelos -

Fortalecendo com a ancestralidade,  os elos.


Ninguém sabe o prazer inigualável  de se está sozinha,

A solitude em seu total esplendor. 

Com a Natureza e seu retoque especial, 

A reação,  senão, gratidão. 

Por toda expectativa,  culminando o poder,

A sintonia de seus sons ao tocar os telhados.

O canto dos passarinhos, a sinergia, 

Revigorando a alma -

Transmutação da sinestesia.


A  música antes tocada no aplicativo, 

Esta cedeu passagem ao natural. 

A orquestra da Natureza exercendo o espetáculo,

Enquanto,  quieta, toda ouvidos.

Para usufruir de cada nota,

Ouvir o mínimo solfejo -

Com a vibração repercutindo no coração. 


Não há som mais reconfortante, 

Quando cessamos para desfrutar do silêncio. 

E redescobrirmos o que a Grande Mãe  tem a nos oferecer. 

Pena que todos, ou a grande maioria,  estão envolvidos em correrias diárias,

Sem sequer dar o valor ao que pode ser finito.

Por isso,  emano a Luz e o brilho, 

Enaltecendo a harmonia e o compasso,

Tudo à contento -

Em seu devido tempo.


É importante desacelerar,

Diminuir o ritmo.

Redescobrindo o que há de mais perfeito, 

Ao nosso redor:

A Natureza!

Independente do caos que nos ameaça, 

A qualquer momento. 



Gratidão!


Alinhamento



Os sonhos -

Eles desejam me revelar algo.

Por mais que reflita,

São enigmas que viajam por minha mente. 

Gerando um apanhado de interpretações,

Também de teorias,

Repletas de conspirações. 


O passado emergindo das profundezas –

Do mar da alma.

Confabulando entre si –

Colidindo-se na contramão, 

Mostrando-se ativamente atual.

Às vezes, sinto-me tão confusa,

Sem saber para qual lado seguir.


***


O que passou –

Passou...

Não existe mais.

Apenas perambula pelas lembranças, 

No subconsciente.

Consciente só a realidade,

No intuito da maturidade. 

Ela vem nos mostrar a verdadeira percepção. 


Cabe a nós decidirmos o que de fato atraímos,

As energias se atraem,

Elas nunca falham.

Procuram-se –

Para perpetuar as sinergias.

Materializam-se –

Para existir,

Co-criar outra realidade. 

Há seres compatíveis, 

Os seus pares -

Portanto,  nem tudo ressoara com perfeição.

Caberá se decidir,

Se correrá riscos ou não. 


Abrindo mão de algo,

Poderemos viver na incerteza. 

O futuro...

Se novamente seremos agraciados, 

Ou se atrairemos o melhor a nós oferecidos. 

Nem sempre vale a pena sair do nosso lugar de conforto, 

Sem a promessa da estabilidade. 


Lembre-se:

Em todas escolhas realizadas, 

Haverá as suas consequências. 

Por mais que sejamos justos,

Por mais que pareça o certo,

O Universo estará pronto para nos devolver,

Na igual medida. 

Todo passo a ser dado,

Deve ser repensado – 

E com cautela.


Não adianta mentir,

Não adianta fingir. 

Palavras ecoam ao vento,

Dissipam-se na fragilidade. 

A energia reverbera para todo o sempre, 

Em nossos corpos –

Demonstrando o que realmente sentimos. 


O que tiver que ser,

Será sentido por sua essência. 

Não tenha pressa,

Dê tempo ao tempo. 

Mesmo que na terceira dimensão, 

Possa parecer uma eternidade. 

Este mesmo tempo está ao nosso favor.

Arrumando tudo, 

Para que finalmente,

Haja o frequenciamento  -

Da alegria,  do reencontro –

O desejado alinhamento. 


Não estamos distantes

 


Nenhuma turbulência é para sempre,

E precisamos reaprender, 

Tirar lições,

Por mínimas que sejam...

Daquilo que acontece ao nosso redor.


O Planeta Terra é maravilhoso,

O Universo é gigantesco,

Em todas as dimensões -

E não estamos distantes. 


Cada um tem o seu propósito, 

Mas apenas uma parcela, 

Está se tornando desperta.


