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terça-feira, 31 de dezembro de 2024

Último dia de 2.024


Quem diria?

Último dia de 2.024!

Fechando mais um ciclo,

Como sempre...

Tudo do mesmo jeito,

A igual modo –

Vivenciando fragmentos de felicidade, 

Ultrapassando obstáculos.

Sobrevivendo aos processos,

Alcançando os propósitos.


Ansiedade?

Mais ou menos!

Estou aprendendo a ter paciência, 

E com a minha condição cardíaca –

A fazer repouso. 

Respirar...

Submergir...

Emergir...

Tudo ao seu tempo.

O que ganho com isso?

PAZ -

E mais algum tempo de vida.


As turbulências fora do meu templo (corpo),

Os barulhos alheios devem e precisam ser ignorados.

Não que me ache melhor do que os outros,

Muito pelo contrário. 

Estou aqui para aprender e reaprender,

Se for necessário.

Agradecendo as conquistas,

Por mais singelas que sejam.


Como boa observadora do comportamento humano, 

Tenho percebido que muitas pessoas, 

Estão ficando cada vez mais fúteis e volúveis;

Reagindo conforme  a onda do momento.

E a minha é ficar comigo mesmo,

Não me deixando contaminar pelo caos que me rodeia.

Porque a grande maioria não age pelo ser,

E, sim, pelo ter.

Construindo conexões frágeis, 

Sem nenhum respaldo do alicerce. 

Posso está enganada,

Mas é a minha concepção. 


Não sei ser sutil, 

Amo a autenticidade –

Brotando a intensidade,

Ou me alimentar de falsas migalhas. 

Sou chata,

Gosto das coisas certas e objetivas.

Mentiras e falsidades não são comigo, 

Se for desse modo, prefiro a solitude –

Do que demonstrar o que não sou.


Toda felicidade –

Deve partir de dentro para fora,

E não inverso. 

Tudo precisa ser sentido,

Completamente verdadeiro. 



Sejamos luz!


sábado, 28 de dezembro de 2024

Almas frágeis

 


Por mais que desejamos, 

Por mais que precisamos de respostas, 

Tudo simplesmente –

Paira sobre as nossas cabeças, 

Feito uma nuvem de fumaça  -

A poluição. 

Perdendo-se vidas jovens, 

Diante do caos.

Crianças inocentes, 

Pagando um auto preço.

Pela negligência,

Em nome de uma histeria generalizada.

A ordem da despedida, 

Completamente alterada.

Onde a vida e a morte,

Dançam lado à lado. 

Contornando os perigos, 

De mãos dadas.

Rodeando-nos a densidade, 

A falta de abrigo.


Flertamos com o mal,

A falta do bom senso,

Passando bem longe da educação. 

Empurrando para debaixo do tapete,

O respeito. 

Seres humanos sem a menor compaixão, 

Apertando o gatilho,

Quem estará na direção?

Não importa quem seja,

O sangue esvaindo pela sarjeta.

Engessando a razão, 

De quem foi a decisão?


Roupas e ruas manchadas pela cor de carmim,

Mais sangrenta e cruel – 

A retomada de território. 

A cada hora, novas vítimas, 

Quem não tem nada haver,

Paga o pato, crime vil.

Crescente números, 

Multiplicando as estatísticas. 

Sem a menor responsabilidade,

Normalizando a realidade. 

Mais um, dois, três... Vinte!


Para quê a comoção?

Está fora da moda,

O cotidiano de quem fica.

Seguindo em frente, 

Disfarçando a própria dor.

Ao final do ano,

Contabilizando a retrospectiva. 

Sentirá na pele,

A própria família. 


Para quê lamentar?

Para quê protestar?


O Governo brasileiro, 

Não pensa,

Não escuta,

Não ver.

Ouvidos de mercador –

Em sua labuta diária. 

Punindo sem piedade, 

Cidadãos descrentes. 

Seguindo a fila indiana, 

Sobrevivendo ou não. 

Em mais uma disputa,

O entrevero.

Aguardando ser o próximo, 

Na linha de fuzilamento. 

Aguardando a chance,

Abrigando-se em algum lugar.

Ao final, a comemoração, 

Como a conquista de campeonato de futebol. 


Nesta guerra desleal, 

Lados opostos. 

Matando-se à troco de nada,

Para enriquecer quem mais tem.

Batalhas sangrentas,

Para entreter a quem convém. 


No final das contas,

Poderia haver a união. 

Reuniões fraternas,

A confraternização. 

