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sábado, 1 de novembro de 2025

Carta para novembro - 2.025

 


Novembro  -

Seja muito bem vindo,

Com todo o seu brilho. 

Com todo o seu aparato de:

 Prosperidade,

Abundância, 

Felicidade, 

Amor próprio. 


Hoje se inicia o décimo primeiro ciclo do ano com trinta dias,

Onde depositamos todo o desejo de esperança por dias iluminados. 

No qual possamos deixar para trás toda essa onda de violência e, gradativamente, todos os transtornos por ela causada.

Por mais que seja difícil nos reerguer diante da dor, devemos tomar como meta, recriar o Planeta Terra com condições mais humanas para as próximas gerações como para o que estão presentes, mesmo diante de tantos obstáculos apresentados no meio da estrada.

***

Entendo que é ruim todo esse suspense –

Esse clima de tensão pairando entre as linhas do horizonte que, tira-nos o foco do que é o mais importante, emudecendo as nossas vozes.

Independente do que seja, precisamos unirmos e, com uma grande corrente neutralizar a maldade humana encontrando o ponto de equilíbrio, destruindo assim,  todos os muros e grades que nos impedem de ir e vir aonde e quando queremos, desfazendo todas as barreiras e fronteiras impostas pelo pavor de continuarmos trilhando ao apogeu da felicidade. 

***

Com bravura devemos lutar pela queda de Governos que não estejam alinhados com este raciocínio. 

Infelizmente,  a humanidade está muito polarizada olhando apenas para um ou para outro lado.

A nossa visão deve possuir uma maior amplitude e, abranger um número maior ou o máximo de questões a serem revistas e, paulatinamente, possamos reconstruir uma sociedade mais justa tanto para aqueles que têm alto poder aquisitivo,  tanto aos que têm a força braçal para adquirirmos a evolução com a verdadeira ascensão da consciência e o pensamento mais homogêneo, onde tenhamos a oportunidade de falar, aparando as arestas com uma convivência social pautada no tom do respeito.

***

Talvez tudo o que estou aqui relatando, seja apenas uma quimera – 

Ainda um mero devaneio!

O meu anseio se traduz e se resume em apenas três letras: 

PAZ!

Não somente presenteado a uma parcela da Humanidade, porque desse modo não tem como haver o equilíbrio, o que testemunhamos à olhos vistos, todos estarão ameaçados. 

***

Este  é apenas o primeiro dia de novembro:

Que haja o consenso entre os homens.

Os mesmos que vivem alienados pelo poder, por sua sede de ganância e egos inflados que, tornam-os cegos e se deixam levar pela vaidade. 

E, que em algum momento possam parar e refletir que no meio desse cabo de guerra sangrento há uma população inteira aguardando por dias melhores:

Livres do medo, do desespero e da ansiedade, por não saber quando os próximos disparos ou explosões irão ressoar... 

Na alta madrugada,  ou a qualquer horário do dia ou da noite.

Há uma tensão no ar –

Um grito preso na garganta. 

Até quando?


Novembro já é lindo –

Em toda a sua perfeição!



Gratidão!

Gratidão!

Gratidão!


quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Normalidade


 

Desde o início, 

Ronda-nos uma sombra, 

Na dualidade da percepção. 

De fato o que somos?

Ou o que faremos aqui?

Guiando-nos tantas doutrinas,

O flagelo da intolerância. 

O de ter de separar o joio do trigo,

Disseminando o caos,

Como cessar o fatídico perigo?


As horas de incertezas, 

Não brilham mais as luzes.

Na atmosfera cinzenta, 

Tudo parece perder a graça, 

Distante da perfeição. 

Somos teimosos,

Iguais as crianças fazendo pirraça. 


Obrigados a conviver com o medo,

Pagando alheios pecados. 

Generalizando a violência, 

A saúde mental fragilizada,

Gritando por clemência. 

Em alta o poder aquisitivo, 

Quem está a margem,

Sente-se à míngua. 


A ganância e o ego,

Dando as cartas.

No vislumbre do apocalipse, 

A base vem como as marcadas.

Por onde anda a empatia?

