A verdade nada é o que aparenta ser,
Mostrando-se contestável.
Em situações,
Que se transvestem de maquiagens,
Enfeitando-a de mentiras.
Agindo dissimulados,
Munidos de manipulações.
Fomentando a polarização,
Incendiando as massas.
Impondo ideias, as fakes news,
No ringue invisível.
Geram a discórdia,
Uns contra os outros.
Numa luta armada ou não,
Beirando o suprassumo da idiotice.
O psicólogico em contradição,
Perdendo a razão.
Quem foi que disse,
Que sairíamos ilesos,
Sem algum arranhão?
Corpos despedaçados,
Em meio à crescente violência.
Alimentando a energia do caos,
Sobrevivendo à deriva,
Por ai, de alguma nau.
O futuro é incerto na incongruência,
Da maldita clemência.
Lançando a mão de efeitos colossais,
Para impressionar os incrédulos.
Com suas performances teatrais,
Arrebatando montante de indivíduos.
Não importa a qualidade do raciocínio,
E sim, a quantidade de peças,
Nunca fecha esse quebra-cabeça.
Quanto menor exímios na arte do pensamento,
Será maior o divertimento.
Condicionados de um lado para o outro,
De qualquer maneira,
A submissão estampada.
De cabeças abaixadas,
Reprisando a velha ladainha.
Imensa fila indiana,
Como zumbis à passos lentos.
Chegando sempre no vil objetivo,
Enquanto, demonstram forças os algozes.
Na intensidade da escuridão,
Estão sempre mais velozes.
Qual será o ponto de ebulição,
Para entornar esse imenso caldeirão?
Desfazendo o mal feito,
Dissolvendo os relevos.
Intensificando a utopia dos sonhadores,
Revelando os delatores.
Não há como prever os próximos movimentos,
Na inércia de dias ímpares.
A efervescência do inacreditável,
Dispensando o que é real.
Na proeminência do sobrenatural,
Contradizendo a salvação.
A morte súbita,
Ou a passagem para outra vida.
Os poderosos escolhem nos deixar de mãos atadas,
Seguindo pela velha estrada.
Feito bois de piranhas,
Vagando às cegas.
Cessando à mercê do primeiro projétil,
Sem nos precavermos,
Ou realizando a auto defesa.
Na realidade,
Divididos em ilustrados arquivos.
Intitulados os dispensáveis,
Como indispensáveis somos a pequena minoria.
Tratados como gados, o alimento.
Nem sempre cai a ficha,
Mas se tomba um corpo ao chão.
Servindo como a densa iguaria,
Gerando traumas e confusões.
Apenas mais um número na estatística,
Derramando o sangue.
O sacrifício da vida,
Até quando estaremos sujeitos?
O corpo físico,
A terceira dimensão.
Onde somos cultivados,
Sem o menor interesse da ascensão.
Há quem desperte –
Tentando escapar da infelicidade.
Iluminando o âmago,
Fugindo da remota escuridão.
Não há falhas,
São jogos de interesses.
Subjugando o outro em troca de poder,
Atendendo à desejos nefastos.
Satisfazendo-se sob a vontade alheia,
Importunando com a dor,
Decorrente do sadismo.
A crescente derrocada da sensação de paz,
Na iminência mais ameaçada.
Até quando suportaremos tais demandas?
A população de bem realizando as cobranças.
Não ecoam as vozes,
Não há ressonância.
Os Estados,
Representantes de governos ocultos,
Incitando a implicância.
Com quantas vidas se constrói a comunhão?
Um mundo novo e repleto de harmonia,
No presente, as ameaças da supremacia.
A esperança se renova com o amanhecer de mais um dia,
De vencermos com galhardia.
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