Mas vivemos às margens, 

De um país polarizado –

Pudera gentrificado,

Em perfeito estado de putrefação. 


Vidas dizimadas –

Sonhos perdidos –

Futuro contestado -

Qual a explicação?


Pessoas desamparadas,

Pelo poder paralelo armadas.

Largadas ao Deus dará,

Julgando-se maior na missão diária -

Almas frágeis em busca de salvação. 


Por onde caminhamos?

Vagamos por quais dimensões?

Em quais momentos da história,

Cometemos erros?

O ego –

A ambição  -

Fazendo parte da trajetória. 


À todo instante, 

Aniquilando-nos.

Saindo pela tangente,

O coração pulsando veemente. 


terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Ascensão da alma

 


Na vida precisamos tomar decisões,
Por mais drásticas que sejam.
Por mais que desejamos algo,
Pensando ser o melhor -
Nem sempre é o que nos convém.
As circunstâncias desfavoráveis,
Acontecem como eventos catastróficos,
Para nos tirar do eixo -
Exterminar a nossa paz,
E desse modo, contribuir para a falta de equilíbrio.

O sentimento maior,
Mostra-se devolvendo a calmaria.
Do contrário,
Simplesmente o deixe ir.
O caos vem apenas trazer uma revolução,
Transmutando completamente a nossa trajetória.
E, quando não for assim,
Pare, respire e reflitas:
Para que possas ter com discernimento.

A bússola que tanto buscamos,
Não está no exterior,
Ou em algum prédio físico.
Mas sim, em nosso interior,
Na essência, no coração.
É lá que se encontram as respostas,
Mostrando-se no instante necessário.
Vindo em nossa direção,
Ao silenciarmos a mente,
Deixando o Extraordinário agir.

Não se preocupe com os julgamentos alheios,
Quando estamos em paz conosco,
Podemos transmutar toda e qualquer maldade.
Então, façamos com que tudo valha à pena,
Diante dos desafios.
Não superando apenas os obstáculos,
Como as dores provenientes –
Da ascensão da alma.

Sejamos luz!

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Todo processo


 

Explicações -

Estas devemos a nós mesmos.


O ser humano tem a triste mania,

De querer impor os seus argumentos.

Se não há compreensão,

Imponho o silêncio.


Não é fácil,

Em um lugar conturbado,

Manter-se livre de tantas amarras -

No fim, é uma dádiva.


É uma luta constante,

Manter-se sóbrio,

Reconhecer-se desperto.

Enquanto, a maioria se decidi pela ilusão,

Caminhando para a ostentação.

No desejo de querer sempre mais,

Não medindo as consequências.


Sempre haverá o julgamento,

Por parte daqueles –

Que não fazem a menção do respeito.

Quando se nada ao contrário,

Atravessando a contramão.


Há algo extraordinário,

Ao nos dispormos olhar além das aparências.

Ativando o potencial dos chacras,

Enxergando o inimaginável.


Libertando-nos -

Curando-nos –

Daquilo que antes nos aprisionava, a maldade.


Nada é dispendioso,

Ao nos darmos ao menos uma chance,

De mergulharmos profundamente em nós.

Ativando a chave da essência,

Co-criando nova jornada -

E fecharmos o ciclo da escassez.


É tempo de prosperidade!

É tempo de bonança!

O que importa é o presente,

O que vingará para o próximo ano.

E para ser melhor,

Isso equivale do poder –

De escolhas realizadas com sabedoria.

De mantermos em alta a energia,

Na infinita positividade.

Unidos, vibrarmos em alta frequência,

Priorizando a esperança,

Galgando novos horizontes,

Banhando-nos em suas águas límpidas,

Em suas vertentes.


Em todo processo,

Há uma cota de aprendizado.

Um emaranhado de linhas,

Por entrelinhas.

Ao qual precisamos estabelecer a ordem,

Em enigmas,

Que flutuam pelos pensamentos.


Os dias, por mais caóticos,

Devem ser levados com leveza e divertimento.

E a grande magia,

Se dará, enfim.


Gratidão!

Gratidão!

Gratidão!


Sejamos luz!


sábado, 14 de dezembro de 2024

Círculo de fogo


 

O mundo gira não como um simples compasso,

Onde manipulado por mãos humanas.

Há forças ocultas que nos drenam,

Por ritos obscuros.

Em todo e qualquer ato terá a sua consequência,

Sejam elas para o bem quanto para o mal.

Se não vigiarmos sofreremos consequências devastadoras,

Não é nenhuma previsão.

Enquanto, despertos há uma razão para nos mantermos neutros: O livre arbítrio.