No estômago resta a ânsia, 

A população miserável,

Sangrando em meio aos holofotes.

A cada segundo os sobreviventes,

Tendo que mostrar que são fortes.


É uma luta diária,

Entre o sonho e a realidade.

O Estado confisca a felicidade, 

Essa que é a triste verdade. 

O Sistema é máquina  -

De moer gente. 

Sempre foi assim –

Nada de diferente. 


O novo amanhecer presenteado,

Ao que estamos predestinados?

Engolindo à seco,

A perversidade é o combustível.

Será que nunca atingiremos outro nível?

De uma sociedade polarizada.

Armando todos os dias um circo diferente, 

Promovendo-se em palcos, palanques.

Usufruindo do desespero alheio,

Enquanto, a plateia,

Indignada, rodeada pelo vespeiro.


O Governo em estado de omissão, 

Exibindo corpos em putrefação. 

A humanidade falida,

Em constante emburrecimento.

Alienada até o último pensamento, 

Cegos e teleguiados,

Pelo espetáculo da ilusão. 

Todos fazendo malabarismos,

Desejando mais alguns segundos de atenção. 

Forjados por falsas notícias, 

Intitulando-se a salvação da Pátria.

Não passam de meros mortais,

Abarrotando cofres –

Diante do sofrimento do próximo.

Profetas impostores,

Denominando-se de Deus os pastores.

À crimes dando brechas,

Posam de benfeitores,

Mas não passam de trambiqueiros.

Em frente as telas, arruaceiros, 

Choram lágrimas de crocodilo. 


Se há uma luz no fim do túnel, 

Diga-me você. 

O povo interessado na  arte do entretenimento,

No acúmulo de dopamina.

Anulando-se para caber, adrenalina, 

Os sintomas surreais de empobrecimento cultural.

Enquanto isso, próximo às nossas casas, a violência, 

Políticos corruptos, fomentando a guerra,

Destruindo o Planeta Terra. 

Diante da incredulidade, 

Na manhã seguinte a normalidade. 


sábado, 18 de outubro de 2025

Pontos de intercessão



Os dias seguem descompassados,
Parecendo destoar da vida,
Da real essência. 
O vislumbre se tornando miragem, 
Um sonho aleatório qualquer, 
Desprovido de prazer.
Que nem ao menos sabemos, incertezas,
Se tornar-se-á realidade. 

A verdade tão controversa,
Pairando entre o medo e o desespero. 
Na tentativa da realização com esmero, 
Em contrapartida a confusão. 
Almejando os pontos de intercessão, 
Entre o real e o sobrenatural. 
Os sentidos suspensos no ar,
Por alguma dimensão. 

O ser humano é uma caixa de pandora, 
Nem sempre sabemos o que nela contém. 
Seres tão complexos e volúveis, 
Camuflam-se para atingir vis objetivos. 
Mostrando-se sempre mais sombrios,
Arquitetando planos maquiavélicos.
Com nefasto poderio bélico, 
Por vezes, surpreendendo-nos –
Retirando aa máscaras, 
Encarando como aventuras.
Não existe o sentimento alheio,
Em insanas loucuras.
Para as suas maldades sem freios,
Restando nos transvestir de proteção. 
Seja de qual mérito for,
Blindando-nos com armaduras,
Ou resquícios de persuasão. 
Diga-me qual é a sua condição?

Distraindo-nos com o óbvio,
Por trilhas que não dão em nenhum caminho.
Semeando as rosas,
Também convivendo com os espinhos. 
Espalhando-se o caos,
Arremessados com a turbulência. 
O corpo físico pede clemência, 
Tão natural ligando o modo sobrevivência. 
Há quem diz que é prematuro, 
Este frágil discurso,
Alicerçado na ilusão.
Frases feitas com totais riscos,
Atitudes imperfeitas em rabiscos. 

A Natureza não é um pano de fundo,
E, sim, a transmutação. 
Dos erros cometidos em acertos,
Para que possamos tomar outra direção. 
Com mais consciência, 
Vibrando na prosperidade. 
Reconstruindo a lealdade,
Aquela perdida em algum momento,
Em tom de lamento. 
Ressoando com a imparcialidade, 
Talvez para alguns, 
Uma perda de tempo. 
À outra parecer de equilíbrio, 
Em certo ponto.