Quando tomarmos posse, 

Da verdadeira consciência -

E,  isso não é certeza,

Que de fato estaremos prontos, 

A darmos o próximo passo:

Rumo a Evolução. 


No entanto,  há um grupo seleto,

Que não deseja que aconteça. 

Para manter concentrado o poder,

E a maior parte da massa -

Contribuir com um reinado de corrupção.

Colocando mais fogo na caldeira,

Alimentando o capitalismo –

Mesmo diante do sofrimento  humano. 


terça-feira, 12 de novembro de 2024

Transmutação da realidade

 


Como mudar essa realidade, 

Que sem ao menos pedir licença, 

Vem e nos atropela?

Causando grandes estragos, 

Tão de surpresa  -

Atravessando os nossos caminhos. 

Qual é o lugar mais seguro?

Se é que ele existe.


Vagamos incrédulos,

Pelas ruas correndo riscos.

A mercê de qualquer tipo de violência, 

Que pouco a pouco –

Destrincha a nossa alma,

Fazendo-nos vagar feito zumbis,

Transformando o peito, pedra de gelo,

Coração de aço. 


Seguimos em completo desatino, 

Por trilhas que os pés reconhecem, 

Mas as sensações não são de alívio –

No mar revolto da ansiedade. 

A qualquer estampido,

Sobressaltos e gritos de pavor.


Não precisa ir muito longe,

Ali acampados na esquina –

Ressurgem as ameaças. 

Não tem idade,

O desespero humano. 

Na luta pela sobrevivência, 

Vem desde criança. 


Gerações sobre pressão, 

Será que veremos alguma mudança?

Neste bombardeio de informações, 

As fakes news e suas vítimas.

Um país amordaçado pela corrupção, 

Respirando a base de aparelhos –

Olhos incrédulos pela consternação. 


O Estado omisso  -

A consciência pesada,

Dorme tranquilamente mais uma noite. 

Para que se preocupar,

A segurança calibrada,

Não  protege a quem deveria. 


Na labuta diária, 

O pobre trabalhador –

Levanta aos açoites,

De uma vida negligenciada.

Fugindo dos tiroteios,

Terrenos hostis.

Em qualquer hora,

Não há momento –

Interrompendo o itinerário,

Da longa jornada.


Onde está o prazer?

O sopro da satisfação, 

Pelas conquistas –

Assistimos perecer.

Em alguma tela disponível, 

O antagonismo da felicidade. 

Deparamo-nos com a fria verdade, 

Aguardando o descanso incrível  -

O que não mais terá,  o justo.


domingo, 10 de novembro de 2024

Principal silêncio

 


A minha alma clama por silêncio, 

Em meio à turbulência do caos.

Tento manter o equilíbrio, 

Limpando a mente –

Apaziguando o coração,

Equalização dos sentimentos –

Desvanecendo a falta.


Não quero o muito,

Apenas o suficiente.

Para sobreviver aos sacolejos,

As consequências da inércia -

Que por vezes, causam-me tonturas.


Quem disse que a vida,

Não seria essa loucura?

Que nos envolve em devaneios,

Promovendo inconstâncias –

Envolvendo-nos em desafios. 


Às vezes, seguimos por um fio,

E ao pensarmos em cair,

Pegamos o impulso. 

Jogando-nos para cima,

Sob o efeito catapulta –

Fortalecendo o nosso brio.

***

Não se martirize,

Por algo que não saiu, 

Como o planejado. 

A vida tem o seu jeito especial, 

Para acontecer.

O resguardo –

É a melhor maneira, 

De preservar as energias. 

Poupando-nos de empecilhos maiores,

No momento exato,

Os teus anseios se realizarão. 

Dádiva maior –

É aquela quando estamos bem,

Principalmente,  conosco. 

A ajuda é necessária, 

Mas não basta querermos.

Do outro precisamos da autorização, 

Para que receba o auxílio. 


O que vivemos na terra,

É um ciclo.

Tudo precisa está em comunhão, 

Para que as engrenagens –

Possam se movimentar. 

O principal silêncio, 

É o que ocorre –

No profundo de nossa essência.