Não sei onde está escrito,
Não sei onde foi dito.
Se faz parte da história,
Se são apenas sensações,
De minha memória.
Longínquo é o espaço,
Na esfera transcendental.
Volitando sobre velho compasso,
Tão desgastado de forma incidental.
Só sei que me sinto presa,
Em um lugar que não é o meu.
Em um corpo cansado...
Enfadonho que não me pertence,
Numa impressão de sufocamento.
Em que nada me conduz à realidade,
Nenhuma condição de liberdade,
Para quê tal fatalidade?
A humanidade em outro tempo obscuro,
A ascensão fascista,
Os terrenos sobrevivendo em apuros.
Nunca foi sobre nós,
E, sim, sobre “eles”.
Aqueles que detém o poder,
Jogo sujo de cartas marcadas.
Armando toda a manipulação,
Pessoas vivendo pacificamente,
Ou se matando, o próprio lobo,
Em meio à polarização.
Até a releitura mal feita nas entrelinhas,
Iminências de guerras atroz.
Entre a fria e a quente de fato,
Para que tais argumentos?
Gastar saliva em troca de nada,
Sem garantias ao corpo físico –
Na terceira dimensão.
Tornando-nos mera marionetes,
No looping do controle de massas.
De uma maneira ou de outra,
Forjando capítulos ilusórios.
Profanando histórias,
Também as trajetórias.
Daqueles que partiram, indefesos,
Lutando bravamente,
Deixando um legado.
Em dias atuais, a difamação,
Sem nenhuma cortesia,
Apenas os horrores,
Infinitas heresias.
Qual é a intenção?
O rebanho para saciar a fome,
Da volúpia, da ganância.
Exacerbados em exageros,
Tão contumaz,
Os inocentes em desesperos.
Para quê o despertar?
Quanto menor a ascensão da consciência,
Menos a valorização da essência.
É isso o que desejam, a involução,
Resquícios da cota de raciocínio.
A sociedade em total declínio,
Sem moral,
Retornando ao tempo primitivo.
Pensando em saciar a carne,
Intolerantes seres perversos.
Alimentando-se da negatividade,
Densa vibração.
Fomentando as sombras,
Aos contatados ijmpondo armadilhas.
Apresentando labirintos,
Não há problemas,
Se não existirem as trilhas.
Em todo longo caminho,
Há as suas compensações.
De revivermos momentos de alegria,
Observando a paisagem.
Embora, às vezes, sejam apenas miragens,
Não importa,
Sentir com o coração,
É o que abrirá-se-a a porta.
Independente do que aconteça,
O plano da luz prevaleça,
A pacificação.
Se este é um sonho dourado,
Sinceramente,
Na Terra não obteremos as respostas.
Ao amor incondicional,
Este sim, é primordial.
E o bem maior prevaleça,
Renovando as esperanças.
De vivermos sem o medo,
E não sentir ameaças.
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