Somos poeira de estrelas, 
Criados segundo a divindade. 
Efeitos de luz e sombras, 
Em cada escolha a consequência. 
O desequilíbrio desproporcional,
De maneira proposital?
Materializando a dualidade, 
Quem pode mensurar com exatidão?
A desumanidade  -
A cada dia colocada a prova,
O formato da involução. 
Na contramão do progresso, 
Vislumbramos com cores berrantes,
O tão aclamado retrocesso. 

Com o desejo de paz, incompatibilidade,
Recolhendo os restos mortais –
De um futuro promissor. 
Quantas vezes mais ocorrerão os sinistros,
Engolindo à seco o dissabor. 
No sono a magia da transmutação,
O espírito volita  onde haja necessidade. 
Protegendo e curando, a vitalidade, 
As batalhas,  internas guerras,
O desejo insaciável de proteger a Terra. 
Transformando a energia do Universo, 
Não apenas um multiverso.

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Carta para a minha alma



Sei que o caminho...

Não seria nada fácil.

A tão sonhada cura,

Da queda por um instante de imaturidade. 

Levando meses, anos de recuperação, 

Ao amanhecer um passo de cada vez – 

Sangrando  -

Cessando e respirando,

Por um breve momento de incertezas. 


A superação?

Quem duvida?

Coloco-me à prova,

Correspondendo as expectativas, 

Observo-me por outras perspectivas. 


No peito os espasmos Involuntários, 

A respiração ofegante. 

Quem é que controla essa ansiedade?

Com suas batidas descompassadas.

Tremenda descarga de adrenalina, 

Injetada nas veias,

Mãos atadas por invisíveis teias.


Quantos mais surgirão os obstáculos,

Fomentando imensos labirintos?

Deixando-me aprisionada,

Sem saber para onde prosseguir. 

Qual seria o caminho?

Eu ainda não tenho certeza,

Por mais que ande, não há atalhos,

Apenas longas estradas.

Horas a fio em total solitude,

O silêncio remanescente. 

Fazendo-me justa companhia, 

Transcendo na alquimia. 


Tenho a ancestralidade por mim,

Na terceira dimensão. 

Mais alguém?

A humanidade e seus interesses, 

Escondendo a real magnitude.

A verdadeira intenção  -

Estampada na face.

Demolindo alicerces,

Há quem se engana.


O que escondem, o vento sopra,

Ressoa em nossos ouvidos.

Nada e ninguém está desamparado,

Custe o que custar.

Passe o tempo que for, 

Em algum minuto, 

Revela-se sem dó e nem piedade. 

Fragmentando-nos em dor,

Ou nos fortalecendo o alívio. 

Tudo passa, 

Redescobrindo o próprio amor.


Na dualidade da luta brutal,

Entre a realidade e o sobrenatural. 

Reconectando-me com o essencial, 

É uma busca constante. 

Talvez até incessante, 

Para atingir outro nível. 

Quem sabe alcançar novo patamar, 

Reconhecendo-se em outra dimensão. 

Acolhendo-se dentro de si, persuasão, 

Encontrando a infinitude. 

Mesmo com a crença do fim,

Em plena densidade. 


O que coopera conosco é a verdade, 

Onde a maioria não está preparada para enxerga-la,

Ledo engano. 

A perspicácia se faz no momento, 

Largando para trás o passado sem lamento.

O prisma se apresenta em nossa frente, 

Basta com quem saibamos vê-lo  com o olhar da alma.

É nesse instante que o extraordinário se faz presente,

Surpreendendo-nos  -

Revelando o outro lado,

A minha eterna gratidão. 


quarta-feira, 1 de outubro de 2025

Carta para Outubro - 2.025


Primeiro de Outubro –

Um novo ciclo.

Quem diria.. 

Que chegaríamos até aqui mesmo em meio às turbulências dos últimos meses, onde as incertezas se fizeram presentes neste lugar. 

