Quem diria?
Último dia de 2.024!
Fechando mais um ciclo,
Como sempre...
Tudo do mesmo jeito,
A igual modo –
Vivenciando fragmentos de felicidade,
Ultrapassando obstáculos.
Sobrevivendo aos processos,
Alcançando os propósitos.
Ansiedade?
Mais ou menos!
Estou aprendendo a ter paciência,
E com a minha condição cardíaca –
A fazer repouso.
Respirar...
Submergir...
Emergir...
Tudo ao seu tempo.
O que ganho com isso?
PAZ -
E mais algum tempo de vida.
As turbulências fora do meu templo (corpo),
Os barulhos alheios devem e precisam ser ignorados.
Não que me ache melhor do que os outros,
Muito pelo contrário.
Estou aqui para aprender e reaprender,
Se for necessário.
Agradecendo as conquistas,
Por mais singelas que sejam.
Como boa observadora do comportamento humano,
Tenho percebido que muitas pessoas,
Estão ficando cada vez mais fúteis e volúveis;
Reagindo conforme a onda do momento.
E a minha é ficar comigo mesmo,
Não me deixando contaminar pelo caos que me rodeia.
Porque a grande maioria não age pelo ser,
E, sim, pelo ter.
Construindo conexões frágeis,
Sem nenhum respaldo do alicerce.
Posso está enganada,
Mas é a minha concepção.
Não sei ser sutil,
Amo a autenticidade –
Brotando a intensidade,
Ou me alimentar de falsas migalhas.
Sou chata,
Gosto das coisas certas e objetivas.
Mentiras e falsidades não são comigo,
Se for desse modo, prefiro a solitude –
Do que demonstrar o que não sou.
Toda felicidade –
Deve partir de dentro para fora,
E não inverso.
Tudo precisa ser sentido,
Completamente verdadeiro.
Sejamos luz!