Os dias seguem descompassados,
Parecendo destoar da vida,
Da real essência.
O vislumbre se tornando miragem,
Um sonho aleatório qualquer,
Desprovido de prazer.
Que nem ao menos sabemos, incertezas,
Se tornar-se-á realidade.
A verdade tão controversa,
Pairando entre o medo e o desespero.
Na tentativa da realização com esmero,
Em contrapartida a confusão.
Almejando os pontos de intercessão,
Entre o real e o sobrenatural.
Os sentidos suspensos no ar,
Por alguma dimensão.
O ser humano é uma caixa de pandora,
Nem sempre sabemos o que nela contém.
Seres tão complexos e volúveis,
Camuflam-se para atingir vis objetivos.
Mostrando-se sempre mais sombrios,
Arquitetando planos maquiavélicos.
Com nefasto poderio bélico,
Por vezes, surpreendendo-nos –
Retirando aa máscaras,
Encarando como aventuras.
Não existe o sentimento alheio,
Em insanas loucuras.
Para as suas maldades sem freios,
Restando nos transvestir de proteção.
Seja de qual mérito for,
Blindando-nos com armaduras,
Ou resquícios de persuasão.
Diga-me qual é a sua condição?
Distraindo-nos com o óbvio,
Por trilhas que não dão em nenhum caminho.
Semeando as rosas,
Também convivendo com os espinhos.
Espalhando-se o caos,
Arremessados com a turbulência.
O corpo físico pede clemência,
Tão natural ligando o modo sobrevivência.
Há quem diz que é prematuro,
Este frágil discurso,
Alicerçado na ilusão.
Frases feitas com totais riscos,
Atitudes imperfeitas em rabiscos.
A Natureza não é um pano de fundo,
E, sim, a transmutação.
Dos erros cometidos em acertos,
Para que possamos tomar outra direção.
Com mais consciência,
Vibrando na prosperidade.
Reconstruindo a lealdade,
Aquela perdida em algum momento,
Em tom de lamento.
Ressoando com a imparcialidade,
Talvez para alguns,
Uma perda de tempo.
À outra parecer de equilíbrio,
Em certo ponto.
Somos poeira de estrelas,
Criados segundo a divindade.
Efeitos de luz e sombras,
Em cada escolha a consequência.
O desequilíbrio desproporcional,
De maneira proposital?
Materializando a dualidade,
Quem pode mensurar com exatidão?
A desumanidade -
A cada dia colocada a prova,
O formato da involução.
Na contramão do progresso,
Vislumbramos com cores berrantes,
O tão aclamado retrocesso.
Com o desejo de paz, incompatibilidade,
Recolhendo os restos mortais –
De um futuro promissor.
Quantas vezes mais ocorrerão os sinistros,
Engolindo à seco o dissabor.
No sono a magia da transmutação,
O espírito volita onde haja necessidade.
Protegendo e curando, a vitalidade,
As batalhas, internas guerras,
O desejo insaciável de proteger a Terra.
Transformando a energia do Universo,
Não apenas um multiverso.
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