Lugar,  digo, não somente o bairro no qual moramos, como também a este imenso Planeta Terra que dividimos com pessoas de bem, mas também com seres trevosos que compactuam e se alimentam da dor e do sofrimento alheio. 

Entretanto, em meu âmago permanece o desejo de que toda essa densidade se transforme em ações benéficas.


Entre sombras e luz  -

Sobrevivemos em cotidianos hostis.


A humanidade tem em suas mãos o poder de reescrever a própria História, porém,  vive se afundando em uma areia movediça da involução,  promovendo banhos de sangue,  cometendo os mesmos erros, batendo sempre na mesma tecla infundada da ganância,  vaidade e do ego, impondo a intolerância.

O que importa é se sobressair em desfavor dos outros,  não levando em conta a dor e o sofrimento. 

Quantas vezes desejamos experimentar boas vibrações ao sabor de uma conquista, principalmente,  minutos de silêncio sob a vigilância da paz, energias positivas reverberando pelos quatros cantos da Terra.

No entanto,  recebemos um balde de água fria, jogando-nos com tanta força de encontro contra a parede, causando-nos enorme dor.

Não me cansarei de almejar novos ares, de sonhar sempre o melhor e, não me acostumar com o que as trevas que vêm do lado de fora impor as suas maldades.

Nada pode ser maior do que o bem –

Não por sermos superiores ou melhor do que tudo, mas sim, porque desejamos apenas iluminar à todos com o despertar, mesmo sabendo que seja impossível, transformando esta grande morada  o Planeta Terra em um chão que possamos habitat de maneira livre e reconfortante para o bem e o desenvolvimento de todos, de fato acontecendo a evolução, não nos eximindo do cuidado para com o outro. 


A humanidade é necessária para a manutenção do Universo!


Porque é aqui na Terra que encontramos todos os recursos fundamentais para continuarmos não somente a existência da Humanidade como também em paralelo às outras dimensões e seres multidimensionais. 


Que em Outubro aconteça a harmonia, devolvendo o equilíbrio que tanto é primordial para continuar nesta jornada que decidimos enfrentar e alcançarmos um futuro promissor, desvanecendo todas as guerras, conflitos armados ou não.

Somos seres com a capacidade de nos reerguer mesmo diante de tantas tragédias, reconectando-nos com o Eu Superior. 

Somos poeira de estrelas, a divindade cósmica. 

Basta  nos lembrarmos de onde viemos e de que a nossa casa retornaremos. 


Que Outubro nos molde como pessoas melhores -

Como humanos com a capacidade de refletir com verdade os nossos atos.

Que possamos viver em paz e em sintonia com a Natureza, preservando-a e jamais fomentando a sua destruição. 


Outubro seja um brilho em um pacto de amor transcendental!

Sejamos Luz!


Gratidão 


Questão de tempo


Houve um tempo,

Em que sangrei horrores.

Transmutação de mares em agonia,

No qual andei adormecida.

Parecia que sufocaria a alma,

Desejando apenas ser livre.

Ocultando o meu coração,

Pela flecha da deslealdade ferida.

Em meio à escuridão,

Atormentada por sombrias alucinações.

Sangrando o peito em chaga viva,

Restando apenas o desamor.


Tranquei-me no silêncio,

Fortalecendo o brio.

Alimentando a essência,

Reconhecendo-me na luz.

Sou flor em meio à tempestade,

Protegida pela ancestralidade.

Fechando os doloridos machucados,

Tatuando as cicatrizes.

Seguindo por novas diretrizes,

Pagando por todos os pecados 


A lagarta recolhida em seu casulo,

Distante do caos.

Realizando a completa transformação,

Em busca do motivo,  a razão.

Para a sua existência,

Assim, cultivando a paciência.

Não quero mais a solidão,

A solitude me completa.

Exorcizando-me estou,

Na alquimia da equalização.


Nada melhor do que a passagem dos dias,

Florescendo a primavera.

Aquecendo as horas,

Cicatrizando,  enaltecendo a cura.

Olhos radiantes com o canto dos pássaros,

Com o colorido raro,

Co-criando a vida em quimeras.

Vivenciando as aventuras, 

Em meio ao caos, quantas loucuras.