Livres de todo o caos, embora tenhamos a sensação de estarmos no centro de um círculo de fogo,

Sem qualquer escapatória.


Se não podemos com eles,

De algum modo dançaremos na intenção de virarmos o jogo –

Ou de espalharmos as peças no tabuleiro, afim de avançarmos e ganhar tempo.

O ser humano é uma criatura fascinante, ao igual intento, mostra-se aterrador,

Não coexistindo um ponto de intercessão.


O que nos resta?

A não sermos lutar com as armas que possuímos,

Não desejando o mal, mas muito pelo contrário,

Ressoando com o bem para que toda impureza seja removida.

Fazendo com que toda a luz penetre no ponto sombrio,

Mais longínquo, absorvendo a sinergia de toda e qualquer existência benéfica.

Para total transformação,

É necessário que haja paciência.


Portanto, por mais que os caminhos estejam repletos de pedras e obstáculos –

Somos capazes de ultrapassa-los, e em algum momento chegaremos em nossos objetivos.

Principalmente, o de reconstrução do Planeta Terra,

Tornando-o pacífico em sua existência.


Pode ser um mero sonho?

Sim! Pode até ser!

No entanto, precisamos ter esperança para transmutar toda e qualquer maldade –

Embora, haja algum sacrifício.

Aqueles que estiverem aptos a estarem à serviço da luz,

Sempre serão alvos de ataques,

E precisarão se manter atentos para não deixarem se abater, mesmo que a dor faça parte do seu cotidiano.

O modo reação deve está ativado constantemente.


A luta pode ser árdua,

Mas a qualquer instante poderá vir a recompensa.

Todo e qualquer benefício,

Por menor que seja,

Deve ser festejado.

Não tenha medo...

Acredite e confie!

Sejamos luz.

Gratidão!

Gratidão!

Gratidão!


quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Elo com o Eu Superior

 


Recomeços...
Nem sempre são fáceis.
Precisamos nos abnegar,
Abrir mão de algo que tanto desejamos.
Por mais que possam se fecharem as portas,
Para se expandirem haverão as janelas,
Descortinando um lindo céu ensolarado.

Contanto, todos nós possuímos visões diferentes,
Observando um mesmo prisma.
Cada qual o observa à sua maneira,
E com cores diferentes.
Há quem possua uma visão mais limitada,
Outros, no entanto, observarão de modo mais amplo e abrangente,
Além de sua superfície,
Penetrando completamente em seu interior.

É neste lugar especial que contém toda a essência,
O que realmente é eficaz.
O corpo físico é sólido,
O seu âmago é mutável:
Pendendo para a luz,
Refletindo a beleza.
Como também para o lado sombrio,
Espalhando a maldade.
Não há justificativa para o desequilíbrio,
Não há razão para ser.
Expondo aos outros,
Gerando o medo e sofrimento.

O elo, o encontro do Eu Superior,
Faz com que possamos reagir.
E, evitar que o mal maior aconteça,
Por mais que esteja difícil,
Por mais que esteja complicado.
Somos ( sou) mais forte do que tudo o que possa atravessar o meu caminho.

Nenhum ataque será capaz de me deter,
Tenho a certeza, não estou sozinha.
Toda a ancestralidade,
Todos os (meus) mentores,
Estão e permanecerão ao meu lado.
Mesmo com todo esse burburinho em minha mente,
Que pouco a pouco está cessando.
Estou olhando fixamente ao que realmente é preciso e eficaz,
Atravessando este processo.
A Luz em nosso interior é maior,
Do que todo e qualquer empecilho.

Sejamos Luz!


Gratidão!
Gratidão!
Gratidão!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Lado da moeda

 


Escrever –

É o mesmo que o oxigênio. 

Assim, como –

A música para o musicista,

O canto para o cantor,

A dança para o bailarino.

Desse modo por diante,

Cada um com o seu dom.


Portanto,  há momentos, 

Em que pesa a realidade. 

A mente fica densa,

O corpo perde o equilíbrio. 

Arrefece a luz,

Restando o resquício do brilho.

Que não se apaga nunca,

Na essência do artista.


O caos lá fora é inevitável, 

A violência ditando as regras -

Os sonhos em queda, suspensão,

O controle longe das mãos. 


Quem se importa com o acaso?

Quemi dá a mínima para o descaso?

Entregando-nos à omissão,

Descumprindo prazos.

De forma aleatória,

Impugnando a satisfação. 


A leveza da essência, 

Em atrito com a voracidade. 

