A distância...
É algo tão inimaginável!
A maior de todas é a do coração de alguém,
Em que tanto desejamos está...
Com quem tanto esperamos nos encontrar,
Mas somos surpreendidos pelo abandono.
A agonia...
O sofrimento...
Tornando-nos isolados e sozinhos.
É uma métrica que não tem dimensão,
O que nos torna impotentes diante da situação sem sabermos o que fazer e nem como lidar.
A realidade se torna tão dura e cruel diante de nossos olhares.
Como ao menos tentar reverter tudo isso?
Se a distância em tempos atuais de aparelhos eletrônicos disponíveis em nossas mãos que encurta o espaço tempo de quem está longe, também é capaz de nos distanciarmos presencialmente.
Mas há aqueles que não nos querem ter por perto, aqueles que mesmo a nossa presença virtual se transformou em um incômodo... Um empecilho para a sua felicidade.
Agora eu te pergunto:
O que realmente representa a felicidade?
Pois nos tornamos tão supérfluos e fúteis no decorrer dos anos.
A transitoriedade do momento nos tornam perspicazes, fazendo-nos imediatistas.
A vida não tem mais aquele sabor de conquista em que anos atrás era saboreado a cada segundo. Tornou-se instantânea, nos jogos vorazes do cotidiano, quando saímos atropelando tudo, sem pensarmos nas consequências.
Nem tudo é um fato isolado.
Acomodamo-nos e nos mostramos cada vez mais insaciáveis com as nossas insatisfações.
Hoje em dia não vivemos mais, e sobrevivemos em uma selva de pedra onde tudo se reduz a um mero status ou story nas redes sociais.
A vida é muito mais do que isso.
É maior do que toda e qualquer ostentação.
O que é verdadeiro...
É para ser vivido e compartilhado com aqueles que de fato amamos.
Aí está o significado de viver e não sobreviver.
Isso não nos torna melhor ou pior do que alguém, isso nos torna especiais em nossa essência.
É isso o que importa,
O que nos faz irrelevantes diante do caos que se apresenta em dias de tormentas.
Paz e bem
Gratidão!
Gratidão!
Gratidão!
05/01/2023
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