A liberdade dos pensamentos, 

Com o discernimento.

Levar-me-á de volta para casa,

No amor farei lúcida morada.

Aconchegando-me no teu –

Em nosso abraço. 


No instante é um fio de esperança, 

No peito brincando.

Torno-me criança,

Brincando por entre as flores.

Na cartasse outros rumores,

Em sorriso verdadeiros de alegria.

Encantando-me com a magia,

Com a intercessão dos entes passados.

Reverenciando peço as suas bênçãos,

Na derradeira emoção,

Explodindo no céu fogos de artifícios.


Sou livre -

Banhada pela felicidade.

Reverberando a liberdade,

Ressoando quem realmente sou –

Gratidão por tantos livramentos. 

Afinal de contas,

A cada momento surgem novos desafios.

Na corda bamba os riscos,

Envoltos em rabiscos.

Percorrendo cada amanhecer concedido,

No limiar dos minutos.

Neste lugar –

O Planeta Terra.


Houve um tempo,

Em que sangrei horrores.

Transmutação de mares em agonia,

No qual andei adormecida.

Parecia que sufocaria a alma,

Desejando apenas ser livre.

Ocultando o meu coração,

Pela flecha da deslealdade ferida.

Em meio à escuridão,

Atormentada por sombrias alucinações.

Sangrando o peito em chaga viva,

Restando apenas o desamor.


Não importa mais,

Já passou. 

Tudo gira em torno do aprendizado, 

Se não for para ser vivenciado, 

Que caia por terra.

É para ficar o que somente for meu,

O que me prometeu o Universo, 

Transmutando em versos.


domingo, 28 de setembro de 2025

Consagração da Espiritualidade


Um instante, 

Por um milésimo de segundo,

Uma intercessão entre o presente e o passado.

Um filme passando na mente –

Mesmo com dúvidas, realizadas as escolhas, 

Perdendo-me na falta de experiências.

A face molhada no reflexo do espelho, 

Inúmeras contradições. 

Borbulhando no âmago as emoções, 

A alma em sintonia com os pensamentos. 

Trilhando por caminhos descrentes,

Atraída por distrações.

No vislumbre do amor,

O que plantei, colhi o desamor.


Encontro-me em meio às turbulências,

Acolhendo-me no Eu Superior,  o Altar.

Consagrando-me ao Feminino, 

Redescobrindo-me por outras dimensões. 

Na densidade do Planeta Terra,

Sempre haverão velhas questões. 

Às vezes, o que tanto desejamos, realização, 

Não é para acontecer,  encruzilhadas. 

É necessário respirar, seguir em frente, 

Mesmo em meio à tantos caos, inverdades. 

Essa é a chave para a interior felicidade, 

Colocando-me em primeiro,  prioridade. 

Não importa quantas são as verdades, 

Ancestralidade, consagro-me à espiritualidade. 


quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Próprio algoz


Boooooommmmmm!!!

De repente,  o estampido –

A explosão!

Acelerando de vez o coração!

O dia vira noite,

Não importa, o toque de recolher. 


Cicatrizes na alma,

Marcas eternizadas no corpo. 

O retrato da omissão,

Um governo corrupto,

Diante da  tragédia.

Mais um dia, fazendo média, 

Com a população sem direitos. 

O desenvolvimento cognitivo,  atrofia,

Não escapa nenhum,  

Nem muito menos parlamentares. 

Proclamando leis,

Promovendo a barbárie. 

Confabulando entre eles,

Tamanha crueldade,

Protelando medidas cautelares.


Os cidadãos de bem,

Tomados como reféns,

Em seus próprios lares.

No asfalto e concreto, 

A cidade cada vez mais densa,

Repleta de poluição. 

A Natureza radiante,

Lembrança distante. 

Perdendo-nos de nós mesmos,

Em mero conformismo. 

Qual é a finalidade de tudo isso, 

Se nada é de verdade, 

Com o outro não há o compromisso?


Criada a humanidade, 

Para ser o seu próprio algoz.

O fundamento do livre arbítrio, 

A desarmonia mental. 