Impactando a verdade, 

Subjugando-a –

Empurrando-a –

Para debaixo do tapete, 

Sem nenhuma menção de retaliação. 

A vida real, reproduzida fora de cartaz,

Neste momento, não apraz.


Até quando -

Seguiremos nesta dúvida desenfreada?

A virada de mesa fora de cogitação,

Na rotina dura e realista –

O Estado em combustão. 

Um país em retrocesso, 

A demanda racista em progresso. 

A visão distorcida, a limitação, 

Comportamento reproduzido.

Sem nenhuma moral,

Em quais atitudes se encaixa?

Qual é o teu lado da moeda?

O racismo, a degradação, 

A luta antirracista, a ascensão. 


Pegando os atalhos,

A base da contestação. 

Comendo pelas beiradas,

A verbalização. 

O preto,  o pobre, o favelado,

Aos poucos alcançando o ápice,

Fazendo justiça pelos os que tombaram, 

Consequentemente pelos que ainda cairão. 

Amparar as ideias e os ideais, o alicerce,

Reconstruir nova conscientização. 

Da humanidade liberta de preconceitos, 

E também do vitimismo,

Derrubando a vaidade,  o egocentrismo. 


Em algum momento, o estalar de dedos, 

Essas inconsistências,

Serão apenas lembranças. 

Os pensamentos livres,

Dançando na corda bamba.

Os dias em movimentos, 

Como deveriam ser.

Atravessando o processo, 

Desconstruindo crenças. 

Libertando-se ao reverso,

Tomando posse do livre arbítrio. 

Sem julgamentos, ou condenação, 

Maior concepção,  autossuficiência. 

Palavras,  luminescência, 

Co-criando novo espaço. 

Desvanecendo este lugar,

Respirando puro ar.

Ressoando a gratidão, 

Espelhando no âmago. 

Persuadindo o perigo,

Dentro do meu ser, abrigo. 


domingo, 1 de dezembro de 2024

Carta para Dezembro - 2.024


Dezembro –

Seja muito bem vindo!

Recebemos-vos com reverências,

Traduzindo a luminescência. 


Quem diria?

O início do último ciclo do ano,

Chegou com um piscar de olhos. 

E sem ao menos notarmos com a correria do cotidiano, 

Passamos por inúmeras lutas –

Algumas conquistas –

Na miscelânea de tristezas e alegrias.

Por quê não de sustos?


Nada mais é despretensioso,

Do que acordar para as revelações diárias, 

Onde tudo pode acontecer. 

Por mais que sejamos luz, 

As surpresas nem sempre poderão ser benéficas.

Por isso,  precisamos manter a mente em equilíbrio,

Para que o nosso corpo físico funcione perfeitamente sem entrar em colapso.


Assim, como o Planeta Terra é feito de Luz e sombras:

Dia e noite.

Também existe essa dualidade no ser humano.

Essas energias distintas têm a necessidade de existir:

Harmonia e equilíbrio entre ambas. 

Embora,  nem todos possuem essa consciência, 

Causando um contraste muito grande.


Infelizmente,  forças ocultas tomam de assalto,

Gerando o caos e perturbando o sono dos inocentes. 

Quando ao menos percebermos, 

O repouso tranquilo é interrompido,

Sem nos darmos a chance de nos proteger.


Que  em algum momento, 

A transmutação seja realizada. 

Então,  separamos o joio do trigo, 

Excluindo aquilo que nos atrapalha de estarmos em paz conosco. 


Dezembro:

Seja brilhante –

Seja iluminado –

Como uma noite mágica de Natal,

Irradiando todos os dias,

Reverberando para a eternidade. 


A humanidade  -

Esta que nos causa orgulho,

E ao mesmo tempo preocupação. 


Merecemos dias melhores!


Que Dezembro  -

Seja portador de boas notícias;

Seja repleto de maturidade e discernimento;

Que as pessoas possam se tornar mais benevolentes;

Seja a realização de sonhos,

Emoldurados pela alegria. 


Que Dezembro  -

Possa nos ensinar o verdadeiro valor da empatia, 

Transcender na alquimia,

E espalharmos as luzes de Natal –

Não somente no espaço físico, 

Como também em nossos corações. 


Que Dezembro –

Possa ressignificar o sentido da esperança, 

Iluminando-nos com gestos de afeto e caridade. 


Dezembro  -

Seja magnífico!

Seja extraordinário!

Seja de luz!


Porque quando estamos bem,

Só desejamos ver a felicidade  -

Fazendo parte da realidade. 


Sejamos luz!