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domingo, 18 de junho de 2023

Sonho perecível

 

Um tanto acolhedor,

É o silêncio da alma.

Abrange tantos aspectos,

Norteia-me –

A equalização da luz,

Não há porque questiona-lo.

Apenas sentindo a brisa suave,

Expandindo-se –

A plenos pulmões,

A paz.

 

Embora insular,

Neste mar...

Denominado vida,

Borbulhantes faíscas.

Prendo-me à nada,

Insuficientes as iscas.

Na essência alheia,

A validação desnecessária.

 

Sem qualquer represália,

Guia-me a felicidade.

Numa constante infinita,

Ponderando a profusão.

No peito a combustão,

Transbordando-me –

Entre outras dimensões,

O laço contrito.

 

A verdade consciente,

Deveras retumbante.

A luminescência constante,

Em diferentes fatos.

Inconcretos argumentos,

Desnorteando a mente.

Pleno cotidiano,

Envolvente prazer.

Reconhecido livramento,

Talvez esteja assinado.

Em algum manuscrito,

Considerada imperfeição.

O véu encobrindo o discernimento,

Com o tempo,

O melhor remédio –

Para a cura,

A sobrevivência translúcida.

 

Na face da Terra,

O renascer presente.

Um dia após o outro,

Até  que aqui seja finito.

Almejo o renascimento,

Em alguma estrela.

Cumprindo o papel,

Ao qual me foi designado.

 

Nenhuma verdade é absoluta,

Na linha tangente da maldade.

Ao meu duro coração frio,

Já não existe alarde.

Trago comigo o reconhecimento,

De quanto é longa a estrada.

O que me for possível,

Rabiscando os rascunhos –

Transcreverei a jornada,

No sonho perecível.


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