Um vazio,
Completo borrão.
O ecoar da música,
Os acordes pesados do metal.
O silêncio da mente,
O oco no coração.
Imperceptíveis vibrações,
Dominando a arte da proteção.
Anulando as emoções,
Completa percepção.
Adeus a ingenuidade,
Quero paz e felicidade.
Até quando será possível,
Este estado imprevisível?
O de se resguardar,
De interesses mórbidos.
Movidos pela carne,
Crescentes crimes e pecados.
Transformando-se em troféu,
Não há mais a ilusão.
Faço-me desperta,
Caiu por terra o véu –
Aguçada percepção.
Ensinaram-me:
O tanto fez,
Como o tanto faz.
Nem todos são,
O que aparentam ser.
Em joguinhos vis,
Para o entretenimento.
Paga-se um alto preço,
Pelo poder do pensamento.
Em dias em que mais nada importa,
Deleites fúteis,
Batendo à porta.
Usando e lambuzando-se,
Ao bel prazer.
Observo à todos,
Nem sempre passam impunes –
Ao meu clivo.
Há o momento certo,
Para a última cartada.
Na quietude,
Transmutação das energias.
Desfazendo a densidade,
Renovo a realidade.
O ego deixando de lado,
Alto valor da essência.
Mergulhando no interior,
Ascensão da consciência.
Enaltecendo o próprio amor,
Total luminescência.
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