A justificativa para o mal,

O controle da natalidade, 

As mortes em demasia.

Do modo arbitrário,

Totalmente cruel. 

O desequilíbrio dos recursos naturais, 

A luta desenfreada pela sobrevivência. 

Armações políticas,

Favorecendo sempre os seus.

Pares em conchavos, 

Armadilhas transvestidas de deveres.

Subjugando os menos favorecidos, 

Burlando os resultados, 

Na insaciável democracia. 

Denominando falsos reis,

A polarização, promoção do caos.


Nas ruas a efervescência, 

O povo na batalha,  a resistência. 

Clamando por clemência, 

Para desbravar outros horizontes, 

Haja paciência. 

A voz bradando a militância, 

Na face a marca da violência.

O povo sofrendo a intolerância, 

Ansiedade,  depressão  -

Afligindo a irracionalidade,

Ofuscando a incompleta felicidade.


Qual o futuro de nossas crianças?

Uma nação despontando sem o amanhã, 

Por quem deveria vir a proteção, 

Dia a dia marginalizados. 

Uma corja inteira de desalmados,

A favor da manipulação. 

Causando um modo frágil de torpor,

Com tamanha intromissão. 

Independente da raça ou credo,

Se existir ou não, 

Contemplado com a mesma graça. 

Exterminados sem persuasão,

O que cometemos na existência.

Qual é o crime em diligência,

Sem respeito, julgados a revelia.

A ausência da melanina,

Apoderando-se –

Tornando-nos escravos.

A presença da falta de ascensão, 

Levando-nos à destruição. 

Que cada ser humano,  

Mergulhe dentro de si,

Quem sabe há uma chance,

De continuarmos aqui.

A realidade se mostre diferente, 

Infinitamente descrente.


Boooooommmmmm!!!

De repente,  o estampido –

A explosão!

Acelerando de vez o coração!

O dia vira noite,

Não importa, o toque de recolher. 


quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Carta para a humanidade XXXI


A humanidade consiste em um grande desafio para a sua existência. 

Isso não é um jogo qualquer...

Devemos nos preparar por aquilo que ainda está por vir.

A maioria tem sede de poder movidos pela ostentação e ambição. 

Quanto mais obsessivo, mais provocam dores, sofrimento e agonia.

Infelizmente,  não estou inventando,  fantasiando ou retirando da minha mente fértil. 

Em pleno ano de dois mil e vinte e cinco, a tecnologia deveria ser uma aliada,  porém,  não foi capaz de erradicar o fantasma da fome. 

Pelo contrário,  recriam a cada dia novos martírios e holocaustos com genocídios mais aterrorizantes, onde nem mesmo as crianças e os inocentes não são poupados. 

E, sim, são usados como moeda de troca para abastecer um mercado sombrio, no qual as suas vidas são dispostas como simples produtos.

Subjugados como seres desprezíveis, enquanto, anseiam em simplesmente viver ou apenas um prato de comida. 

O homem dito como ser racional dotado de inteligência é o primeiro a matar, a violentar e abusar deixando sequelas e transtornos como consequências de seus crimes absurdos, demonstrando um enorme abismo em sua psique  que em nada condiz com a conduta de uma sociedade civilizada de acordo com a moral humana 

O fato que a nossa espécie foi disseminada na Terra como baratas assolando o Planeta devorando e destruindo a si próprio.

Era para cuidar e preservarmos, portanto,  não cuidamos nem dos nossos que dirá daqueles que estão do outro lado do Mundo. 

Há seres que nascem sem o menor senso de empatia visando o bem, o prazer e o lucro próprio. 

A evolução humana está bem distante de acontecer!

A tão sonhada luta pela tecnologia apenas prever guerras e destruição em massa.

O verdadeiro sentido da vida se perdeu...

Com tantas preciosidades que encontramos na Natureza com a sua engenharia de sobrevivência,  de nada valeu. Pois somos capazes de nenhum mínimo de reconhecimento, porque almejamos o pulo do gato. No entanto, devastando florestas inteiras criando cenários desértico.

Não estamos aptos por promover o desenvolvimento da mente humana e, sim, recriando mecanismos mesquinhos para a sobrevivermos em uma selva de pedra, onde “ eles” pensam que o dinheiro vale mais – Mero engano!

Se continuarmos a agir dessa maneira os recursos naturais perecerão e, junto com eles toda uma cadeia alimentar também se perderá. 

“O homem é o lobo do próprio homem!”

Enquanto,  mergulhamos de cabeça nesse poço sem fundo, um vazio existencial  nessa síndrome de prepotência, julgando-nos por classes e cor.

Haverá um período em que o status social  será algo sem importância.

Não haverá distinção entre a pessoa mais pobre ou a mais rica.

O que valerá sim, será  a sua força e discernimento intelectual e espiritual  para passar pelas provas de sobrevivência, decidindo pela força de resiliência e sagacidade.

Contanto, estamos vivendo em um período de guerra pelo capitalismo,  em que crimes hediondos  são financiados por aqueles que deveriam nos proteger, porém,  são os primeiros a nós aniquilar. 

Está é apenas a ponta do iceberg.

Muitas coisas terríveis ainda estão por acontecer,  para destruir a HUMANIDADE!


O tempo está se esvaindo nessa enorme e densa ampulheta. 


Se daremos ou não um reset neste retrocesso...

Só o futuro nos demonstrará. 


Como acreditar nesta humanidade?


segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Carta para Setembro de 2.025


 

Meu caro Setembro,


Sonhamos com dias melhores, 

Almejamos horas felizes,

Iluminadas como as manhãs coloridas da Primavera.


Que este pequeno ciclo de trinta dias, possa vir a nos ensinar a sermos seres humanos  melhores e, não a oprimir quem está ao nosso redor.


Então,  escrevo pautado nos últimos acontecimentos:

É de conhecimento de uma parte da população de que, não somente o Planeta Terra como todo o Universo está em uma desenfreada guerra sobrenatural,  ou seja, espiritual, onde a luz e as trevas estão travando uma batalha na qual impede o equilíbrio dessas forças. 

Porque para um existir o outro também precisa coexistir.

Mas para quem tende a optar pelas sombras, não deixará a luz predominar uma parcela do Universo,  porque nunca ficarão satisfeitos com tal decisão. 

Por esta razão, promovem um espetáculo de dor  e sofrimento onde se alimentam dessa energia negativa. 

Pode ser difícil,  entretanto,  precisamos reagir para que a luz se torne cada vez mais reativa.

Nunca foi e nunca será fácil!

Mas possuímos o poder de transmutar a sua força negativa. 


Os antônimos se convergem entre si, fundindo-se e se tornando mais fortes.

Desse modo, não podemos nos deixar levar por crenças limitantes.

Nem todo o mal é o que aparenta ser.

Há pessoas que se transvestem de bondade para persuadir os ingênuos e manipula-los.

Ao usarmos de percepção com a mente aberta, possuiremos a oportunidade de sentir o que será melhor para ambos os lados.

Infelizmente, existem aqueles que fomentam o caos  para obter a sensação do medo e do desprezo.

E nos mantermos neutros diante das circunstâncias e das crenças que à cada dia estão mais falidas, fará com que tenhamos outra visão neutralizando as demandas da maldade. 


Tenho a compreensão  de que a mudança se tornará inviável devido às distrações que há espalhadas não somente nos acontecimentos do cotidiano,  mas também pela rede e imagens que chegam sempre instantaneamente através das telas em nossas casas. 


É necessário o recolhimento para que no silêncio possamos refletir e tirarmos as verdadeiras conclusões, não precipitadas. Porém o que for melhor ao darmos a continuidade na face da Terra.

Setembro  -

Que seja de luz e harmonia,

Assim, quebrando o vínculo da violência que impera  na Terra.

Nós seres humanos e, não os desumanos, principalmente,  as crianças,  precisamos co-criar um vínculo com a sabedoria e o discernimento longe de tudo que possa vir a nos causar uma vida inteira de traumas.


Sejamos prosperidade;

Sejamos felicidade;

Sejamos abençoados;

Sejamos bonança;

Sejamos luz!


Gratidão!

Gratidão!

Gratidão!